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Geografia - Meio Ambiente

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Por:   •  16/9/2013  •  8.014 Palavras (33 Páginas)  •  745 Visualizações

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Antártida

O continente onde foi registrada a temperatura mais fria de todos os tempos (-89,2°C na estação Vostok em 21/07/1983) é cercado pelos oceanos Pacífico e Atlântico e se localiza no Polo Sul  do planeta.

Com uma extensão de 14 milhões de km², a história do continente praticamente se resume à sua história de exploração. Devido às baixas temperaturas registradas (a temperatura média varia de 0°C no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas regiões ainda não exploradas pelo homem.

Durante todo o ano cerca de 98% do território permanece congelado. E no inverno sua extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por causa do gelo.

Mesmo com montanhas que atingem em média 2.000 metros de altura (é o continente com a maior média de altitude), os ventos fortíssimos (a velocidade máxima já registrada foi de 192km/h) no continente Antártico fazem com que o tempo mude constantemente e bastante rápido e embora possua mais de 2/3 da água doce do planeta é um dos locais mais secos do mundo, pois toda a água por lá está congelada. A precipitação anual é de apenas 140mm o que faz do continente um verdadeiro deserto polar. Entretanto, esse deserto polar possui uma grande diversidade biológica.

Estima-se que na Antártica existam 150 espécies de peixes que se adaptaram para viver em locais muito frios. Devido a Convergência Antártica (encontro da Corrente Antártica Circumpolar com a correntes quentes do sul dos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico), esta região é considerada a mais nutritiva do planeta. É nesse lugar onde cresce o crustáceo que é a base da cadeia alimentar local, o krill, que serve de alimento para diversos animais marinhos. Em seus mares também, habitam criaturas como os golfinhos e as baleias (cachalotes e baleias azuis, por exemplo) que migram para regiões mais quentes no inverno. Outros habitantes são algumas espécies de focas, o lobo-marinho e o elefante marinho.

Quanto às aves, na Antártica encontram-se grandes quantidades de indivíduos da mesma espécie, mas a variedade de espécies é bem limitada. O animal típico da região é o pinguim. Chegam a ser encontradas populações com até 1,5 milhões de indivíduos. Outras aves do continente Antártico são os albatrozes, as skuas ou gaivota-rapineira além de outras espécies de gaivotas, o biguá, andorinhas do mar, espécies de pombas e os petréis (aves marítimas que podem chegar a 2,10 de envergadura).

Ásia

O continente asiático é regionalizado em: Extremo Oriente, Oriente Médio, Sudeste Asiático, Ásia Setentrional, Ásia Ocidental, Ásia Meridional, Ásia Oriental e Ásia Central.

A Ásia Central, nesse caso, será o foco de análise. Esse subcontinente é constituído por cinco países: Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão e Quirguistão. Juntos, compõem uma área de 4 milhões de km2, sendo o Cazaquistão o maior em espaço territorial, pois abrange 2,7 milhões de km2.

A superfície da Ásia Central é constituída basicamente por um relevo relativamente plano, com a presença de planícies e de planaltos de altitudes modestas, salvo regiões próximas à fronteira com países do Oriente Médio, onde há presença de montanhas.

A composição vegetativa do subcontinente é bastante restrita, com a presença de vegetação do tipo estepe, ou seja, pobre em biodiversidade (flora e fauna). Tal característica é proveniente, dentre outros fatores, do clima, uma vez que na região há o predomínio de clima do tipo árido e semiárido, portanto, seco.

A característica climática que prevalece no subcontinente em questão interfere na composição hidrográfica presente na região, sendo restrita à quantidade de rios. Os principais rios são o Syr e Amu, ambos desembocam no Mar de Aral.

O mar de Aral está localizado a noroeste do Uzbequistão e a oeste do Casaquistão. Esse mar tem sofrido grande impacto ambiental, desde a década de 60 o Aral está perdendo água (secando), sendo um dos maiores problemas de caráter ambiental do mundo.

O mar de Aral está secando porque um de seus principais afluentes, o rio Amu, teve seu curso desviado para atender as necessidades de irrigação para o plantio de culturas como o arroz e o algodão. Diante desse quadro, o mar de Aral passou a não receber uma significativa quantidade de águas, provocando a diminuição de seu volume.

Europa

Desde a primeira grande conferência mundial sobre meio ambiente, em 1972, os temas "verdes" entraram na agenda política e na consciência do consumidor. Mas como este quadro demonstra, poucos problemas foram resolvidos e alguns se agravam rapidamente.

Proteção à camada de ozônio: o Protocolo da ONU de 1987 tornou ilegal o uso de gases de clorofluorcarbono (CFC) que corroem a camada de ozônio, o que protege o planeta dos raios solares que podem causar câncer de pele. Foi contida uma expansão maior do buraco na camada de ozônio, mas sua recuperação total está prevista para meados deste século ou inclusive depois.

Mudanças climáticas: na Rio-92, a ONU estabeleceu a Convenção-quadro sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). Em 1997, a UNFCCC promulgou o Protocolo de Kyoto, o único tratado que estabelece cortes específicos de emissões de gases de efeito estufa. Mas as metas de Kyoto foram atropeladas pelas emissões de grandes economias emergentes que não são obrigadas a cumprir metas. As partes da UNFCCC concordaram em lançar um novo pacto em 2015, efetivo a partir de 2020. O tempo é curto. A Terra está a caminho de um aquecimento de três graus Celsius ou mais ao final do século, aumentando gravemente os riscos de secas, inundações e tempestades.

Biodiversidade: a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), outra herança da Eco-92, não conseguiu conter a extinção de espécies. O mundo não alcançou a Meta de Desenvolvimento do Milênio sobre a perda da biodiversidade para 2010. Os recifes de coral sofreram redução de 38% desde 1980 e e perda de hábitat é superior a 20% desde aquela década, principalmente por causa da agricultura.

Oceanos: com exceção de algumas pescas que estão sob controle dos Estados, muitas populações de peixes sofrem um esgotamento sem precedentes. Em 2007, só 7% da produção mundial de pescado tinha o certificado do Conselho de Administração Marinho (Marine Stewardship Council) de produção com respeito ao meio ambiente. Há 169 "zonas costeiras mortas" nos oceanos e 415 que sofrem eutrofização,

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