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Hidrografia Sao Francisco

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Por:   •  6/3/2014  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  344 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

Análise sobre o projeto da Transposição, prós e contras quanto às várias questões que deram origem a este projeto, análise dos impactos ambientais e culturais, o que é e quem poderá ser realmente beneficiado com a transposição, alternativas para fornecimento de água para o povo do Nordeste do país, principalmente os sertanejos.

Sumário

Introdução: __________________________________________________ pág. 5

Histórico: ___________________________________________________ pág. 6

O Rio São Francisco: __________________________________________ pág. 7

A Bacia Hidrográfica: __________________________________________ pág. 9

O Projeto: __________________________________________________ pág. 11

Objetivos Básicos: ___________________________________________ pág. 14

Impactos Positivos: __________________________________________ pág. 15

Impactos Negativos: _________________________________________ pág. 16

Considerações Finais: _________________________________________ pág 17

Bibliografia: ________________________________________________ pág. 18

INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda um contexto polêmico uma vez que mostra os impactos ambientais que o Rio São Francisco suporta frente a ações humanas que pretendem alterar seu curso, mudar seu volume de água em benefícios de comunidades que supostamente se beneficiariam com estas medidas. O objetivo é analisar prós e contras desta ação humana de intervenção em um recurso natural tão antigo quanto o próprio Brasil.

HISTÓRICO

A ideia de transposição das águas existe desde o tempo de Dom Pedro II, já sendo vista, por alguns intelectuais de então, como a única solução para a seca do Nordeste. Naquela época o projeto não foi iniciado por falta de recursos da engenharia.

Ao longo do séc. XX, a transposição do Rio São Francisco continuou a ser vista como uma solução para aumentar as disponibilidades em água no Nordeste Setentrional que abrange os Estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, parte de Pernambuco (Agreste e Sertão) e parte de Alagoas.

Em agosto de 1994, o então presidente Itamar Franco enviou um decreto ao Senado, declarando ser de interesse da União estudos sobre o potencial hídrico das bacias das regiões semiáridas dos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba;

Fernando Henrique Cardoso, ao assumir o governo, assinou o documento “Compromisso pela Vida do São Francisco”, propondo a revitalização do Rio e a construção dos canais de transposição: o Eixo Norte, o Eixo Leste, Sertão e Remanso. O Projeto não foi adiante.

No governo Lula foram contratadas empresas de meio ambiente e de estudos técnicos, onde os estudos foram conduzidos em duas frentes: estudo de inserção Regional e estudo de viabilidade técnico-econômica.

O RIO SÃO FRANCISCO

Tem esse nome - São Francisco - devido ao fato ter sido descoberto próximo a data dos festejos de São Francisco de Assis.

A região onde Américo Vespúcio supostamente descobriu o rio era habitada por índios que o chamavam de Opará que significa rio-mar.

Com 2830 km de comprimento, o rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e tem sua foz na divisa entre Sergipe e Alagoas.

Nas áreas próximas as nascentes e a foz, as chuvas são relativamente abundantes, já em outros pontos o clima é muito seco.

O Velho Chico percorre regiões semi áridas, com pouca chuva e afluentes temporários, mesmo assim é perene, devido ao fato de seu volume ser mantido por afluentes no centro do Estado de Minas Gerais e pelas águas vindas do Sistema Aquífero Urucuia, no oeste da Bahia.

Características físicas: Declividade Média: 8,8 cm/km

Média das Vazões na Foz: 2.943 m³/s

Velocidade Média de Corrente: 0,8 m/s (entre Pirapora - MG e Juazeiro - BA).

Pelas suas características, tecnicamente explicando, é um rio maduro, de planície, drenagem exorréica e foz do tipo estuário.

Seu maior afluente é o Rio das Velhas, que deságua na cidade de Barra do Guaicuí, a 30 km de Pirapora – MG.

Seus maiores trechos navegáveis estão no Médio e no Baixo São Francisco, com o maior deles entre a cidade de Pirapora – MG e Juazeiro – BA, com 1371 km de extensão.

As hidrelétricas que atuam no rio são: Hidrelétrica de Xingó (Alagoas e Sergipe), Conjunto de usinas de Paulo Afonso (Bahia), Usina de Itaparica (Bahia), Usina de Sobradinho (Bahia), Usina de Moxotó (Sergipe) e Usina de Três Marias (Minas Gerais).

A BACIA HIDROGRÁFICA

A Bacia hidrográfica do Rio São Francisco possui uma área de aproximadamente 640.000 km2, que abrange parte dos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

É dividida fisiograficamente em Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco.

Alto São Francisco: Vai da Serra da Canastra, mais precisamente de São Roque de Minas até Pirapora. Parte totalmente dentro de Minas Gerais.

Médio São Francisco: De Pirapora – MG até Remanso – BA. Está compreendido entre o norte de Minas, na região de Montes Claros, até o sul da Bahia, nas proximidades de Bom Jesus da Lapa.

Sub Médio São Francisco: Vai de Remanso – BA, até Paulo Afonso, também na Bahia. Abrange também o extremo sul de Pernambuco, tendo sob sua influência as cidades pernambucanas de Petrolina, Ouricuri e Serra Talhada.

Baixo São

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