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FATORES DE FORMAÇÃO DE RELEVO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Por:   •  28/10/2018  •  Artigo  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  256 Visualizações

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1 – FATORES DE FORMAÇÃO DE RELEVO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO

a) Endógenos (ligados à estrutura da crosta terrestre)

  • Tectonismo: movimentação das placas tectônicas. No início do séc. XX, Alfred Wegener observou que há espécies muito semelhantes de seres vivos nos dois lados do Oceano Atlântico. A teoria da deriva continental foi desenvolvida a partir da constatação de que há um encaixe perfeito entre a costa da América do Sul e da África (Pangeia). Na década de 1960, chegou-se à conclusão de que o causa desses movimentos são as “correntes de magma”, que se formam por causa das diferenças de temperatura e pressão que se formam no interior da Terra. Essa movimentação explica também o vulcanismo. Os movimentos das placas podem ser
  • Convergentes: geram dobramentos e grandes cadeias de montanhas (Andes, Sierra Madre, Montanhas Rochosas, Himalaia)
  • Divergentes: liberam ondas de energia, causando abalos sísmicos na Terra (terremotos, ou maremotos, quando a propagação acontece na água) e afloramento de magma, que formam cordilheiras submarinas (no Índico, afloramentos de magma resultou em cadeias com 12 mil metros de altura). 
  • Transvergentes: placas de mesmo plano que entram em atrito, verticalmente, e geram falhamentos. A Califórnia, por exemplo, pode se separar do continente norte-americano.
  • Falhas: a extrusão de magma pode quebrar a placa e formar vulcões ou ilhas vulcânicas (Fernando de Noronha e Ilha de Trindade). Mas há também ilhas que são prolongamentos da plataforma continental e são mais próximas ao continente.
  • Em áreas de linhas de falhas, podemos ter também a formação de arquipélagos, como o círculo do fogo do Pacífico, que é uma área de instabilidades das placas e com formação de ilhas.

b) Exógenos

  • Erosão: desgaste sofrido pelo solo, causado por intemperismo, que pode ser fluvial, eólico, geotérmico ou glacial.
  • Intemperismo físico: desagregação mecânica, ligada ao transporte e à sedimentação dos elementos em outras áreas (vento).
  • Intemperismo químico: alteração da estrutura química da rocha (água).

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[pic 2]


Estrutura Geológica e Aspectos Morfológicos do território brasileiro

a) Bacias Sedimentares (64% do território): São áreas cujas rochas foram formadas pela de deposição de sedimentos de substâncias químicas e matéria orgânica (de origem animal e vegetal). Rochas formadas pelo processo de sedimentação. As bacias sedimentares podem ser continentais (em geral bacias hidrográficas, pois as águas são grandes depositoras e transportadoras de sedimentos), ou marítimas, em cujas áreas nem sempre foi oceano e se formaram antes da separação continental. As bacias sedimentares estão associadas a recursos de hidrocarbonetos (petróleo, carvão mineral e gás).

b) Escudos Cristalinos (36% do território): Estruturas geológicas muito antigas, remanescentes da formação da crosta terrestre e da extrusão de material magmático. Há no território dois escudos cristalinos: o Escudo das Guianas e o Escudo Brasileiro (Sul Amazônico, Nordestino, Atlântico, Goiano, Sul-riograndense, Bolívio-Matogrossense e Gurupi). Os Escudos Cristalinos são resultantes da solidificação do material magmático e da ascensão dessas rochas até a superfície. Aos Escudos Cristalinos estão ligados aos recursos minerais do território brasileiro, cujos pontos de solidificação são diferentes. O ouro, por exemplo, se solidifica muito rapidamente e estão mais próximos da chaminé do magma.

[pic 3][pic 4]

Aspectos morfológicos: o relevo brasileiro é antigo, de baixas altitudes e arredondado. As áreas onde há predominância de intemperismo físico são as mais secas e de morfologia mais abrupta. Nas áreas mais úmidas, onde predomina o intemperismo químico, a morfologia é mais suavizada e arredondada. Na questão da forma, a classificação mais recente do relevo brasileiro é a de Jurandyr Ross (1991), que propõe três categorias: Planícies (de pequena variação altimétrica e baixas altitudes); Planaltos e Chapadas (áreas com altitudes a partir de 200m e com topo ondulado e aplainado, respectivamente) e Depressões (no Brasil, não há depressões absolutas, apenas relativas, ou seja, regiões que estão entre duas áreas de relevo mais proeminentes).

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