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Colonialismo E Imperialismo

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Por:   •  28/2/2015  •  1.365 Palavras (6 Páginas)  •  920 Visualizações

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ATIVIDADE – PORTFOLIO

1) Quais eram as características e condições do novo colonialismo e/ou imperialismo que a Europa impôs para o mundo nos séculos 19 e 20? Quais as principais diferenças em relação ao colonialismo do século 15 e 16?

A superioridade da Europa ainda era muito grande nos final do século XIX e início do século XX, pois a economia mundial ainda era dominada por ela. Dentre as grandes potências com máximo poder econômico podemos citar a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha, que, devido à sua industrialização e à posse de importantes domínios coloniais, obtinham uma superioridade sem limites, sendo que quase a metade da produção industrial do mundo vinha da Europa. O dinheiro era investido na construção de infra-estrutura, tais como vias férreas, pontes, canais, e ainda, na criação de empreendimentos agrícolas e de extração de ouro e metais preciosos, tanto na Europa como nos demais continentes, e em sua maioria era assim que acontecia.

O comércio era feito através de trocas por navios mercantes europeus, o que confirmava o grande desenvolvimento das atividades comerciais na Europa, que ainda importava matérias-primas (algodão, borracha, metais, etc.) e exportava produtos industriais (especialmente máquinas e tecidos) para quase todas as partes do mundo. Desta forma, quem mais foi beneficiada foi à burguesia, ocasionando assim uma imensa desigualdade social. A desigualdade social, combinada com a explosão demográfica que diferenciou a Europa neste período, levou a população mais carente a emigrar para outros continentes em busca de melhores condições de vida. Na verdade o que aconteceu no início do século XX foi um dos maiores casos de emigração da história. Assim, devido ao grande emprego de mão de obra européia emigrada para este país, aconteceu um dos maiores processos de produção da história.

A diferença era que em contrapartida dos séculos XIX e XX, a Europa viveu um momento de crise (século XV e XVI), todo o ouro foi levado para o Oriente para pagar as mercadorias que foram compradas pelos europeus, à Itália, por sua vez controlava o comércio do mediterrâneo, isso, aliada a outras circunstâncias levaram ao colonialismo. Enfim, quando cada país conseguiu se agregar partiu pelo mar em busca de solução. O que mais queriam achar na América eram o ouro e a prata, queriam também, tirar proveito das riquezas das colônias porque nascia nesse período um grande acúmulo de capitais. Sendo assim, cada país viajou tentando conseguir essa finalidade.

2) Como os Estados Liberais do século 19 e 20 justificavam sua dominação sobre os povos da África e Ásia? Quais teorias geopolíticas defendiam este tipo de dominação?

O neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da segunda revolução industrial, tinha por base uma nova divisão econômica e política do mundo pelas potências capitalistas em ascensão. Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial.

Na busca de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África e Ásia, dominando e explorando estes povos, conquistando praticamente todo o continente africano. Os territórios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos, nada diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo, enquanto o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas completo, ou seja, militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as indústrias da Europa.

As imposições sociais somadas à violência militar e a exploração do trabalho, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação e na maioria dos casos, de destribalização. O que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. O ponto alto da dominação neocolonialista, foi quando países europeus dividiram entre si o território africano e asiático, e seus povos desrespeitados, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos, ideologicamente, o neocolonialismo foi justificado por uma teoria racista, que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade.

Essas características, que compõem o quadro de exploração afro-asiático, refletiam a nova ordem da economia a partir do século XIX, quando a burguesia tornou-se hegemônica em alguns países. Essa classe proprietária possuía o poder econômico, passou a servir de modelo social e, por último, conquistou o poder político. A hegemonia burguesa e a rápida industrialização deram origem aos grandes conglomerados empresariais e ao capitalismo monopolista, que passou a buscar mercados monopolizados.

Neste contexto, pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias

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