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O ESPAÇO COMO PALAVRA-CHAVE

Por:   •  2/3/2016  •  Resenha  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  2.244 Visualizações

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O ESPAÇO COMO PALAVRA-CHAVE

 O artigo de David Harvey fala do espaço como uma palavra com variações e significados infinitos.  A palavra “espaço” sofre frequentes modificações. Muitas vezes o torna-se complexo para entender e ter essa noção do que realmente é espaço. Quando se refere, aos espaços “material”, “metafórico”, “liminar”, “pessoal”, “social” ou “psíquico.” Pode indicar uma variedade de contextos com a mesma palavra, assim, contribuem para construir o significado de espaço segundo esses contextos. Da mesma forma, quando se constroem expressões como espaços do medo, do jogo, dos sonhos, da raiva, do capital, entre outros, somente para indicar alguns o uso infinito do termo.

No texto o autor cita o espaço: absoluto, relativo e relacional, são coisas totalmente distintas. Quando se fala de espaço absoluto relativo, é que podemos criar mapas completamente diferentes de localizações relativas diferenciando apenas o modo de transporte (carro, bicicleta ou skate).

Quando se fala de espaço absoluto relacional ele cita: “... A noção relacional do espaço-tempo implica a ideia de relações internas; influências externas são internalizadas em processos ou coisas específicos através do tempo (do mesmo modo que minha mente absorve todo tipo de informação e estímulos externos para dar lugar a padrões estranhos de pensamento, incluindo tanto sonhos e fantasias quanto tentativas de cálculo racional)...” O mesmo diz que podemos está em um local pensando ou sonhando estar em outro.

Logo em seguida o autor fala sobre que podemos incluir os espaços relativo e absoluto.

Numa temática que o relativo pode incluir o espaço absoluto, mas que o espaço absoluto é apenas absoluto. Citando: “... Eu faço uma conferência em uma sala. O alcance das minhas palavras é limitado pelo espaço absoluto de suas paredes particulares, e pelo tempo absoluto da conferência...” Mas nem sempre quem está nesse espaço absoluto consegue entender o que se diz na conferência. E outra pessoa que está fora desse espaço definido como absoluto pode ouvir melhor.

“... a última fileira não escuta mais nada. Se há uma difusão da conferência por vídeo em Aberdeen, eu posso ser escutado lá, mas não na última fileira da própria sala. Minhas palavras são recebidas de maneira diferenciada no espaço-tempo relativo...”.  

David Harvey fala sobre o aporte de Henri Lefebvre, talvez numa esfera literária ou científica. Falando sobre três espaços distintos. O espaço material: Que é o espaço quanto matéria, espaço físico. O espaço de representação: O espaço vivido de sensações, a imaginação, um espaço que lhes representa algo na infância, tomando como exemplo. A representação do espaço: Como descrevemos o espaço vivido, palavras, imagens, desenhos.

Em uma análise, podemos observar que este artigo David Harvey tenta inserir a temática de “espaço” como uma palavra-chave, tentando relacionar como momentos vividos e coisas cotidianas, espaço absoluto-relativo, a interrelação de Lefebvre, dos espaços materiais e de representação.

Muitas coisas ainda não compreendidas no contexto do é o espaço e com diferentes funcionalidades é de bastante importância para a construção e percepção dos geógrafos e estudantes de geografia, ter o espaço como palavra-chave. Essa palavra tendo a mesma função ou função isolada é sempre importante para poder se observar o mundo de uma forma diferente.

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