DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
Dissertações: DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aparecilio • 6/11/2014 • 2.534 Palavras (11 Páginas) • 308 Visualizações
DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
2. MEIO AMBIENTE 2
3. IMPACTOS AMBIENTAIS 2
4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS AMBIENTAIS 2
5. AGROTÓXICOS 2
6. CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS 2
7. DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS 2
8. TIPOS DE EMBALAGENS 2
9. FORMAS DE DESTINAÇÃO FINAL 2
10. CONCLUSÃO 2
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa analisar sobre a correta destinação dos resíduos do uso de agrotóxicos pelos produtores rurais, seu impacto no meio ambiente e a forma correta como deve ser feito o para a realização do descarte desses materiais após o uso.
O uso de substâncias químicas para o controle de pragas e doenças na agricultura remonta aos primórdios da civilização. Registros de três mil anos atrás apontam o uso de enxofre no combate de pragas e doenças da produção agrícola. No século XVI os chineses usavam o arsênico como inseticida, e no século XVII já se usava a nicotina, extraída das folhas de tabaco, com essa finalidade. Também são dessa época os primeiros registros de uso de mercúrio e sulfato de cobre como fungicidas (SILVA & FAY, 2004, página?).
No Brasil essa intensificação ganhou expressão na década de 1970, provocando grandes transformações na produção agrícola. A política de estímulo do crédito rural, associada às novas tecnologias, impulsionou várias culturas, principalmente aquelas destinadas à exportação. Pacotes tecnológicos ligados a financiamento bancário estavam vinculados à aquisição de equipamentos e de insumos. E entre esses insumos estavam os agrotóxicos, recomendados para o controle de pragas e doenças, como forma de ampliar o potencial produtivo das lavouras (RUEGG et al., 1991, página?).
Com o constante crescimento da produção agrícola cresce o uso de agrotóxicos para garantir maior produtividade e qualidade dos alimentos, crescendo assim as conseqüências da utilização indevida e inadequada desses produtos, causando enormes impactos para a humanidade e o meio ambiente, devido à falta de informação ou até mesmo falta de conscientização por parte da sociedade.
A questão da destinação das embalagens de agrotóxicos passou a ter um tratamento mais adequado a partir da promulgação da Lei Federal 9.974/2000, regulamentada pelo Decreto 4.074/2002, que define regras para recolhimento, transporte e destinação final dessas embalagens vazias.
As embalagens vazias dos agrotóxicos devem ter uma destinação final correta a fim de diminuir o risco para a saúde das pessoas e de contaminação do meio ambiente. Essa destinação final das embalagens é disciplinada pela legislação federal, que determina as responsabilidades para o agricultor, o revendedor e para o fabricante. O não cumprimento destas responsabilidades poderá implicar em penalidades previstas na legislação específica e na lei de crimes ambientais (Lei 9.605 de 13/02/98), como multas e até pena de reclusão.
A destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos é um procedimento complexo que requer a participação efetiva de todos os agentes envolvidos na fabricação, comercialização, utilização, licenciamento, fiscalização e monitoramento das atividades relacionadas com o manuseio, transporte, armazenamento e processamento dessas embalagens (CANTOS et al., 2008, página?).
(Falta uma conexão entre as citações, deixando o seu texto mais coeso)
O principal, e mais importante, entre os motivos para darmos a destinação final correta para as embalagens vazias dos agrotóxicos é diminuir o risco para a saúde das pessoas e de contaminação do meio ambiente (ANDEF, 2010, página?).
Por fim, embora o uso dos agrotóxicos seja altamente impactante ao meio ambiente, tais insumos são importantes para que a agricultura possa assegurar uma maior produtividade e qualidade dos alimentos. Por outro lado, a sua aplicação é somente o início do problema que passa a ser as embalagens vazias dos produtos.
2. MEIO AMBIENTE
Diante das diferentes opiniões de ambientalistas ferrenhos e capitalistas selvagens, cada qual defendendo suas causas, o meio ambiente vem sendo degradado ano após ano e pouco se faz para mudar esta situação. Enquanto os ambientalistas pretendem manter o meio ambiente intocado, há quem seja tão capitalista e pense somente em benefícios que podem ser adquiridos, não se importando com a poluição, desmatamento e degradação do mesmo.
Existe uma grande diferença em abrir um espaço para plantar e derrubar enormes áreas de floresta para implantar agroindústrias ou grandes plantações agrícolas visando apenas o aumento da economia e de lucros. Acreditando que o meio ambiente sempre se adapta a um fator modificado ou destruído, que irá se recuperar e resistir a qualquer abuso, o que na verdade não acontece, somente passa para outro ciclo, outro equilíbrio.
O homem deve conscientizar-se de que ele é formado e vive do meio ambiente e de que ele, mesmo seguramente entrincheirado em cidades, somente é parte do meio ambiente. Ele pode usá-lo para viver, mas tem de cuidar dele. (Primavesi 1997 p. 43)
São grandes os desafios da agricultura em produzir alimentos para a população que constantemente vem crescendo. E muitos investimentos, procedimentos e tecnologias são utilizados trazendo conseqüências drásticas ao meio ambiente e a saúde humana. As pessoas devem usar dos meios necessários da maneira mais correta garantindo assim a preservação do meio ambiente e da saúde humana.
3. IMPACTOS AMBIENTAIS
O ser humano há muitos anos vêem retirando do meio ambiente benefício para o seu próprio conforto, sem preocupar-se com os danos causados.
Com o crescimento da população ocorre a necessidade do aumento da produção de bens de consumo, consumo excessivo de energia e materiais, construções de grandes indústrias, e estas alterações causadas ao meio ambiente retratam importantes impactos ambientais.
Segundo o autor Branco (2000,
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