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O Excepcionalismo na geografia: um estudo metodológico

Por:   •  27/1/2018  •  Abstract  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  1.094 Visualizações

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Resumo: O excepcionalismo na geografia: um estudo metodológico

por: Joao de Jesus Silva Melo – jesus.seater@hotmail.com

Rio Branco – Acre.

SCHAEFER trata a respeito do excepcionalismo enquanto expressão dos limites ao desenvolvimento da geografia, onde a compreensão maior está nas e quais as características necessárias para uma nova geografia.

        O autor relata, a priori, que Emmanuel Kant foi o primeiro realizar uma intersecção entre a geografia e história. Aqui a Geografia seria um conhecimento empírico, que sistematizaria e classificaria os fatos. Todavia, o trabalho de Fred K. Schaefer em sua obra “Excepcionalismo em Geografia: um estudo metodológico”, onde a primeira edição foi publicada em 1953, busca mencionar no contexto e lógica uma importante renovação do pensamento geográfico, conhecida na geografia como atitudes teóricas denominadas de lógico-positivistas.

        Diante da visão Kantiano, o excepcionalismo da geografia trabalha com a ideia de que o conhecimento não é racional ou empírico, mas tem as duas coisas. Eles são racionais pelo fato de que não geram algo novo no conhecimento, mas sim, uma organização espacial em alguma coisa, a partir das mudanças no tempo.

        Tanto a Geografia quanto a história são conhecidas como ciências descritivas: A ciência como geografia – está voltado para a análise do espaço; ao passo que a história: se preocupa com o estudo no tempo. Ambas não desenvolvem teorias empíricas. No empirismo: as ciências se fortalecem com as provas que possam ser verificáveis nas suas teorias.

        Schaefer (1977, p.21) relaciona diretamente o método idiográfico ao historicismo:

“O argumento do caráter único do material geográfico emana, tanto histórica quanto logicamente, do historicismo. O principal protagonista dessa linha de pensamento na América é Hartshorne. Portanto, é fácil compreender a razão pela qual ele tanto enaltece o antigo paralelismo Kantiano entre história e a geografia. Se a história, segundo o historicista, considera eventos únicos, e se a geografia é análoga à história, então a geografia também considera casos únicos, e terá de tentar “compreender” leis, ao em vez de procurá-las”

        Um fato importante é que o autor valoriza a busca da previsibilidade, das regularidades e a adoção de princípios sistemáticos na execução de pesquisas,

Nas ciências físicas [...] se dois objetos ou duas situações, não importam as suas diferenças em outros aspectos, se assemelham em relação a essas variáveis, ou índices, então os seus futuros, com respeito a esses índices, serão iguais e previsíveis.

[...] o que fazem os cientistas é o seguinte: Aplicam, em conjunto, a cada situação concreta todas as leis que envolvem as variáveis que acreditam ser relevantes [...] os geógrafos urbanos já conhecem alguns princípios sistemáticos que, aplicados em conjunto ao caso do porto de Nova York, explicam bastante, mas não tudo, de sua estrutura e de suas funções (SCHAEFER, 1977).

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