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DESIGUALDADES SOCIAIS NO NORTE

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Por:   •  28/10/2013  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  763 Visualizações

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DESIGUALDADES SOCIAIS NO NORTE

Conceito de Desigualdade Social

Uma desigualdade social está associada a um grau desigual de acesso a bens, serviços ou oportunidades, cuja raiz explicativa se encontre nos próprios mecanismos da sociedade; quando numa determinada sociedade, alguns grupos sociais se encontram em situações que se julgam mais vantajosas que outras.

Existem diversos tipos de desigualdade, e a mais conhecida, é a desigualdade econômica, chamada amplamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda.

O índice Gini é maneira de medir a desigualdade de renda, e segundo esta, quanto mais próximo de 1 o país se encontra na escala, maior a desigualdade.

Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular; os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução; os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado.

É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.

O crescimento econômico de um país não é solução para a pobreza e desigualdade social.

Enquanto os trabalhadores qualificados recebem salários cada vez mais altos, os trabalhadores sem qualificação são obrigados a entrar no mercado informal, sem remuneração e sem direitos sociais.

Como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.

O relatório social europeu aponta Portugal como o país mais desigual da Europa.

Desigualdade Social nos Estados Unidos

Os Estados Unidos, era antigamente considerado a terra das oportunidades, porém o abismo entre os ricos e o restante da sociedade tem aumentado cada vez mais. Antes um símbolo do atraso do Terceiro Mundo, a desigualdade chegou aos países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos, onde a distância entre as camadas mais ricas e as mais pobres da população só aumenta. O processo se agravou com a atual crise econômica, mas uma pesquisa mostra que a desigualdade social americana tem se acentuado desde o final da década de 1970. De acordo com levantamento do Congresso americano, a renda das famílias 1% mais ricas cresceu impressionantes 300% de 1979 a 2009, enquanto a da classe média avançou apenas 40%.

O aumento da desigualdade nos EUA decorre da evolução tecnológica, da globalização, da competição com outros países (que mantêm os salários baixos), e, o fator mais importante, da economia política. O Imposto de Renda sobre o trabalho ainda é progressivo no país, mas o tratamento preferencial a bens de capital tem beneficiado os mais ricos.

O maior vilão, segundo o conselheiro da Casa Branca e ganhador do Nobel de Economia, Alan Krueger (e os manifestantes do movimento Ocupe Wall Street), é o setor financeiro. “É claro que a proliferação de altos salários recebidos no setor financeiro contribuiu para o aumento da desigualdade”, disse numa palestra em janeiro. “A proporção de pessoas no topo oriundas de bancos e da indústria imobiliária quase dobrou de 1979 a 2005. E, naquele ano, esses executivos fizeram um quarto da renda do 0,1% mais ricos.”

As famílias negras e hispânicas de rendimento médio viram ‘pouca ou nenhuma melhoria na sua situação econômica’ nos últimos cinco anos, e o crescente fosso racial entre ricos e pobres põe em perigo a imagem dos EUA como terra das oportunidades econômicas.

Características da Desigualdade Social

De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) informou que as desigualdades sociais nos países desenvolvidos aumentaram nos últimos tempos. O número de pobres também cresceu entre 2010 e 2011 em 14 das 26 economias desenvolvidas analisadas, incluindo EUA, França, Espanha e Dinamarca. Além disso, nos mesmos países, houve forte aumento do desemprego de longa duração e a deterioração das condições de trabalho.

Desigualdade Social na concepção de Rousseau - Jean-Jacques Rousseau divide a desigualdade social em sua obra, o “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” em dois tipos: a física ou natural, que é estabelecida por fatores como força física, idade, condições de saúde e até mesmo a qualidade de espírito do indivíduo; e a desigualdade moral e política, uma espécie de senso comum entre a sociedade, uma convenção autorizada e consentida pela maioria das pessoas.

Desigualdade Social na concepção de Karl Marx – Para ele, a desigualdade social era um fenômeno causado pela divisão de classes. Por haverem, nessas divisões, classes dominantes, estas se utilizam da miséria gerada pela desigualdade social como instrumento de manter o domínio sobre as classes dominadas, numa espécie de ciclo.

Fórum Econômico Mundial.

Fórum Econômico Mundial (FEM) é uma organização sem fins lucrativos, é mais conhecido por suas reuniões anuais em Davos- Suíça nas quais reúne os principais líderes empresariais e políticos, assim como intelectuais e jornalistas selecionados para discutir as questões mais urgentes enfrentadas mundialmente, incluindo saúde e meio-ambiente.

O Fórum Econômico Mundial foi fundado em 1971 por Klaus M. Schwab, um professor de administração na Suíça. A reunião é realizada em um resort nos Alpes Suíços e reúne CEOs das 1000 empresas-membro do Fórum, assim como políticos selecionados, representantes acadêmicos, ONGs, líderes religiosos e a mídia...A participação na Reunião Anual se dá apenas por meio de convite. Aproximadamente 2.200 participantes se reúnem para um evento de cinco dias e participam de cerca das 220 seções do programa oficial. As discussões focam questões essenciais de preocupação global (como conflitos internacionais, pobreza, e problemas ambientais) e as possíveis

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