Movimento Dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Pesquisas Acadêmicas: Movimento Dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: unip121314 • 22/10/2013 • 584 Palavras (3 Páginas) • 559 Visualizações
Movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra
É um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Já se faz presente em 24 estados da federação. Conforme o INCRA, no total, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária e um total de 8.763 assentamentos atendidos, onde vivem 924.263 famílias, porém se levarmos em consideração as afirmações do próprio MST e de especialistas no assunto, até 2010 havia ainda cerca de 90 mil famílias acampadas pelo país, o que representa uma demanda por terra considerável para se atender. Entretanto só o acesso à terra não é suficiente para garantir a qualidade de vida e as condições de trabalho e produção do trabalhador do campo, visto que em muitos assentamentos não há energia elétrica e o saneamento básico não é tão satisfatório, por exemplo.
Os participantes de MST acreditam que a ocupação das terras é uma ferramenta fundamental e legítima dos trabalhadores rurais na luta pela democratização da terra, sendo um movimento orgânico de nível nacional. Seus objetivos são definidos como: a luta pela terra, a luta pela reforma agrária e um novo modelo agrícola e a luta por transformações na estrutura da sociedade brasileira, além de um projeto de desenvolvimento nacional com justiça social.
Suas palavras de ordem eram: “ocupar, resistir, produzir” num primeiro momento em 1990. Em 1995, no 3° Congresso Nacional, em Brasília, quando foi reafirmado que a luta no campo pela reforma agrária era fundamental, mas para ser efetiva teria de ser disputada na cidade, a palavra de ordem foi: “Reforma Agrária, uma luta de todos” . Em 2000, no 4° Congresso Nacional, também realizado em Brasília, a nova palavra de ordem foi: “Por um Brasil sem latifúndio”.
Atuam em 3 frentes: o braço armado, o que incentiva a violência no campo, além da bancada ruralista no Parlamento e a mídia como aliada. É bastante conhecido pela tática de organizar barricadas em estradas, invadir propriedades rurais e públicas, realizarem protestos e outras ações como maneira de chamar a atenção na tentativa de solucionar os problemas.
Para retratar a ação dos MSTs, ocorreu na semana passada um exemplo de protesto onde, aproximadamente 6 mil trabalhadores do MST foram as ruas e BRs repudiar o modelo de agricultura atual do Brasil. No dia 16 de outubro de 2013 os Sem Terra ocuparam a sede da Chesf em Recife e seguiram em marcha até a Superintendência estadual do Ministério da Agricultura, para em audiência com o superintendente entregar a carta de repúdio do modelo de agricultura do agronegócio instalado no Brasil.
Fernando Silva, da direção estadual do MST, afirma que “a ocupação da Superintendência estadual do Ministério da Agricultura será importante para que a carta de repúdio dos trabalhadores seja entregue nas mãos da presidenta Dilma Rousseff e que ela perceba que alimentos realmente saudáveis são produzido por agricultores familiares”.
200 Sem Terra também trancaram a BR 104, no município de Agrestina, que liga ao município de Cupira, região Brejo do estado.
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