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O Estudo de Caso

Por:   •  13/9/2019  •  Artigo  •  423 Palavras (2 Páginas)  •  209 Visualizações

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Ana é uma aluna cadeirante que foi matriculada numa escola de educação infantil cujo refeitório se localiza em um patamar elevado em relação aos demais ambientes. Para o acesso a este pavimento existe apenas uma escada e isso, impossibilita Ana de se movimentar independentemente na escola. Por ser uma criança em tenra idade, Ana precisa da ajuda de terceiros para chegar até lá, o que geralmente é realizado pelos funcionários desta instituição. A família pediu uma reunião com a direção e expôs a situação de constrangimento que é vivida por Ana, mas a escola não se mostrou solícita a realizar as adaptações necessárias a fim de minorar as dificuldades enfrentadas por Ana, negando, inclusive, a possibilidade de construção de uma rampa que facilitasse o acesso da aluna. O argumento usado pela direção foi: “Quando matriculamos Ana, sabíamos que ela teria dificuldades cognitivas provocadas pela condição da deficiência física. Lamentamos, mas não podemos mudar toda uma estrutura predial só pela sua filha. Vamos continuar dando apoio a ela todas as vezes que precisar ir ao refeitório, pois os inspetores foram treinados a manejarem a cadeira de rodas com respeito e cuidado”. Alterar a disposição do espaço físico de uma instituição, realizando as devidas adaptações, muitas vezes, não é das tarefas mais fáceis, principalmente quando a escola apresenta projeto estrutural não voltado à educação inclusiva. No caso concreto, a fala da direção apresenta pontos discordantes em relação à política nacional de educação inclusiva. Há, porém, no discurso da gestora escolar, um equívoco pontual em relação ao processo de desenvolvimento de Ana.

a-) Acerca desse equívoco, discorra sobre a hipótese levantada pela escola com base nos conhecimentos teóricos do desenvolvimento cognitivo da criança.

A diretora errou ao mencionar que Ana teria prejuízo ou dificuldades cognitivas por ser deficiente física. Não existe neste caso qualquer elemento que indique deficiência, atraso ou dificuldade cognitiva na aprendizagem de Ana. O problema é apenas de acessibilidade.

b) Fundamentado na pedagogia da inclusão e nos ditames da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, discorra acerca dos direitos que os alunos com deficiência, transtornos no desenvolvimento global e os com altas habilidades/superdotação possuem no contexto escolar.

Na perspectiva da educação inclusiva, eles têm o direito de que suas necessidades educacionais especiais sejam atendidas através de um conjunto de atividades, de recursos de acessibilidade e pedagógicos de forma a complementar ou suplementar a formação desses alunos nos diferentes níveis e graus de ensino, sendo mantida a qualidade de ensino para todos e assegurando as condições necessárias para o seu pleno aprendizado.

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