Geografia Do Lixo
Casos: Geografia Do Lixo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: carol_mirandaa • 26/6/2014 • 877 Palavras (4 Páginas) • 331 Visualizações
Aspectos geográficos e espaciais sobre o lixo urbano
Um dos problemas mais sérios que qualquer cidade enfrenta, mas que é particularmente grave nas enormes aglomerações urbano-industriais, é o lixo produzido, tanto pelos cidadãos como o varejo , já que eles estão incluídos na definição de lixo urbano ( qualquer resíduo resultante da atividade doméstica e comercial das povoações.)
Trata-se de um problema inerente à cidade, devido a mesma processar uma incrível quantidade de matéria e energia, além de toneladas e toneladas de dejetos que não são metabolizados por ela. Os excedentes vão se acumulando cada vez em maior escala, colocando a questão do lixo urbano como uma das mais sérias a ser enfrentada atualmente. Com a elevação da população e, principalmente, com o estímulo dado ao consumismo, o problema tende a se agravar.
A grande preocupação em torno do destino do lixo se dá principalmente em face da sua característica de inesgotabilidade, comprometimento de grandes áreas e pela sua complexidade estrutural, devido a grande heterogeneidade de materiais, desde substâncias inertes a substâncias altamente tóxicas. A heterogeneidade é uma das características principais dos resíduos sólidos urbanos, que apresentam uma composição qualitativa e quantitativa muito variada. Essas variações ocorrem geralmente em função do nível de vida e educação da população, do clima, dos modos de consumo, das mudanças tecnológicas.
Todos sabemos que a coleta de lixo é um serviço importante nas grandes cidades, pois previne o acúmulo de lixo nas ruas e riscos à saúde relacionados. Porém, as comunidades rurais normalmente não possuem acesso ao mesmo tipo de coleta que as metrópoles devido ao custo de ineficiência de remoção de livro durante longas distâncias. É importante que as autoridades e as empresas de gestão integrada de resíduos sólidos considerem as diferenças no modo como as comunidades rurais e urbanas lidam com seus resíduos.
Via de regra, expressivas quantidades de lixo vêm sendo armazenadas em áreas não apropriadas ou simplesmente despejadas em lugares abertos, sem a mínima preocupação com a higiene ambiental. Como conseqüência, tem-se a contaminação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, do solo, do ar e a degradação da paisagem, além da proliferação e disseminação de agentes patogênicos, de macrovetores (ratos, moscas, baratas, cães, aves, catadores) e de microvetores (bactérias, vermes, fungos e vírus), transformando esses locais numa fonte difusora de doenças.
O despejo de lixo nos rios fluminenses pela população representa hoje um dos maiores problemas de poluição da Baía de Guanabara. A avaliação é do professor do Departamento de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) David Zee, especialista em ecossistemas urbano-costeiros. Isso nos mostra como que não basta apenas haver a coleta, é necessário que tenha também um despejo adequado do mesmo,pois caso não tenha um destino adequado só causará mais problemas.
Segundo Zee, o problema resulta de dois fatores principais: a falta de conscientização da população e a escassez de instrumentos que permitam aos moradores de comunidades próximas aos rios, lagoas e canais que deságuam na baía preservar os recursos hídricos. As indústrias instaladas às margens da baía e do sistema que a abastece, responsáveis pelo lançamento
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