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Modal Ferroviário no Centro-Oeste

Por:   •  8/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  882 Palavras (4 Páginas)  •  987 Visualizações

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Modal Ferroviário

O transporte ferroviário é um modal apropriado para a condução de produtos agronômicos, tais como, soja, açúcar, milho, algodão, entre outros, mas também é utilizado para transportar minérios, derivados de petróleo e produtos siderúrgicos, que são os produtos mais transportados, uma vez que apresentam quantidade elevada, inversamente proporcional ao preço, e assim necessitam de um frete competitivo. É certo ainda que esse tipo de transporte também é utilizado para viagens de curta e média distância, onde os demais modais tem maior custo e não são convenientes em função do tempo, sendo correto afirmar que a utilização deste meio de transporte é a mais indicada para distâncias mais longas para mercadorias de baixo custo, exatamente em virtude das tarifas mais baixas que este modal oferece. É importante frisar que o transporte ferroviário também admite o tráfego de containers, cujo crescimento vem sendo notado no país. (CECATTO, 2002).

Este modal também foi escolhido como principal porque, quando em comparação com outros países de grandes dimensões que transportam gêneros alimentícios, é o modelo escolhido como aponta a tabela a seguir.

[pic 1]

Pela programação do governo federal, seis estradas de ferro já estão com o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) em andamento. São eles: Sapezal (MT) a Porto Velho (RO); Anápolis (GO) a Corinto (MG); Corinto a Guanambi (BA); Açailândia (MA) a Barbacena (PA); Estrela D’Oeste (SP) a Dourados (MS); e Sinop (MT) a Miritituba (PA).

A situação atual da maior parte das cidades ligadas a produção de Commodities pode ser exemplificada pela imagem abaixo, que tem por ponto de início Lucas do Rio Verde (MT). Contudo, é notável o uso do modal rodoviário, mas se sabe que esse processo tende apenas a aumentar os preços dos produtos até chegar no consumidor final, e a poucos beneficiam. Logo se algumas partes dos trajetos feitos por caminhões puderem ser substituídos por trens, seria quase que instantâneo o efeito dessas mudanças do preço final.

[pic 2]

O primeiro passo que beneficiaria todos os estados da região seria a implementação de algumas ferrovias que já foram feitas/ estão sendo construídas/ foram planejadas, como: Ferrovia Norte-Sul com os ramais Estreito - Balsas e Miracema do Tocantins - Lucas do Rio Verde; Eixo ferroviário Uberlândia-Itumbiara-Rio Verde-Jataí-Mineiros- Alto Araguaia, propiciando a saída da produção de grãos, carnes e outros produtos do agronegócio do sul de Goiás e Mato Grosso para os portos de Santos, Sepetiba e Vitória; Construção da nova Transnordestina.

[pic 3]

Figura 1 Transnordestina

Ferrovia Transoceânica

Um caso que ainda está em planejamento, mas que traria enormes benefícios para a região, seria a Ferrovia Transoceânica. Seu projeto foi gerado pelos interesses da China de expansão das suas barreiras com a intenção gerar um método mais eficaz para aumentar sua presença econômica no continente sul-americano. Para sair do papel, será necessário superar grandes desafios de engenharia, ambientais e políticos, contudo os resultados são internacionais e além disso facilitarão as relações entre os próprios países latino-americanos, pois o Peru terá um rota de comércio mais viável com o Brasil.

Esse projeto também trará benefícios a nível regional, pois conectará três regiões brasileiras de uma só vez. Também evitará o uso de rodovias que hoje vão desde Lucas do Rio Verde até Porto Velho, assim a sobrecarga em algumas rodovias brasileiras deixará de existir. Também haverá a possibilidade de uma nova saída de produtos do Centro-Oeste para o Sudeste que vai além do porto de Santos (SP), com o uso do Porto de Açu, em São João da Barra (RJ).

[pic 4]

Ferrovia Norte-Sul

A ferrovia foi concebida sob o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário brasileiro. Ligará Senador Canedo (GO), a Belém (PA), conectando-se, a sul, em Anápolis (GO), com a Ferrovia Centro-Atlântica, e, a norte, em Açailândia (MA), com a Estrada de Ferro Carajás. Ao longo de seu trajeto, a ferrovia segue paralela à Rodovia Belém-Brasília (BR-153; BR-226 e BR-010) e ao leito do Rio Tocantins. As obras da ferrovia iniciaram-se em 1987, durante o governo do presidente José Sarney. Atualmente encontra-se pronto o trecho entre Açailândia (MA) e Palmas (TO).

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