Influência Conquistas Américas
Trabalho acadêmico: Influência Conquistas Américas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Matheusz15789 • 18/2/2015 • Trabalho acadêmico • 3.115 Palavras (13 Páginas) • 406 Visualizações
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Trabalho Completo Civilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-Colombianas
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Categoria: História
Enviado por: 10 agosto 2013
Palavras: 3103 | Páginas: 13
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
O impacto da conquista da América
INTRODUÇÃO:
Antes dos europeus chegarem ao continente, duas grandes civilizações começaram a se estabelecer em diversas localidades dos territórios do "Novo Mundo”, as civilizações meso-americanas (astecas e maias) e as civilizações andinas (incas). A civilização asteca era estabelecida no território do atual México; junto com os maias também na região da America central; os incas ocupavam as regiões vizinhas a cordilheiras dos Andes. Cada uma dessas civilizações era constituída de varias tribos e nações, eram mais avançadas em sua organização política, econômica e social.
ASTECAS, MAIAS E INCAS:
As Américas do Norte, Central e do Sul começam a ser conhecidas pelos europeus somente a partir da viagem de Colombo, em 1492. Por esse motivo, os povos que ali vivem são chamados pré-colombianos. Entre as principais civilizações pré-colombianas encontram-se os ASTECAS, os INCAS e os MAIAS.
ASTECAS:
Localização Geográfica:
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
Estrutura Social:
A sociedade asteca era formada por camadas bem distintas. Na camada mais alta estava a nobreza: o imperador (tlatoani) e sua família, os sacerdotes e os chefes guerreiros. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O imperador detinha poderes absolutos sobre a sociedade e contava com um conselho formado por chefes militares que o auxiliavam nas decisões políticas. Os guerreiros ocupavam uma posição social privilegiada. Embora não recebessem pagamento, quando se sobressaíam, recebiam prêmios, como roupas, terras e escravos. Os sacerdotes eram encarregados dos cultos, dos sacrifícios e colaboravam na administração do Estado. Escolhiam o dia para começar as batalhas e interpretavam os sinais dos céus. Na camada intermediária: estavam os artesãos de elite e comerciantes (os pochtecas). A base da sociedade asteca era formada pelos camponeses; a maioria da população que pagava pesados tributos ao Estado e cultivavam as terras que garantiam o sustento do império. Por último, os escravos: prisioneiros de guerra, condenados pela justiça, desertores do exército, ou aqueles que não conseguissem pagar suas dívidas.
Produção:
A sustentação da economia do Império estava baseada justamente no pagamento dos tributos em mercadorias. A não-destruição das cidades submetidas e a manutenção relativa do poder local incluíam-se nessa lógica de arrecadação dos tributos, que variavam muito. Estima-se que, no final do Império, Tenochtitlán recebia toneladas de milho, feijão, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel, milhares de fardos de algodão, manufaturados têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel, etc. A produção agrícola estava baseada essencialmente nos cereais, sobretudo no milho que, na verdade, foi a base da alimentação das civilizações pré-colombianas. É bem provável que essas sociedades não teriam se desenvolvido sem o milho, pois ele as sustentava e possibilitava o crescimento de suas populações. O modo de produção operante na cidade Asteca era tributário. O Estado, detentor do domínio dos meios de produção, tinha um funcionário em cada província – o calpixqui – encarregado exclusivamente de receber os impostos. Nesse caso não havia uma verdadeira centralização política, mas uma frágil Confederação de cidades-estados. O império era um mosaico de pequenas cidades. Todavia, funcionavam sob o olhar atendo de uma “burocracia governamental” capaz de dar conta de um grão que escapa do depósito do plantador. Caracterizando uma intrigante rede de conhecimentos matemáticos e complexo sistema de coleta, armazenamento e consequentemente distribuição de comida aos necessitados. Essa ajuda do centro do império ocorria principalmente nos períodos de longa estiagem.
Religião e Cultura:
Os astecas eram politeístas. Seus principais deuses eram: Quetzalcoált, deus do vento, a serpente emplumada, que representava a sabedoria e o conhecimento. Huitzilopochtli: deus da Guerra e do Sol. Em sua honra os astecas construíram a principal pirâmide de Tenochtitlán e em sua homenagem ofereciam o coração de um guerreiro sacrificado. Tlaloc: deus da chuva e dos fenômenos reluzentes. Crianças eram sacrificadas em sua homenagem. O calendário, o trabalho, a educação, a ética, o lazer, o Estado eram orientados por preceitos religiosos. Os astecas desenvolveram um calendário solar, composto de 18 meses de 20 dias cada e mais 5 dias complementares, além de 1 dia extra a cada 4 anos, para compensar 6 horas por ano, como acontece nos anos bissextos do nosso calendário. Os cinco dias que restavam eram chamados de vazios, e acreditavam que traziam má sorte, assim, nada de importante devia ser feito nesses dias. Criaram também um calendário religioso, usado pelos sacerdotes, indicando que o mundo terminava e recomeçava um ciclo a cada 52 anos. Os astecas conheciam várias plantas medicinais, das quais faziam remédios. Tinham também alguns medicamentos de origem animal e mineral. Tratavam de feridas, doenças de pele, dos olhos, do ouvido, etc. Na arquitetura desenvolveram técnicas avançadas de construção. As pirâmides eram locais de culto e sacrifícios humanos.
INCAS:
Localização Geográfica:
Desenvolveu-se nas regiões do Peru, da Bolívia, do Chile e Equador (Cordilheira dos Andes). Surgiram por volta do século XII e
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