Engenharia

Na entrevista de Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira, podemos começar a falar a respeito do NTEP (nexo técnico epidemiológico previdenciário), na qual completou cinco anos de vigor e pode contemplar os trabalhadores com diminuição do sofrimento no INSS,introduzindo um novo referencial que introduz a concessão de benefício por presunção. Além disso trouxe o benefício de captar a doença de uma forma mais abrangente, desde de pequenos acidentes a transtornos mentais, não mais ficando limitado a somente grandes acidentes.

Também relata a respeito do paradoxo de risco, onde diz que não devemos extinguir o risco, e sim explorá-lo e mitigá-lo, ou seja explorar o risco de forma sustentável para as próximas gerações.

Ressalta que o empregador,dono do patrimônio, deveria ver o trabalhador como um patrimônio a ser zelado, isso consiste em uma mudança de pensamento que requer tempo. Assim como cuidam do patrimônio físico da empresa,deveriam fazer com seus empregados, seria o que chama de quintessência. Novas mudanças também devem ocorrer na realidade da SST, para que possamos atualizar o processo do coletivo se sobrepondo ao interesse privado.

Em relação aos acidentes de trabalho,questiona a definição de:típico, doença ou trabalho. Nesse sentido a questão de acidente de trabalho envolve um processo bem mais complexo, e sugere a mudança para NAST(notificação de agravo da saúde do trabalhador) porque envolveria mais quem um simples trauma agudo. Em questão ao EPI,refere que a proteção do trabalhador envolve muito mais que um equipamento físico, deve se trabalhar a promoção e prevenção.

Ao longo da entrevista percebemos que modificações em relação a saúde do trabalhador estão ainda por vir, mas ao mesmo tempo percebemos que o Brasil se comparado a outros países, encontra se a frente,com melhorias importantes nesse sistema. Certas reflexões ainda se fazem necessária, mas com maior discussão do tema isto tornará-se realidade.