Metodologias Do Ensino De Geografia
Pesquisas Acadêmicas: Metodologias Do Ensino De Geografia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maceno • 24/1/2015 • 3.819 Palavras (16 Páginas) • 1.193 Visualizações
ÍNDICE:
1 – INTRODUÇÃO: 04
2 - METODOLOGIAS DO ENSINO DE GEOGRAFIA: 04
2.1 - Recurso/metodologias para o ensino de Geografia: 07
2.2 - O que se entende por Planejamento (ou Plano) de Ensino e por Plano de Aula? PLANEJAMENTO É... 08
2.3 - PLANO É... 10
2.3.1 - Como o Planejamento de Ensino e o Plano de Aula afetam o trabalho docente? 11
3 – ANÁLISES DOS FILMES: 12
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS: 12
REFERÊNCIAS: 12
1 - INTRODUÇÃO:
O trabalho apresentado é referente ao Relatório de Pesquisa e Prática Profissional - A Aula, e as demais atividades de Portfólio das disciplinas da UTA Historicidade no curso de Pedagogia, Metodologia de Ensino de Geografia, as quais se referem à atuação do docente de Pedagogia.
Este Relatório tem por objetivo a compreensão das concepções de planejamento de ensino e de plano de aula e de sua relevância para o desenvolvimento da prática pedagógica na escola. Veremos a importância de se planejar em coletivo, de colocar em prática o que foi planejado e a necessidade de reflexão das ações do professor.
Com a realização da pesquisa na pratica tivemos a oportunidade de vivenciarmos a práxis educativa, aprendendo tanto a teoria, como também a prática em sala de aula. Tendo a visão do planejamento sob a perspectiva dos docentes da instituição, percebendo a realidade escolar, e a ação prática do planejamento e do plano de aula na escola.
Falaremos sobre a geografia: O que é Geografia? O que estuda? Qual a importância teórica deste saber.
Faremos um breve relatório sobre a análise reflexiva sobre os filmes: Ao mestre com carinho1 e Escritores da liberdade.
2 - METODOLOGIAS DO ENSINO DE GEOGRAFIA:
O que é Geografia? O que estuda? Qual a importância teórica deste saber?
Geografia não é apenas a ciência da localização e da descrição de fenômenos, ela investiga a ação humana (em suas relações complexas) modelando a superfície terrestre, em parceria e/ou oposição à natureza, materializando tempos históricos sobrepostos. O pensar geográfico requer treinamento, atenção e investigação.
A geografia estuda o espaço geográfico, em qualquer escala (local, regional, nacional, global) e numa perspectiva relacional. Este espaço geográfico é composto de materialidade (natural e construída) e de relações sociais, políticas, econômicas, culturais.
Na escola, sobretudo no ensino fundamental, o objetivo geral da Geografia é alfabetizar o aluno para a leitura do espaço geográfico.
A alfabetização geográfica torna o espaço objeto do conhecimento. Então ler o espaço geográfico é compreender a sociedade/realidade através do estudo de sua fisicidade, que é uma construção social e histórica.
Os conteúdos das aulas são meios para desenvolver o raciocínio geográfico, organizado em dois eixos: a formação de conceitos e a alfabetização cartográfica. Os conteúdos selecionados são a ponte necessária que liga os objetivos de ensino à aprendizagem do conhecimento. Estão intimamente relacionados ao objeto e ao quadro conceitual, identificando a disciplina e sua importância educacional.
O professor precisa conhecer as posturas teórico-práticas das escolas pedagógicas e os seus contextos históricos para reconhecer sua prática e/ou reconstruí-la. Dependendo das relações estabelecidas entre objetivos, conteúdos e metodologia de ensino, a prática docente em Geografia poderá encaminhar-se para uma leitura crítica e contextualizada do espaço geográfico.
As abordagens teórico-metodológicas da geografia e os interesses políticos.
A Geografia clássica inicia-se no final do século XIX e vai até meados do século XX. Era caracterizada pela oposição ao racionalismo em favor do empirismo, que prioriza o singular e prestigia o enfoque regional dos estudos geográficos.
Foi nesse contexto histórico que a geografia institucionalizou-se como ciência e dedicou-se então a criar um quadro teórico para explicar como são produzidas as variadas paisagens e as causas das profundas diferenças entre elas. O quadro teórico geográfico, desenvolvido foi quase tão compartimentado quanto o espaço mundial.
Foram na Alemanha e na França que se desenvolveram as primeiras teorias da geografia capazes de influenciar o pensamento geográfico do ocidente. Os discursos geográficos, alemão e francês, coincidiram com os interesses dos respectivos Estados.
A Geografia Clássica teve na Alemanha e na França duas importantes escolas de pensamento. Ambas procuravam justificar a necessidade de colonizar outros continentes por meio de conceitos geográficos considerados cientificamente inquestionáveis naquela época.
O movimento de renovação do pensamento geográfico teve seu início após a segunda guerra mundial e continua até hoje. Foi consequência de uma mudança nas relações internacionais, devido aos avanços tecnológicos e a multinacionalização da economia, o que levou à necessidade de se repensar as relações sócio/espaciais nas diversas escalas geográficas.
Três foram os caminhos de renovação do pensamento geográfico: a especialização; a geografia do pensamento (utilitária); e a geografia crítica. As marcas deixadas no ensino de Geografia por essas vertentes de renovação foram muito diferentes em intensidade e duração.
A geografia crítica compreende o espaço como social, construído historicamente e pleno de lutas e conflitos, assumindo assim um discurso que rompe com os interesses da classe dominante e faz denúncias de injustiças e desigualdades. Está presente no ensino de geografia até hoje.
As possibilidades interdisciplinares e as especificidades do enfoque geográfico
Enquanto essa ciência não superar a abordagem dicotômica de seu objeto, será no mínimo, confuso pensar numa abordagem interdisciplinar. Para o professor que utiliza uma abordagem física do espaço geográfico será mais fácil estabelecer relações interdisciplinares com as ciências
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