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Estados Unidos e Inglaterra

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Por:   •  3/12/2014  •  Seminário  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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Os Estados Unidos e a Inglaterra reagem à depressão criando mecanismos protecionistas que caracterizam o Estado de bem-estar social. Mas na Itália e na Alemanha a crise favorece a atuação de partidos extremistas que promovem a ascensão do fascismo e do nazismo.

O posicionamento desses partidos contra o liberalismo aparece na crítica ao tipo de liberdade estimulada pelo individualismo, que gera conflitos enfraquecedores do Estado. Diante da inoperância da democracia liberal para resolver a crise, surgem alternativas que visam, sobretudo, ao fortalecimento do Estado.

As primeiras adesões ao nazismo e ao fascismo sugerem uma tendência anticapitalista que aparente, no início, ter um caráter revolucionário, logo desmentido. Na verdade, esses movimentos são formas de reação, são forças conservadoras que se manifestam na aliança com grupos cujos privilégios são mantidos por meio de tarifas protecionistas. Em troca, o Estado obtém o financiamento que possibilita a “manutenção da ordem pública”, incluindo a ação anticomunista destinada a extirpar o “perigo vermelho”, foco de agitação sindical.

A aliança com setores mais conservadores, ligados à grande indústria monopolista, aos bancos e às fianças em geral, é que pode explicar o fato de esses partidos terem chegado ao poder por via legal. É interessante notar que apesar de o verdadeiro poder vir da oligarquia e de nesses movimentos se encontrarem adeptos de todas as camadas sociais, inclusive proletários, é da classe média que saem os elementos que formarão os principais quadros. A fúria da adesão pequeno-burguesa talvez se explique pela constante ameaça de proletarização em momentos de crise.

O fascismo predominou na Itália com Mussolini, desde 1922, e o nazismo na Alemanha com Hitler, desde 1933. Finda a Segunda Guerra, em 1945, Mussolini foi morto e Hitler suicidou-se.

Nacionalismo

Ambos os movimentos se acham orientados pelo nacionalismo exacerbado, nascido do desejo de tornar a nação forte, grande, auto-suficiente e com exército poderoso.

Segundo Mussolini, a nação “é um organismo dotado de existência, de um fim, de meios de ação superiores em

poderio e em duração aos indivíduos isolados e agrupados que a compõem... Unidade ética, política e econômica, realiza-se integralmente no Estado fascista”.

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