Globalização. Exclusão E Desigualdade social.
Por: biahsso1997 • 27/4/2016 • Artigo • 976 Palavras (4 Páginas) • 1.613 Visualizações
GLOBALIZAÇÃO E EXCLUSÃO
Resumo
Na globalização, o fluxo de informações e a expansão dos produtos tecnológicos não ocorrem de forma igual, o que gera a exclusão no mundo. No entanto, os meios de comunicação acabam manipulando a sociedade, fazendo-a acreditar que todos têm acesso da mesma maneira às tecnologias. A exclusão social se acentua nos países subdesenvolvidos, onde a desigualdade é maior.
Palavras Chave: Globalização. Exclusão. Desigualdade social.
Introdução
O termo globalização é definido por um processo de transformações ocorridas no meio econômico e social, ao qual se estabelece uma interação entre países e pessoas do mundo todo. Em contrapartida, estando também alinhado à globalização, a exclusão social é definido por um processo de desigualdade social ocorrido à realidade de uma sociedade capitalista, onde nem todos participam de forma igual, como disse Martine Xiberas: “excluídas são todas as que não participam dos mercados de bens materiais ou culturais.”
Vive-se numa época onde o mundo capitalista gira em torno do dinheiro, do lucro e da tecnologia. Sabe-se que a conseqüência disto é a exclusão social de grupos da sociedade. Sendo assim, a globalização faz parte de um processo de exclusão social, ao qual seleciona e hierarquiza para o consumo, já que a partir do momento que a globalização econômica está vinculada à exclusão social, a expansão tecnológica e de informação não atinge de forma totalitária a todo o planeta, favorece o acúmulo de riqueza para os mais ricos e contrariando os mais pobres.
Todavia, pode-se observar que a globalização vem usando diversos meios de comunicação para dar à impressão de que temos um mundo democrático, onde todos são iguais. Entretanto, sabe que isto não é o que realmente acontece no nosso mundo atual. Há grande índice de mendigos, favelas, fome, miséria entre outros, tudo isso fazendo parte do nosso atual quadro mundial, no qual vemos diversos tipos de exclusão social ocorrendo ao redor do mundo, onde a responsável por isso é a globalização.
Em vista desse processo, há uma grande dependência econômica dos países mais pobres para com os mais ricos, tendo em vista a colonização e o imperialismo de épocas passadas. Sendo assim, a globalização socialmente vista, apresenta sinais de ser cada vez menos inclusiva, como conseqüência tem o aumento da distância entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos, já que a distribuição econômica de um pode não ser igual ao outro.
Globalização e exclusão
Consolidada com a Revolução Técnico-científica, a globalização tem proporcionado a rapidez no fluxo informacional, a troca tecnológica, o aprimoramento dos meios de transportes e de comunicação, a internacionalização da economia, a difusão do capitalismo e outros.
No entanto, atrelada ao processo de globalização está a exclusão social, que é identificada a partir de quando vemos que a expansão das tecnologias e das informações não se dá de maneira igual, provocando uma grande concentração de bens nas mãos de uma minoria.
Chiavenato, em sua obra A ética globalizada e sociedade do consumo, disse que a globalização é parte de um processo de exclusão que seleciona e hierarquiza para o consumo, dando a impressão que promove a igualdade. E que isso se consegue com um consumo de duas pontas, que oferece a mesma "qualidade" de satisfação para pobres e ricos.
A partir disso, vemos que, por meio dos meios de comunicação, a globalização manipula a visão da sociedade a respeito do mundo, dando a falsa ideia de que vivemos em um mundo de igualdade para todos. Contudo, verifica-se que a grande maioria da população mundial não tem acesso às tecnologias, à educação, à saúde, à alimentação básica e outros.
A desigualdade social é também defendida pelo neoliberalismo, considerada um estímulo para que as pessoas trabalhem mais e compitam umas com as outras, seguindo uma lógica onde a pessoa ocupa o cargo que ela merece. Além disso, ele respalda a diminuição dos gastos sociais do Estado. João Cândido, por meio da revista África e Africandades, afirma:
A desintegração e a falência do Estado neoliberal,
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