OS CONFLITOS POLÍTICOS DO ORIENTE
Por: rogerlebourlegat • 20/2/2016 • Exam • 432 Palavras (2 Páginas) • 349 Visualizações
RESPOSTA: Os conflitos políticos do Oriente, também chamados de Primavera Árabe, se caracterizam por manifestações populares contra regimes totalitários. Esse tipo de revolta é recorrente na História. Citemos, por exemplo, a Revolução Francesa em 1789, que inspirada nas ideias de Montesquieu e Rousseau, levou o povo, cansado dos abusos dos déspotas, a tomar o poder como jamais havia ocorrido anteriormente, acarretando, entre outros fatos importantes, a instituição do Sufrágio Universal, pela primeira vez na História, em 1791. Por outro lado, vimos Maquiavel e Hobbes erigirem o absolutismo como a única maneira de trazer estabilidade política à Itália e à Inglaterra da época. Dois mil anos antes, na Grécia Antiga, Aristóteles enaltecia a Democracia que significava para o povo “ser governado e governar a vez”.
Primeiramente, quando se estuda o contexto histórico de cada país, de cada época, percebe-se que não existe um modelo ideal, cada realidade exige uma resposta diversa, contingente. Isto posto, ainda que se afirme que a Democracia Representativa é preferível ao modelo absolutista, deve-se, hoje, refletir qual o futuro dessa Democracia. A falta de ética, de primazia do interesse público e a não representatividade das minorias evidenciam a necessidade de reformulação desses modelos que não são mais capazes de responder aos anseios de toda a população. Certamente a tecnologia, a Internet e as redes sociais estarão no centro dessas mudanças.
RESPOSTA: Estado forte, soberano contra o estado de natureza, que se instaura pela união civil são premissas associadas ao filósofo e matemático inglês Thomas Hobbes (1588-1679). Essa união civil, proposta por Hobbes, se fundamenta na ideia de que os indivíduos devem, por um lado, renunciar ao seu direito natural, onde são livres de fazer tudo o que quiserem (inclusive destruir sua própria vida), e por outro lado, reconhecer a expressão da sua própria vontade nas ações e decisões de uma só pessoa (o soberano). Quando os homens, no estado de natureza, gozam de liberdade total, acabam entrando num estado que Hobbes chamou de “guerra de todos contra todos”, e somente essa união civil é capaz de substituir o medo pela segurança. Hobbes cria a imagem de um corpo, que seria a união de todas as vontades incorporadas na vontade do soberano, legitimando assim o seu poder. Os indivíduos aceitam a vontade do soberano que lhes impõe limites para que a paz seja mantida, porem, a única pessoa que permanece fora desse contrato é o soberano, que goza de liberdade incondicional. Hobbes, então, busca na religião o ponto de equilíbrio do seu sistema: “o soberano tem um compromisso com Deus e a justeza de suas ações derivam de um temor a Deus”.
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