FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS
Ensaios: FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danielde46 • 23/9/2014 • 4.244 Palavras (17 Páginas) • 347 Visualizações
FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS
As fontes renováveis de energia têm origem em ciclos de regeneração contínuos baseados, em sua maior parte, na energia do Sol, dissipando-se através dos ciclos naturais.
Diferentemente das fontes de energia não renováveis, caracterizam-se por estarem geograficamente bem distribuídas, por serem inesgotáveis e por respeitarem o meio ambiente - impacto ambiental praticamente nulo -, não contribuindo para a emissão de nenhum tipo de gás ou de subprodutos residuais.
O principal inconveniente destas fontes de energia - argumentado com frequência por seus detratores - é o baixo grau de densidade, ou seja, são necessárias extensões importantes de terreno para poder extrair importantes quantidades de energia. Ainda assim, a quantificação total dos recursos renováveis não é, em nenhum momento, desprezível.
As principais características das energias renováveis são:
Constituem uma fonte de energia inesgotável, pois à medida que são consumidas, vão se regenerando.
Não contribuem para os atuais problemas ambientais (emissões de CO2, SO2 e NOX).
O processo físico que proporciona a energia é gratuito.
Contribuem para diminuir a dependência energética com relação ao exterior.
Favorecem a diversificação energética.
Promovem infra-estruturas locais com desenvolvimento de fontes endógenas.
Os principais inconvenientes encontrados pelas energias renováveis para uma aplicação em grande escala são:
Em geral, são fontes de energia de baixa densidade caso comparadas com as fontes de energia não renováveis.
Algumas delas não possuem uma disponibilidade continuada, isto é, são intermitentes, já que dependem de ciclos diários ou estacionais, ou de mudanças meteorológicas flutuantes, o que requer sistemas de acumulação para atenuar esta variabilidade.
Têm que competir com os baixos preços das fontes de energia não renováveis.
Requerem intervenção e apoio estatal para o financiamento de ações, amortização pela falta de rentabilidade imediata em alguns casos, e estimulação da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico.
Energia solar
A energia solar, como seu próprio nome indica, é a energia procedente do Sol emitida em forma de radiação eletromagnética. Nosso planeta recebe do Sol uma quantidade anual aproximada de 5,4x1024J, uma cifra que representa 4.500 vezes o total da energia que se consome.
Esta fonte de energia é responsável pela maioria das outras formas energéticas renováveis, assim como o foi de algumas das atuais fontes de energia não renováveis (combustíveis fósseis).
O balanço de energia solar que chega à Terra mostra que do total da radiação entrante, 30% é refletida diretamente para o espaço e, dos 70% restantes, a maior parte é consumida no aquecimento da superfície da Terra, da atmosfera e dos oceanos (47%), e também é absorvida por evaporação da água (23%). Algo menos de um 1% é destinado às plantas para a realização da fotossíntese, e uma mesma porcentagem contribui para criar as correntes convectivas que originam os ventos e as ondas do mar.
Em geral, a radiação solar disponível em um local é medido em termos de irradiação global através de solarímetros, ou seja, a quantidade de energia recebida por unidade de superfície e tempo (W/m2).
O aproveitamento da radiação solar depende principalmente de três aspectos:
A intensidade de radiação solar recebida pela Terra, em função da latitude e da altura do lugar. Por exemplo, a maior parte da radiação solar é absorvida em zonas de latitudes baixas, como no Equador.
Os ciclos diários e anuais aos quais está submetido o planeta, devido aos movimentos de rotação e de translação.
As condições climatológicas variáveis de cada local (microclima e poluição).
Para determinar aquelas zonas mais propensas dentro de um território para a utilização deste tipo de energia, são confeccionados os atlas de radiação solar (MJ m-2 dia-1). Trata-se de um mapa que contém a informação sintetizada sobre a disponibilidade da radiação solar em um território, baseada na recopilação e no estudo dos valores radiativos recolhidos em estações radio métricas situadas em pontos estratégicos do referido lugar.
Estes mapas solares permitem a realização de estimativas do fluxo de radiação solar incidente sobre uma determinada zona e durante um tempo limitado através de um simples cálculo aritmético.
Também são utilizados procedimentos estatísticos para representar os valores de radiação solar incidente, baseados em distribuições de freqüência e curvas de duração de potência.
Fundamentados na obtenção de calor. Este conceito engloba aplicações que compreendem desde o aquecimento de água a baixa temperatura para o fornecimento de Aquente Quente Sanitária de uso doméstico até a arquitetura bioclimática. Ainda que não seja o mais habitual, também se pode utilizar sistemas de concentração de calor para obter vapor de água a alta temperatura e, desta forma, empregá-lo com o fim de gerar eletricidade através de ciclos termodinâmicos convencionais.
Fundamentados no aproveitamento fotônico. É a comumente chamada energia solar fotovoltaica, baseada na geração de eletricidade a partir da radiação solar incidente sobre células fotoelétricas.
Energia eólica
A energia eólica é uma forma indireta de energia solar, pois nela tem sua origem. Efetivamente, as diferenças de temperatura geram gradientes de pressão e estas, por sua vez, propiciam a presença dos ventos.
Tal e como mencionado no tópico anterior, os raios solares incidem mais perpendicularmente nas zonas de baixa latitude, como no Equador, provocando um maior aquecimento. No entanto, a temperatura média desta zona não aumenta, nem tampouco diminui nos pólos: em conseqüência, deve haver um fluxo de calor das zonas mais quentes para as mais frias, ou seja, do equador para os pólos. Esta transferência de calor, que depende de aspectos climatológicos e geográficos em grande escala, recebe o nome de circulação geral atmosférica.
O vento
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