Escala Richter
Tese: Escala Richter. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: monaaaaa • 11/10/2013 • Tese • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 347 Visualizações
Quando determinados eventos naturais ocorrem em meio a uma área urbana, passa a ser classificado como desastre natural. Mas , os seres humanos são adaptativos e passam a estudar os fenômenos que ocorrem para tentarem prever os eventos naturais e buscar conviver com tais eventos.
O terremoto é uma oscilação rápida e freqüentemente violenta da superfície da Terra (do solo ou do fundo do oceano) provocada pela fricção interna das partes móveis da crosta terrestre. Enquanto os tremores suaves podem ocorrer em qualquer região do globo, os grandes terremotos geralmente ocorrem perto das bordas das principais placas que constituem a crosta e ao longo das elevações no meio do oceano, onde uma nova crosta está em formação.
Características
Um terremoto ocorre quando rochas da litosfera submetidas a altas tensões se acomodam. Ondas de choque, chamadas ondas sísmicas partem em todas as direções de um ponto chamado foco ou hipocentro. O ponto situado na superfície exatamente acima do foco é chamado de epicentro do terremoto. A partir deste ponto, as ondas de choque fazem com que o solo se mova em movimentos cíclicos que geram "ondas" forçando o solo para cima e para baixo, as ondas primárias ou verticais, e de um lado para o outro, as ondas horizontais ou ondas de cisalhantes. Quando o epicentro está abaixo de um mar ou oceano, ele pode criar um maremoto ou um tsunami, uma onda gigante.
O alcance e o impacto dos terremotos depende da energia que liberam; seu ponto de origem está geralmente localizado em uma profundidade não superior a 30 km, sendo denominado foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre localizado verticalmente acima do foco; as ondas de choque deslocam-se para o exterior do epicentro com velocidades distintas em diferentes camadas da crosta terrestre. São vários os tipos de ondas que resultam de um terremoto. O primeiro é o das ondas superficiais, muito fortes perto do epicentro e responsáveis pelos maiores danos de um terremoto. Como sua intensidade se reduz muito rapidamente, torna-se impossível detectá-las, em regra, a uns 320 quilômetros do epicentro, embora as ondas longas, muito mais fracas, possam percorrer grandes distâncias. Mas, a uma certa distância do epicentro, as ondas observadas geralmente percorrem o próprio interior da Terra, recebendo a denominação de ondas primárias e ondas secundárias. Por se deslocarem com maior velocidade, as ondas primárias chegam antes ao observatório. Além disso, as ondas secundárias praticamente não conseguem atravessar as massas líquidas.
Escala Richter
Os abalos sísmicos são classificados de acordo com a energia mecânica, ou onda de choque, que liberam. A convenção usada para medí-la segundo uma simples pontuação é a escala Richter, introduzida em 1935 pelo sismólogo americano Charles Francis Richter (1900 - 1985). Ele pretendia empregá-la apenas para avaliar a intensidade de terremotos no sul da Califórnia, detectados por um sismógrafo. A partir dessas primeiras experiências de Richter, os abalos mais fracos receberam valores próximos de zero e a escala foi construída de forma que o acréscimo de cada ponto ou unidade representasse um aumento equivalente a 10 vezes na magnitude do terremoto. Pela convenção, o zero eqüivale aproximadamente ao choque produzido no chão por um homem que salta de uma cadeira. Devido a seu método objetivo de avaliação, a escala Richter foi adotada como padrão universal.
Sismógrafo
Os aparelhos destinados ao registro dos terremotos, denominados sismógrafos, se baseiam na obtenção de um ponto relativamente fixo, o qual, enquanto a Terra se move conserva, por assim dizer a mesma posição no espaço. Para registrar os movimentos verticais, utiliza-se uma massa suspensa de uma mola em espiral que está presa a um suporte. Essa massa é provida de um estilete cuja extremidade roça suavemente um cilindro arrastado por um movimento de relojoaria e no qual está fixado um papel recoberto de negro de fuligem. Enquanto a crosta se encontra em repouso, o estilete marca no cilindro uma linha horizontal, porém, ao se produzir uma sacudidela vertical, a massa oscila e o estilete vai traçando uma linha mais ou menos ondulada, segundo a intensidade do movimento.
Os sismógrafos para o registro dos movimentos horizontais têm a massa colocada no extremo de uma vareta horizontal, suspensa por um fio cujo extremo se encontra na mesma vertical. O estilete da massa vai marcando sobre o cilindro a linha sinuosa das oscilações a que está submetido a massa do aparelho como resultado dos movimentos horizontais do solo.
Os sismógrafos profissionais procedem sem interrupção ao registro dos movimentos do solo. O princípio fundamental do seu funcionamento é simples: uma considerável massa é colocada de tal modo que consegue permanecer inerte quase que de modo absoluto frente à ação do movimento do solo. Acoplado à massa há um sistema de alavancas muito leves, que, por intermédio de uma ponta entintada ou outro dispositivo adequado, efetua o registro. O sismograma (sucessão dos registros em um papel) é portanto uma representação amplificada do movimento relativo entre a massa e o solo.
Qualquer sismógrafo é semelhante a um pêndulo, que se pode pôr em oscilação mediante um impulso. Uma tal oscilação designa-se por oscilação livre e o respectivo período (To) é
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