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Desdobramentos da Geopolítica no Continente Americano Geografia Política e Geopolítica

Por:   •  7/11/2018  •  Abstract  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  764 Visualizações

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Fichamento 2[pic 2]

Bruno Lucas Gonçalves

Geografia – Noturno

Presidente Prudente

2016

COSTA, Wanderley Messias da. Desdobramentos da Geopolítica no Continente Americano, cap. 4 in: Geografia política e geopolítica: Discursos sobre o território e o poder. São Paulo: Hucitec: Ed. da USP, 1992.

Neste primeiro capítulo o autor examina o desdobramento da geopolítica de N. Spykman (Estados Unidos) e a geopolítica brasileira.

        Os geógrafos estavam no período da Segunda Guerra Mundial engajados como retaguarda civil na produção de estratégias e conhecimentos geopolíticos nos EUA com objetivo inicial de assegurar a “paz, a democracia e a convivência pacífica e solidária entre as nações”, conhecimento este em oposição a tudo aquilo que fora desenvolvido na Alemanha fascista.

Em 1942 quando os EUA resolve entrar na guerra as suas vantagens relativas a sua posição estratégica singular  (ilha-continente equidistantes dos extremos da Eurásia) a uma pujança industrial que se transformara rapidamente em poder militar terrestre, naval e aéreo garantiram sua hegemonia de poder.

Spykman, autor de destaque da geopolítica norte-americana, endossa o discurso intervencionista das políticas exteriores de seu Estado. Ele acredita também que a maior garantia de paz é o “equilíbrio de poder” e não tratados, resoluções, convenções etc., como se previsse o futuro cenário da guerra fria. Dá grande importância a guerra psicológica, com o Estado por meio da propaganda, realizar a coesão interna. Ele defendia também uma integração econômica e bélica pan-americana, claramente com as repúblicas ao sul como servas dos estadunidenses. Essa integração fora planejada também como estratégia de combate contra os Alemães.

Spykman também defendia acordos bilaterais com o Brasil para a defesa do Atlântico contra o avanço Alemanha, criado assim uma zona de contenção, defendiam também alianças com Argentina e Chile para defender o pacífico contra os Japoneses.

O desdobramento da Geografia Política no Brasil não teve tanto impacto e relevância, aconteceu de forma diferenciada. Segundo COSTA (2013, p. 179):

Na verdade, ao contrário do que ocorrera em países do hemisfério Norte, a geopolítica brasileira não é um produto da clássica adaptação da geografia política (teórica e sistemática) à forma aplicada que teve nos períodos de guerra, por exemplo.

Enquanto a geopolítica, o meio acadêmico da Geografia, assi como na Alemanha quis manter distancia desse tipo de ideologia, já que tanto No Brasil, Argentina e Chile teve avanço na geopolítica provinda de meios militares, e em todos esses casos citados por governos militares ditatoriais.

A produção geopolítica dos militares tinha raízes ratzelianas e bate na tecla da coesão interna justificando assim a centralização do poder. Esses planos geopolíticos incentivaram mais tarde a construção e Brasília no planalto central. Vesenti faz críticas duras á escolha de Brasília, diz que é a efetivação do projeto burguês, de ranço autoritarista, de fato, com essa mudança estaria afastada a capital da concentração de movimentos populares que se situavam no Rio de Janeiro, mas desconsiderou a participação do comunistas na assembleia constituinte e no próprio planejamento da cidade.

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