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DOMÍNIO DA CAATINGA: CARACTERIZAÇÃO E ESPÉCIES NATIVAS

Por:   •  24/4/2017  •  Artigo  •  2.444 Palavras (10 Páginas)  •  371 Visualizações

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DOMÍNIO DA CAATINGA: CARACTERIZAÇÃO E ESPÉCIES NATIVAS

Cícero Sivaldo Pereira da Silva

Graduando em Geografia-CFP/UFCG

Sivaldopereira10@hotmail.com

Francisco Dantas da Silva

Graduando em Geografia-CFP/UFCG

Franciscodantas750@hotmail.com

Rodolfo Noberto de Macedo

Graduando em Geografia-CFP/UFCG.

rodolfonoberto49@gmail.com

RESUMO

O presente trabalho traz uma abordagem sobre as principais características do Bioma Nordestino Brasileiro conhecido como Caatinga, onde procuraremos destacar os principais elementos morfoclimático como clima, vegetação, relevo, tipos de solo, hidrografia e tantos outros que perpassam essa abordagem geográfica. Outra abordagem apresentado no trabalho é a predominância de espécies nativas com caracterizações singulares. Inicialmente se pretende apresentar os domínios morfoclimático e suas características, e seu potencial paisagístico. Em segundo momento procuraremos retratar, uma espécie nativa da Caatinga, há uma retratação especifica acerca do Mandacaru que por sua vez, representa a região Nordeste e sua predominância na Caatinga. E por fim procuramos retratar como é importante a preservação do principal Bioma Nordestino. Com isso, para a realização da presente pesquisa foram necessários um levantamento bibliográfico e pesquisas em sítios eletrônicos na internet que ajudaram a temática em estudo e enriqueceu o devido trabalho.

Palavras-chave: Domínios morfológicos, Caatinga, mandacaru, Nordeste Brasileiro.

INTRODUÇÃO

O Brasil pelo fato da sua grande extensão territorial é conhecido mundialmente por seus diferentes tipos de Biomas, o que acarreta diferentes tipos de plantas e seres vivos, ambas com suas características típicas de cada região. O devido trabalho tem como objetivo geral, analisar o bioma caatinga a partir de suas características, e analisar uma espécie nativa na qual abordamos o Cereus jamacaru conhecido popularmente como Mandacaru. O trabalho também aponta para o objetivo específico, considerando particularmente o mandacaru com uma das grandes plantas nativas do bioma para objetivo de estudo. Tendo assim, a possibilidade de conhecer e analisar a espécie em estudo e suas respectivas características.

Frisar na degradação desse bioma é um fator muito importante para entender como o mesmo funciona, a pesar da escassez de chuva, e de um aspecto semiárido, o bioma da Caatinga é muito rico em espécies da fauna e da flora, algumas exclusivas e que só existem no Brasil.

Assim, nossa pesquisa se justifica com a necessidade de refletimos acerca dos conhecimentos físicos da Geografia a partir de análises de um bioma presente na região Nordeste.

2. CARACTERÍSTICAS MORFOCLIMÁTICO DA CAATINGA

Na perspectiva de refletir sobre a interação entre os elementos da natureza que garantem a manutenção da vida, precisa-se observar a caracterização de ecossistemas nessa contemplação de formas de vida.

Os ecossistemas, segundo Odum (1983) é qualquer unidade natural com componentes vivos (biótica) e os componentes (abiótico) reunidos em um biótopo. Esses componentes funcionam em conjunto, promovendo a dinâmica de fluxo de energia e matéria entre si e entre os demais elementos do ambiente. Um ecossistema é definido presente nesse domínio quando apresenta quatro componentes principais os fatores abióticos, os seres autotróficos e os seres heterotróficos, e os decompositores (ODUM,1983).

Assim, tem-se que a Caatinga faz parte desse aglomerado de ecossistema, no entanto traz consigo particularidades e espécies que resultam de uma interação de fatores. Quando partimos das perspectivas de conhecer a Caatinga e suas caracterizações, se faz necessário conhecer alguns fatores fisiográficos que estão presente no seu domínio morfoclimático.

Na perspectiva de pensar um pouco mais, Ab’Sáber (2003, p.83) aborda em suas reflexões sobre domínios morfológicos, algumas caracterizações acerca da caatinga e nos diz que:

O domínio das caatingas brasileiras é um dos três espaços semiáridos da amarica do sul. Fato que o caracteriza como um dos domínios de natureza e excepcionalidade marcante no contexto climático e hidrológico de um continente dotado de grandes e continuas extensões de terras úmidas.

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, é o principal ecossistema/bioma da região nordeste, cobrindo a maior parte dos estados nordestinos Brasileiros. Com uma área aproximada de 82 milhões de hectares, ocupa 11% do País. O nome Caatinga significa “mata branca” em tupi-guarani, fazendo uma referência à vegetação desse bioma no período de seca, que perde suas folhas e fica com aspecto esbranquiçado. Assim, a caatinga aborda nove estados da região mencionada anteriormente.

Para melhor compreensão Alves (2007, apud CAVALCANTE, 2010).

O bioma da Caatinga estende pela totalidade do estado Ceará (100%) e mais da metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), Além de pequenas porções de Minas (2%) e do Maranhão (1%).

Imagem 01: Bioma Da Caatinga

Fonte: Imagens Google

Uma das características marcante da caatinga são os diferentes tipos relevos que apresenta a existência de dois antigos e extensos planaltos, o da Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chapadas, como a Diamantina, onde se localiza o ponto mais elevado da região, o Pico do Barbado na Bahia, e a do Araripe, nas divisas entre os Estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e Paraíba. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão.

Para compreendermos melhor as diferentes formações e a importância do solo que compõem o Nordeste, a EMBRAPA (2014) afirma que:

A região Nordeste do Brasil, em razão da diversidade de climas, formações vegetais, tipos de rochas e conformações do relevo, apresenta uma grande diversidade de ambientes e, consequentemente, de solos. Esses solos apresentam feições morfológicas,

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