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HISTORIA DO PENSAMENTO GEOGRAFICO

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Por:   •  6/10/2014  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  1.181 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O artigo cogita expressar em síntese a história do pensamento geográfico, abordando suas características principais e seus mais importantes colaboradores.

A história da Geografia passa por todos os momentos do pensamento filosófico de maneira que reuniu em sua formação atual um pouco de cada uma das linhas de seguimento do estudo científico em diferentes momentos da história.

Da antiguidade, quando os Gregos já projetavam em suas especulações o formato da Terra e sua posição perante o infinito espaço sideral, até a modernidade quando os pensadores da atualidade colocam o homem como definitivo ser transformador e atuante na transformação do espaço geográfico.

É um tema já exaurido de exposição escrita, portanto não há mais de uma maneira de se discorrer sobre ele a não ser explanando a história pura e verdadeira da História do Pensamento Geográfico.

2 A FORMAÇÃO DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA

2.1 CONCEITO

Geografia é a ciência que estuda o conjunto de fenómenos naturais e humanos que constituem a formação e transformação da superfície da Terra. Estuda toda a superfície da Terra e seus aspectos.

Etimologicamente o termo GEOGRAFIA é de origem Grega : geo = "Terra" + graphein = "escrever".

A Geografia trabalha a descrição das paisagens, que está intrinsicamente ligada à relação do homem com o meio natural e sua interferência e atuação nas transformações do meio.

A maneira de disseminação do conhecimento da Terra é o objeto de estudo da Geografia.

É uma disciplina que se originou juntamente com a aparição do ser humano, porém somente foi considerada uma ciência após a formação da civilização Grega. Em sua essência são trabalhadas primariamente, quatro particularizações:

 A localização.

 As inter-relações com os fenômenos naturais e humanos

 A regionalização.

 As áreas correlatas.

2.2 ANTIGUIDADE GRECO-ROMANA

Os conhecimentos Geográficos tem registros desde à antiguidade, com a civilização GRECO-ROMANA, onde encontraremos os primeiros registro da atividade com a transcrição dos relatos de viagens no período que compreende o Século V a.C.

Podemos encontrara indícios do Pensamento Geográfico através de documentações deixadas por Heródoto, considerado o Pai da História. Ainda os conhecimentos e estudos sobre a Terra, onde já se cogitava a esfericidade do planeta e sua posição dentro do Sistema Solar, através de trabalhos transcritos de grandes colaboradores para a Ciência Geográfica e a Filosofia como Pitágoras e Aristóteles. Já no Século III a.C. o cientista grego, Eratóstenes de Cirene, utilizou da palavra GEOGRAFIA para se designar ao estudo a que se prestava e foi ele, em primeira mão que fez o primeiro calculo da circunferência da Terra com proximidade inimaginável dentro das possibilidades tecnológicas da época.

Na época e vida de Jesus, o geógrafo e historiador grego Estrabão juntou todo o conhecimento sobre a Geogrfia que estava disponível, e publicou uma obra de 17 livros que era o único vestígio dos estudos greco-romanos se foram se perdendo.

No Século II d.C, Ptolomeu se envolveu em pesquisas geográficas e dependia muito dos relatos e descrições de viajantes e pesquisadores pagos, que muitas das vezes não retratavam com veracidade os questionamentos do cientista. Outra importante contribuição foi a do astrônomo e geógrafo Ptolomeu. Ptolomeu viveu no século II da era cristã. Por mais que o astrônomo tivesse grande contribuição, seus estudos, o que constitui muitas notas inconsistentes e irreais.

Dentre os sábio da era greco-romana, se destacaram na geografia: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Metilene, Brias de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas, Quílon de Esparta. Com as contribuições abrangendo além da filosofia da natureza, astronomia e matemática, Tales de Mileto (624-556 a.C.), preconizou a existência de um princípio ou substância fundamental, a água, para explicar a estrutura e funcionamento do cosmos.

2.3 IDADE MÉDIA, RENASCIMENTO E ILUMINISMO

Devido a queda do Império Romano no Ocidente no ano de 476 d.C, houve uma ruptura nos estudos geográficos e vários conhecimentos já acumulados, foram perdidos. Nos idos dos Séculos XI e XII, os cientista e estudioso da geografia , mulçumanos da Peninsula Arábica, resgataram estes documentos, preservaram e acrescentaram saberes aos estudos já feitos. Porém as revisões realizadas pelos mais famosos geógrafos mulçumanos, Edrisi, Ibn Battuta e Ibn Khaldun, não foram levados em conta pelo novos pensadores europeus. Com o inicios das Cruzadas, primeiramente financiados pela Igreja Cristã, foram reiniciadas as teorias primárias do pensadores greco-romanos. Dessa forma, até o inicio das Grandes navegações, iniciadas com o intuito de desbravamento e comercio, o Ocidente ficou a mercê dos erros de Ptolomeu, até a verificação e constatação destes equívocos nos estudos.

No ano de 1570, o cartógrafo Abraham Ortelius, reuniu vários projeções de mapas do mundo em uma publicação, sendo este um dos mais antigos atlas geográfico do mundo.

Bernhardus Varenius ou Bernhard Varen, geografo alemão, publicou novos estudos no livro Geographia Generalis (Geografia Geral), em 1650. Uma obra que passou por muitas revisões já que foi o mais adotado e a principal fonte de dados geográficos do mundo durante mais de um século.

O Século XVI ficou marcado pelas publicações de um dos mais importantes cartógrafos do mundo, Gerardus

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