Economia De Serviços: Teoria E Evolução No Brasil.
Artigos Científicos: Economia De Serviços: Teoria E Evolução No Brasil.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Thatasales • 18/9/2014 • 1.137 Palavras (5 Páginas) • 567 Visualizações
KON, Anita. Economia de Serviços: teoria e evolução no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 177-209.
A autora Anita Kon, possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (1974), mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo (1985) e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, - Pesquisa & Debate e assessor econômico - Universidad Autónoma de Madrid. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria e Política de Planejamento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: economia de serviços, economia regional, desenvolvimento econômico, economia do trabalho, política econômica e planejamento.
No texto 10 fala sobre a internacionalização dos serviços, sendo que é a partir do desenvolvimento tecnológico nos sistemas de transportes, que tem sido possível às nações intensificar de suas inter-relações econômicas, pela ampliação do acesso a insumos e a mercados, com resultados na internacionalização econômica. Essa internacionalização, que desde aquele século tinha o caráter de trocas comerciais de mercadorias, intensificou-se na segunda metade do século XIX, passando da esfera da circulação de mercadorias para a da produção, com o desenvolvimento da indústria na Europa e o processo extremamente rápido de concentração da produção.
Em particular a partir da Segunda Guerra Mundial, conduziu-se uma parte dos países, até então menos desenvolvidos, a um processo de industrialização a uma nova divisão internacional do trabalho, que conservou, porém, uma desigualdade estrutural já consolidada anteriormente, resultante do monopólio do novo conhecimento científico e técnico. Tais países receberam esse conhecimento tecnológico já pronto, sem possuírem a princípio o controle da técnica, e convertiam-se apenas em base de fabricação mundial, sobretudo por oferecerem a vantagem de uma mão-de-obra barata. Dessa maneira, com a continuidade dos avanços tecnológicos nas áreas de transportes e comunicações do pós-guerra, o próprio aparato produtivo das empresas é deslocado para o exterior, inicialmente com a internacionalização da produção de produtos acabados. Mais tarde, a partir do final dos anos 60, principalmente com o avanço da microeletrônica e da tecnologia da informação, em alguns setores o processo de produção é internacionalizado, com o desenvolvimento de cada parte do processo em uma diferente região mundial. O fenômeno da globalização, intensificado no mercado mundial na década de 1990, é, portanto, um processo histórico de internacionalização do capital, que se difundiu com maior velocidade a partir das três últimas décadas graças ao avanço tecnológico.
No caminho do desenvolvimento tecnológico e do processo de globalização econômica da década de 1990 mencionado, novas formas de competição entre empresas e sistemas econômicos se moldam e prevalecem em diversas áreas. Do ponto de vista comercial, a globalização acarreta o desenvolvimento de semelhanças nas estruturas de demanda e homogeneidade da estrutura de oferta de vários países. As empresas se reestruturam geograficamente, visando à competição mundial e procurando as vantagens comparativas de cada país. Por outro lado, os processos produtivos passam a apresentar semelhanças entre as técnicas produtivas, os métodos organizacionais e administrativos. Com a aceleração da globalização, a política econômica de cada país passa a ser bastante condicionada por fatores externos, visando a atender aos objetivos da competitividade internacional e da participação ativa no processo de inter-relação mundial.
Assim, as exportações de serviços bem como as importações é uma parte importante do processo de internacionalização, à medida que os mercados globais se tornam mais relevantes para as relações econômicas.
Os serviços desempenham um papel crescentemente importante nas relações econômicas entre as nações. Hoje em dia, como se pode notar, a produção de serviços é uma atividade econômica central na maior parte dos países. Em uma série de países, os serviços têm sido mais relevantes para o crescimento do emprego do que sugerem as representatividades anteriormente descritas.
O estímulo econômico resulta das novas tecnologias da comunicação e informação, e também da base de infra-estrutura de serviços, os quais incluem transportes, comunicações e financeiros, que atendem a uma amola gama de usuários industriais. Como reflexo esses desenvolvimentos contribuíram para a rápida expansão no comercio exterior. Dessa forma, as economias mundiais maiores e mais avançadas, que incluem Estados Unidos, Japão e a maior parte da União
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