Lana Souza Cavalcante
Por: Claybatista • 7/7/2019 • Resenha • 1.027 Palavras (5 Páginas) • 237 Visualizações
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Universidade Estadual De Feira De Santana-UEFS
Departamento De Ciências Humanas
Licenciatura Em Geografia
Professora: Maria Claudia Silva do Carmo
Acadêmico: Cleyton Batista Dos Santos
No texto: "didática uma retrospectiva histórica” onde é traçado a trajetória histórica da didática no Brasil, na qual autora Ilma Passos faz a reflexão indo do período de colonização em 1549 com as vidas dos Jesuítas os mesmos sendo os primeiros educadores logo depois autora frisa todas as transformações ocorridas durante a década de 30, na qual a didática é agregada como disciplina nos cursos de formação de professores e ainda é destacado como o contexto político e socioeconómico influenciava para a identificação das propostas pedagógicas que estão presentes no meio educacional. A visão da sociedade brasileira sobre a educação era meio deturpada, pois não se tinha um valor social que era de grande importância para a formação do seu povo. Dessa forma as ocorrências educativas eram praticamente todas voltadas para a catequização dos Índios, ao mesmo tempo para elite era oferecido outro tipo de educação superior que tinha como base o Ratio Siudiorum, que tinha o objetivo de formar o homem universal humanista, com as atividades pedagógicas os Jesuítas davam privilégios ao desenvolvimento do raciocínio assim favorecendo a formação dogmática do pensamento.
A metodologia de ensino era de caráter meramente formal tendo como base o conhecimento intelectual que teve sua visão marcada pelas visões essencialista do homem dessa forma não poderia ser pensado uma prática pedagógica e nem uma didática que trouxesse uma ideia de educação transformadora, nessa mudança do modelo agrário exportador para o cubano comercial em 1870 o Brasil fica mais independente do domínio religioso por estar vivendo uma fase iluminista, dessa forma o estado adota uma postura laica na área educacional, em 1890 é aprovada a reforma de Benjamin Constant.
a pedagogia tradicional era inspirada na criação da escola pública,laica,universal e gratuita a mesma era caracterizada por dar destaque ao ensino humanístico de cultura geral não levando em consideração o contexto histórico e realidade em que cada estudante está inserido, sendo assim o professor passa a ser o centro no processo de aprendizagem passando a ideia hierarquização, daí o professor acaba não sendo o mediador do conhecimento, e acaba se tornando o aluno só seria um receptor passivo. A didática na pedagogia tradicional é entendida como um conjunto de regras que tem o objetivo de assegurar os professores às orientações que são necessárias para o desenvolvimento do seu trabalho.
Só em 1934 a cidade canções ferida como disciplina no curso de formação de professores para o ensino secundário.
Com a crise mundial e cafeeira no Brasil na década de 30 os brasileiros sofreram uma profunda modificação no seu contexto político e socioeconômico ocorreu a chamada revolução de 30 e em 1932 foi lançado o manifesto dos pioneiros da escola nova nesse mesmo ano é efetivado a reforma Francisco Campos que tinha como vertente organizar o ensino comercial e adotar o regime universitário para ensino superior. O surgimento da didática como disciplina nos cursos de formação de nível superior está ligada a faculdade de filosofia Ciências e Letras da universidade de São Paulo em 1934.
A metodologia do ensino secundário é equivalente à disciplina de didática de hoje nos com formação de professores, isso porque lá no início a sua parte pedagógica dos cursos de licenciatura era realizados no instituto de educação e em 1941 foi colocada às mudanças que fez a didática com independência.
Surge então o escolavista que era uma proposta que defende a princípios democráticos no quais todos têm o prezado direito de se desenvolverem. No entanto observa-se que isso se dá em uma sociedade dividida em classes dominantes e classes dominadas. Mas o problema da visão escolavinista em relação a sua proposta de solução na educação o que levava em consideração apenas as questões internas da escola e não levava em consideração o contexto que o aluno está inserido, pois não se tinha uma reflexão na realidade do Brasil isso no contexto político e social assim o problema passa a ser uma questão de escola tecnicista.
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