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Nova ordem mundial

Por:   •  12/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  479 Visualizações

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• Nova Ordem Mundial Ou Desordem?

É como se fosse necessário ter paz e até mesmo a igualdade internacional para ter ordem mundial, nessa perspectiva teríamos sempre uma desordem mundial, pois as guerras e a desigualdade constituem fatos corriqueiros a milhões de anos. Hoje sabemos que por trás de toda essa desordem existe uma ordem, por mais que perversa ou injusta que ela seja. Mesmo assim não existe uma desordem absoluta no mundo.

As duas principais contradições, existem uma série de ameaça, de perigos, de conflitos ou catástrofes muitas vezes com significado mais local. O que surge agora é entrecruzamento de conflito, de contradições e tensões, que em grande parte se sobrepõem. Na época da Guerra Fria, a Europa e o Japão tinham que aceitar a liderança norte-americana para enfrentar a ameaça soviética. Com o término dessa ameaça a liderança dos EUA perdeu grande parte de sua razão. Não é uma competição militar que poderia levar uma guerra mundial, é uma rivalidade econômica, comercial e tecnologia. Os três pólos ao mesmo tempo que são rivais, são associados, sao competidores por um lado e aliados por outro.

A nova ordem mundial desvaloriza as reservas naturais que muitos dos pais pobres possuem. Desvaloriza ainda dois fatores principais a mão de obra barata e as matérias primas em geral.

● Os Diversos Tipos De Periferias

A chamada Periferia Privilegiada: está próxima a um dos polos econômico- tecnológico da economia mundial, podemos incluir nesse grupo os tigres asiáticos, México, Portugal, Grécia e boa parte dos países pobres europeus.

O outro extremo, como periferia mais distante, são os países da África em geral, parte da américa do Sul, da américa central, parte do leste da Oceania e do sul da Ásia. São os países mais pobres e dependentes do globo.

Em posição intermediária aos dois grupos, temos os subdesenvolvidos que são razoavelmente industrializados, continuam a modernização econômica e social que é incompleta, na periferia intermediária que encontrasse o Brasil, Argentina, Venezuela entre outros.

● Existem Os Blocos Regionais?

Trata-se de mercados onde as barreiras alfandegárias vão caindo até haver a unificação do espaço económico entre os países membros. Além da União Europeia, cujo sucesso serviu de exemplo para o resto do mundo temos também a Nafta e a Apec, Mercosul, começa, o Pacto Andino, Pacto de Visegrád e a CEI.

O objetivo desses mercados supranacionais é diminuir ou eliminar as barreiras comerciais. Eles constituem assim um instrumento de internacionalização da economia, da globalização. Segundo alguns autores esses blocos podem levar a uma unificação econômica de todo os mundos no futuro, uma internacionalização que chegasse ao ponto de se tornar sem sentido os mercados nacionais e fronteiras econômica. Os argumentos dos defensores da teoria dos blocos regionais é que haverá um novo fechamento ao redor de cada megabloco, que passariam a disputar a hegemonia mundial. Os mercados supranacionais são vistos como um instrumento para o avanço da tecnologia.

A ideia de bloco econômico deve ser mantida, provavelmente constituem instrumentos do processo de globalização. O mundo não se divide em blocos regionais antagônicos, ele caminha de fato no sentido a abertura das fronteiras econômicas nacionais.

● A Interdependência E Os Limites do Estado-nações

Vemos não é mais possível um desenvolvimento autônomo, isolado, todo a modernidade e desenvolvimento hoje tem por base a interdependência, a integração no mercado mundial. Muitas transnacionais competem até mesmo com suas filiais. Hoje a mão- de-obra deve ser especializada pois a indústria está sendo robotizada.

O poder da comunicação se expandiu a tal ponto de alguns dizem que vivemos cada vez mais numa sociedade global do espetáculo. Todas as organizações internacionais, apesar de serem constituídas por diversos Estados-Nações, na realidade acabam diminuindo um pouco o poderio de cada um deles.

● A Globalização Dos Problemas

Os problemas também se mundializaram, exigindo soluções internacionais. Tal como a poluição dos mares e da atmosfera. A globalização dos problemas coloca assim as questões da escala, da extensão do espaço que envolve essas questões. Um problema mais intensamente globalizado é o ecológico-ambiental.

A destruição da biosfera pode ser resultado de tanto armamento e dos acidentes nucleares como o da degradação generalização do meio ambiente. Os estados-nações vem cada vez mais se preocupando com os problemas mundiais, como aquilo que se passa em outras

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