Conservação Das Massas
Artigo: Conservação Das Massas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: godofwar • 27/10/2013 • 897 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
Leis de Conservação I
Publicado em 06/10/2012 por kelker
Lavoisier afirmou que “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”, em referência à Lei da Conservação da Massa (ou Lei de Lavoisier*). Por outras palavras, colocando uma certa massa sobre uma balança, o seu peso será invariável independentemente do que se fizer com a massa, nomeadamente reacções químicas (assumindo que as condições gravíticas não variam, e a balança não varia a sua inércia, ou seja, em condições tais que a medição do peso não varie, claro).
Antoine Lavoisier, o pai da química moderna.
Como suponho que saibam, Lavoisier estava errado, porque, segundo Einstein, massa e energia são a mesma coisa e é possível transformar uma na outra, podendo haver perdas de massa na transformação (basta notar que se a massa sofrer uma transformação tal que a leve a emitir luz, estar-se-á a perder massa, pois a luz – fotões – não tem massa, mas tem energia).
Chegamos assim à primeira Lei de Conservação que quero apresentar neste artigo e que creio que é a mais conhecida de toda a gente: Lei da Conservação da Energia, também conhecida como a Primeira Lei da Termodinâmica.
A questão mais vezes levantada sobre esta Lei é a seguinte: “como se pode falar de conservação de energia, se só se conhecem máquinas que dissipam energia?” A resposta é simples: a conservação da energia dá-se considerando a soma da energia usada para a máquina trabalhar, com a energia que esta dissipou. Por outras palavras, se uma máquina consome X de energia, mas só converte Y dessa energia em “trabalho útil”, então pode-se deduzir que dissipa Z=X-Y (em calor, barulho, etc.).
Sempre que se pensou que se tinha encontrado uma excepção à lei, tal simplesmente se deveu ao facto de não se estar a considerar todo o sistema, isto porque a lei aplica-se a sistemas isolados. O melhor exemplo que temos de um sistema isolado é o próprio universo, visto que este contém “tudo”.
A segunda lei de conservação que quero aqui referir é a Lei da Conservação do Momento Linear. O momento linear é uma grandeza física que traduz o produto da massa com a velocidade de um corpo – esta grandeza é invariante no tempo, (novamente para sistemas isolados, claro). Trata-se de uma consequência da terceira Lei de Newton, a lei da acção-reacção. Esta lei diz-nos que quando se aplica uma força sobre qualquer coisa, essa qualquer coisa reage com igual força. Por exemplo, quando estamos sentados numa cadeira (sem ter os pés apoiados no chão, para simplificar), aplicamos uma força igual ao nosso peso sobre a cadeira, a qual reage com igual força, para nos suster sobre ela. Por sua vez a cadeira aplica uma força igual ao seu peso mais a do nosso corpo sobre o chão, que aplica igual força sobre a cadeira (caso contrário esta “furava” o chão).
(Na verdade, é mais correcto afirmar que a terceira Lei de Newton é que é uma consequência da Lei da Conservação do Momento Linear. A relação entre as duas leis é fácil de obter matematicamente, pois a força “total” (no sistema) é igual à derivada do momento linear em ordem ao tempo. Assim, como a força de acção é igual à força de reacção, o somatório das forças é nula, logo a derivada do momento linear é nulo, o que implica
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