O Espaço Natureza e Sociedade

Nome – Luiz Carlos Santos Pires[pic 1]

AD1

Matrícula – 19212140009

Curso – ENS

Polo – Nova Friburgo

Respostas

1. O conceito de alteridade refere-se à capacidade de se absorver o outro na sua plenitude da sua grandeza, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Quanto menos grandeza existe nas relações pessoais e sociais, mais divergências ocorrem, no que refere-se a natureza, o homem precisa entender que não são apenas os seus interesses próprios que devem ser levados em consideração, porém os dos outros também.

1. A) Sim, a figura (a) podemos vê que o meio natural que determina o comportamento do ser humano, Ratzel faz referência sobre o conceito de espaço vital, no qual relacionava a população aos recursos do seu território. Acreditava na grande influência do meio natural sobre as formas de ser das sociedades.

B) Sim, a imagem mostra que as pessoas podem atuar no meio, modificando e determinando o seu desenvolvimento. Nesta visão, o homem tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio, dando origem ao possibilismo. A natureza passa a ser considerada fornecedora de possibilidades e o homem o principal fator geográfico, Pois é preciso perceber que a presença do homem como agente que modifica o ambiente que ele vive.

 

1. É característico da natureza humana, estando presente há muito tempo na história da humanidade, se disperso na maior parte do tempo analisado, tal conhecimento caminhou para o seu estatuto de ciência, adotando o conceito de espaço geográfico como síntese da relação natureza e sociedade, em constante interação.

1.  De uma forma geral, o acesso aos recursos naturais nas sociedades capitalistas passa necessariamente por relações mercantis, visto que a incorporação da natureza e do próprio homem ao período produtivo é a base para a expansão do capital. Desta forma, desde o início do desenvolvimento capitalista, a visão predominante sobre a natureza era a que a percebia como dominada pelo homem e tida como fonte infindável de recursos da medida em que atendia ao intenso processo de industrialização, por isso a ideia de natureza como objeto da produção de mercadorias nas sociedades capitalistas. Somente na década de 1970, foi que as sociedades perceberam que esses mesmos recursos naturais são finitos e que o tipo de exploração leva-nos cada vez mais a insustentabilidade do desenvolvimento econômico em nosso planeta.

1. Quando analisamos o espaço geográfico como aquele modificado pelo homem no presente e ao longo da história, consideramos que ele reúne materialidade e ação humana, assim estamos dizendo que ele é a própria organização espacial das sociedades e que, portanto, é formado por objetos e ações naturais ou humanas. Mílton Santos enfatiza que, Objetos não agem, mas sobretudo no período histórico atual, podem nascer predestinados a certo tipo de ação. Significa que a ação do homem que faz o meio em que vivemos, modificando a natureza, portanto, o espaço geográfico deve ser considerado como um conjunto indissociável do qual participam, de um lado, certo arranjo de objetos geográficos, objetos naturais e objetos sociais.

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