Conflitos No Oriente Médio
Artigo: Conflitos No Oriente Médio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SarahNaas • 2/9/2014 • 2.400 Palavras (10 Páginas) • 531 Visualizações
RESUMO
O Oriente Médio permanece uma das áreas mais instáveis do mundo, devido uma série de motivos que vão desde a contestação das fronteiras traçadas pelo colonialismo franco-britânico, a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais.
SUMÁRIO
• Introdução
• O conflito árabe-israelense
• Divergências entre israelenses e palestinos
• A Atual Intifada
• Guerra no Iraque
• Divisão étnica e religiosa
• A questão do Povo Curdo
• Conclusão
INTRODUÇÃO
A região que compreende o Oriente Médio está localizada na porção oeste do continente asiático, conhecida como Ásia ocidental. Possui extensão territorial de mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, com população estimada de 260 milhões de habitantes. É composta por 15 países: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia.
Esta região é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial.
No Oriente Médio, aproximadamente 238 milhões de pessoas (cerca de 92% da população) são muçulmanas. A maioria pertence às seitas sunita e xiita (sugeridas logo após a morte do profeta Maomé, em 632 d.C.). Há grupos menores de mulçumanos, como os drusos e os alauitas.
A região abriga ainda cerca de 13 milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a copta ou a maronita, que estão entre as mais antigas do cristianismo. Além disso, também vivem no Oriente Médio cerca de 6 milhões de judeus, quase todos em Israel. A migração desses deu-se em ondas, originárias primeiro da Europa e, depois, de todo o mundo. Por isso, no Estado judeu encontram-se inúmeros grupos étnicos cujas culturas, tradições, orientações políticas e práticas religiosas variam muito e são livremente expressas.
Tais povos vivem em constantes conflitos, tanto por terem culturas distintas, por disputas geopolíticas e de recursos naturais. Como explicadas abaixo:
O conflito árabe-israelense
Em 14 de maio de 1948, uma resolução das Nações Unidas divide o território da então Palestina entre árabes e judeus. No entanto apenas o Estado de Israel é efetivamente criado, já em meio a uma guerra com os vizinhos árabes. A guerra de 1948-49 é a primeira de muitas que Israel viria a enfrentar.
Esta primeira guerra cria um dos mais complicados problemas para a paz na região: um imenso número de refugiados palestinos. Já na época eles eram mais de 700 mil. Os palestinos, árabes que viviam na região antes da criação do Estado de Israel, ficam sem nação. Muitos fogem para o Líbano, para Gaza ou para Jordânia.
Em 1967, Israel toma a Cisjordânia (controlada pela Jordânia), incluindo parte leste da cidade de Jerusalém, as Colinas de Golan (que pertenciam a Síria), a Faixa de Gaza (Egito) e o deserto do Sinai (Egito). A guerra de 1967 que dura apenas seis dias, origina uma nova leva de refugiados palestinos que viviam nas áreas invadidas e ocupadas.
Em 1973 estoura a Guerra do Yom Kipur. Na principal festa religiosa judaica (Dia do Perdão), Israel é atacado pelos exércitos egípcio e sírio, mas consegue manter as fronteiras estabelecidas durante a Guerra dos Seis Dias.
Através de um acordo, assinado em 1979 com o Egito, Israel devolve a Península do Sinai. Em 1982 Israel ocupa o sul do Líbano, retirando-se de lá apenas no ano 2000.
Os atentados suicidas se intensificam em 2002, e Israel amplia as invasões das áreas autônomas, sitiando Arafat e destruindo boa parte da infra-estrutura palestina. Os israelenses reocupam as grandes cidades autônomas e impõem o toque de recolher. Acusado por EUA e Israel de conivência com o terrorismo e de manter um governo corrupto, Arafat promove reformas em seu ministério em junho e anuncia eleições presidenciais para janeiro. Em dezembro, a ANP adia o pleito para depois da retirada das tropas de Israel.
Divergências entre Israelenses e Palestinos
Jerusalém: Israel conquistou Jerusalém Oriental e a Cisjordânia na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Tradicionalmente afirma que Jerusalém é a sua capital eterna e indivisível. Os palestinos reivindicam a parte leste da cidade como capital de seu futuro Estado.
Os assentamentos: Mais de 170 mil judeus vivem em assentamentos nos territórios ocupados por Israel, que quer mantê-los sob soberania israelense. Os palestinos querem o fim dos assentamentos.
Água: Israel reivindica controle total dos recursos hídricos, incluindo os lençóis subterrâneos na Cisjordânia, cuja administração é reivindicada pelos pelos palestinos.
Refugiados Palestinos: Há mais de 3,5 milhões de refugiados palestinos em países da região. Israel rechaça a idéia de permitir a volta de todos eles a seu território.
A Atual Intifada
No dia 26 de setembro de 2000, o líder do partido Likud (direita), Ariel Sharon, fez uma visita à Esplanada das Mesquitas, ou Monte Templo para os judeus, local sagrado para os dois povos. A presença de Sharon provocou protestos dos palestinos, que viram a visita como uma provocação.
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