Morte e Vida Severina e Sertões
Por: RonieSF1 • 30/5/2017 • Trabalho acadêmico • 988 Palavras (4 Páginas) • 928 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO
GEOGRAFIA
ALUNO:
RONIE DE SOUZA FREITAS RA 1609789
POLO
ITUVERAVA
TG – morte e vida Severina e os Sertões
Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto
Os sertões, de Euclides da Cunha
TRABALHO EM GRUPO (TG)
Professora: Ivete Ramires
Questão proposta:
O autor realiza um jogo de situações e de palavras contextualizadas reportando-se a um determinado ambiente natural, além de aspectos socioeconômicos e regionais do Nordeste do Brasil. Estabeleça uma relação literária e geográfica comparando os textos Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, e Os sertões, de Euclides da Cunha, quanto à sua importância e contribuição para o campo do conhecimento integrado.
Os Sertões
É um livro feito pelo escritor e jornalista brasileiro Euclides da cunha. Foi publicado em 1902. Se tornou um dos maiores livros já feito por um cidadão brasileiro. Se enquadra à uma prosa cientifica e à uma prosa artística. E podendo ser estendida como uma obra de sociologia, Geografia, História e uma crítica humana.
Tinha o determinismo geográfico rigoroso. Por seu estilo é considerada uma obra pré-modernista. O autor fez uso de muitas figuras de linguagem, omitindo as vezes algumas conjunções e depois as repetindo. Ocorrendo com frequência, uma mistura de termos de alta erudição tecnocientífica, colocando o regionalismo regional e o neologismos do autor.
Ao analisar a região de Canudos o autor refuta que o litoral tem uma condição de avanço civilizatório maior em relação ao interior. Tanto os litorâneos como os interioranos cada um nas suas especificidades, estariam em um estágio bárbaro de sociedade, vendo a crueldade que foi imposta no movimento de Antônio Conselheiro.
O livro divida-se em três parte: A terra, O Homem e a Luta
Segundo o determinismo primeiro era preciso entender e compreender o meio (terra) para entender o todo (Sertanejo, cangaceiro, Jagunço) e aí só entender o (Homem) Antônio conselheiro no seu contexto histórico da época (luta)
A terra
A primeira parte são estudados a geografia, geologia, fauna e a flora e o clima da região nordestina. Descreveu sua pior calamidade que é a seca, assim como o ciclo de nove a doze anos desde o século XVIII, numa ordem cabalística.
O Homem
O homem é um produto do meio, assim julgava o determinismo, do momento histórico (cultura) e da raça (hereditariedade). Euclides da cunha fez uma brilhante analise dos costumes e do comportamento do sertanejo.
A luta
O autor relata com muitos detalhes a Guerra de Canudos, onde foi totalmente dizimada a população ali presente. A luta entre os jagunços e os militares que se enfrentavam em Canudos. Até a morte de Antônio conselheiro e a total derrota dos jagunços.
Morte e vida Severina
A obra do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, Morte e vida Severina foi escrita entre os anos de 1945 e 1955, no mesmo ano em que foi publicado. Faz parte da terceira fase do modernismo. É contada a história de Severino um retirante nordestino que por conta da seca, deixa o sertão em busca de vida melhor, bem longe no litoral nordestino. O título da obra “Morte e vida Severino” é por conta do sofrimento e angustia que Severino atravessa durante toda a viagem. Se tornou um poema dramático relatado com o sofrimento do personagem. A história conta como foi a viagem de Severino, passando por situações de morte, miséria, fome, e desilusões. Muito pela situação do ambiente nordestino de seca e pobreza, mas também pelo descaso do governo com o povo nordestino.
Severino passa por várias situações onde a morte estava presente. Muitas das vezes ele pensou em voltar para casa ou arranjar emprego por ali mesmo, mas viu que tudo ali era relacionado a morte. Todos os empregos disponíveis tinham relação com a morte. Chegando ao litoral Severino se depara com realidade muito pior do que imaginava, onde o sofrimento era o mesmo, ao saber que os retirantes não tinham direito nem de um enterro digno. E só restava a indigência. Observando homens trabalhando nos manguezais em meio ao barro vivendo em condições de estrema pobreza, morando em barracos, vendo isso Severino entrou em desespero e começou a pensar em um meio de querer se matar. Foi quando apareceu seu “Jose mestre de carpina “um morador daquele local, tentou mostrar-lhe outro ponto de vista, falando sobre a profundidade do rio com sua experiência e sabedoria de muitos anos tentando desperta-lhe alguma esperança.
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