Numero ideal de filhos para reposição de mão de obra
Por: Matheus Tisato • 25/6/2015 • Resenha • 325 Palavras (2 Páginas) • 265 Visualizações
NÚMERO IDEAL DE FILHOS
O número ideal de filhos, não é um número constante, já que varia de acordo com as condições em que a população de determinado país se encontra. Em países com um maior rendimento financeiro, esse número chega próximo a 2,1 filhos por casal. Esse número é a considerada taxa de reposição, quando um filho repõe o pai e o outro repõe a mãe.
Em regiões onde as condições financeiras da população são baixas, o número de filhos tende a aumentar, pois o casal pensa no número de filhos que terá para cuidarem deles quando ficarem mais velhos. Isso acontece porque o casal de baixas condições geralmente não tem assistência social para cuidados médicos ou financeiros.
A baixa situação financeira dessa população reflete nos conhecimentos de métodos contraceptivos para evitar o nascimento de filhos. Outra situação é o baixo nível de educação sexual, o que aumenta o índice de gravidez indesejada por parte de adolescentes.
Outro fator que pode ser considerado é a questão do status. Em algumas regiões no nordeste, o fato do homem ter bastantes filhos indica o grau de “macheza” do indivíduo. Isso leva homens a chegar próximo a uma dezena de filhos ou até mesmo a ultrapassar esse número, podendo ser somente com uma mulher ou com mais de uma.
Todos estes fatores levam a haver assimilação entre o número ideal de filhos e o número de filhos conseqüentes das baixas condições financeiras da população. Apesar disso, atualmente a maioria dos países do mundo têm um número ideal de filhos muito próximo a 2,1, o que leva a uma estabilidade no crescimento populacional.
Com a diminuição da pobreza no mundo, pesquisas indicam que aproximadamente no ano de 2050, a população deverá se estabilizar nos 9 bilhões de habitantes. Isso indica que o número ideal de filhos vem cada vez mais se equalizando, refletindo diretamente no crescimento populacional.
REFERÊNCIAS
ALVES, J.E.D. Demografia, democracia e direitos humanos. Texto para Discussão, n. 18, ENCE/IBGE, Rio de Janeiro, 2005.
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