Introdução A Engenharia
Monografias: Introdução A Engenharia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Juninho008 • 1/11/2014 • 1.326 Palavras (6 Páginas) • 211 Visualizações
ESTRUTURA E DEFORMAÇÃO EM ROCHAS
1.Introdução
O comportamento de ondas sísmicas ao longo dos anos e suas consequências na crosta terrestre evidenciam que a Terra é um planeta dinâmico, complexo e evolutivo. Através do avanço da Geologia e, portanto, dos estudos do comportamento das camadas terrestres - do núcleo, manto e crosta (FIGURA 1) - e suas consequências, possibilitou um melhor entendimento e uso de conceitos e teorias em vários ramos da ciência, inclusive nas engenharias, a fim de resolver problemas e facilitar a vida do ser humano (REIS, 2011). Como exemplos de aplicações da Geologia, principalmente a estrutural, pode-se citar algumas aplicações em projetos de engenharia, como (MARANGON, 2006):
obtenção de materiais para construções em geral; construção de estradas, corte em geral e minas a céu aberto; fundações de edifícios; obtenção de água subterrânea; Barragens de terra e aterros em geral; e Túneis e escavações subterrâneas.
Figura 1: Modelo esquemático da composição da estrutura física da Terra. Fonte: REIS, 2011.
As rochas podem ser formadas e/ou deformadas em um curto ou longo espaço de tempo, dependendo dos agentes e de interações entre sistemas causadores - tectônica de placas e o clima. Segundo Press et al. (2006), os movimentos empíricos podem ser causados por agentes endógenos ou exógenos. Os primeiros são compostos por agentes internos à superfície terrestre que modificam o relevo ao longo de muitos anos, por exemplo, o tectonismo, o vulcanismo e terremotos, que provocam alterações no manto e crosta terrestre, originando as cadeias montanhosas, montes, cadeias mesoceânicas, vulcões, falhas, dobras, entre outros. Pode-se citar como exemplos de formações geológicas causadas por agentes endógenos a Cordilheira dos Andes (América do Sul), o Monte Everest (Himalaia – entre Nepal e Tibete), o Cerro Negro (Nicarágua), a Falha de Santo André (USA) e a dobra em quartzitos da Serra de Carrancas (Brasil – MG). Já os movimentos exógenos são causados por agentes externos à superfície e que modificam o relevo, como, por exemplo, águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e o homem. Esses movimentos provocam alterações na crosta terrestre, originando erosões, depressões, acomodações de terra, abaixamento de montanhas e morros, entre outros, em um tempo relativamente pequeno.
Pela Teoria da Tectônica de Placas, a Terra é composta por um mosaico de doze grandes placas, localizadas sobre a astenosfera, que se movimentam e exercem forças entre si. As interações entre as placas tectônicas podem ocorrer de três formas distintas em suas margens (REIS, 2011):
limites divergentes, nos quais a área da placa aumenta, elas se separam e o magma ascende à superfície, gerando vulcões e terremotos; limites convergentes, nas quais, devido ao movimento de colisão de uma placa com a outra, elas diminuem de tamanho e dão origem a fossas e vulcões; limites transformantes ou conservativos, em que as placas permanecem com área constante, ou seja, elas não colidem nem se afastam, apenas deslizam uma sobre a outra, gerando falhas transformantes e terremotos de intensidade fraca.
Então, o objetivo do experimento realizado foi de simular as deformações geológicas, em menor escala, e analisar as alterações na estrutura da terra ocorridas através de variações no experimento.
2. Materiais e métodos:
Massa de modelar colorida; Argila; Régua; Tesoura; Pão de forma integral e tradicional; Ketchup; Torradas;
Procedimentos iniciais:
A experiência base foi iniciada com a modelagem da massinha colorida e argila de forma em que as mesmas fossem esticadas verticalmente para sobrepô-las em forma de retângulo de diferentes espessuras, ou seja, cada ‘camada’ de massinha e argila foram colocadas uma em cima da outra, no fim se obteve a foto ilustrada na figura 2:
Figura 2: Massinhas de modelar em forma de triangulo sobrepostas
Para a comparação com o experimento base foi feito uma segunda etapa em que se realizavam as mesmas alterações porem com materiais diferentes. No caso, foi utilizado pão de forma tradicional e integral também em formatos retangulares cortados com a tesoura, e torradas entre as mesmas para se obter uma camada mais resistente e dura, entre cada sobreposição foi colocado intercalações de ketchup como material ligante. Foi obtida a estrutura observada na figura 3.
Figura 3: Torradas, pão de forma e ketchup colocados um sobre outro
3.Resultados
No primeiro experimento foi utilizado massinha de modelar colorida e argila, para conseguir ter uma boa percepção da variação da estrutura, devido a aplicação das forças.
Figura 4: Estrutura padrão
Na compressão vertical pode-se identificar que as camadas são comprimidas que chegam a fixar uma na outra, além de haver uma expansão nas bordas e um achatamento inferior e superior.
Figura 5: Compressão vertical
Na compressão horizontal a parte do núcleo é a mais afetada, onde forma-se uma grande buraco, e as outras camadas também sofrem danos, desprendendo-se em algumas partes uma das outras, formando assim alguns vãos.
Figura 6: Compressão horizontal
Na tração, dependendo da intensidade da força, a estrutura pode-se dividir em duas ou mais partes. Pode-se observar várias rachaduras que comprometem a ligação entre as camadas, o que as mantém unidas.
Figura 7: Tração
Na
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