O Museu que guardou memórias também tem uma história
Por: ramon.iansen • 16/5/2019 • Trabalho acadêmico • 482 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: RAMON GUSTAVO IANSEN RA: 8087537
CURSO: LICENCIATURA EM BIOLOGIA
RESENHA CRÍTICA SOBRE O ARTIGO “MOMÓRIAS QUE O FOGO NÃO APAGOU”
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DAS CIÊNCIAS DA TERRA
PROFESSORA: SOLANGE APARECIDA BISPO DOS SANTOS
PONTA GROSSA
2019
O Museu que guardou memórias também tem uma história
A ideia de trazer o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista – Rio de Janeiro, para o Brasil gerou várias consequências positivas. Uma delas é a produção de conhecimento sobre ciências naturais percebendo a necessidade de criar outros museus de ciência. O museu nacional foi fundado por Dom João VI (1767-1826) com o objetivo de valorizar os estudos em história natural, plantas, minerais e trazer novas técnicas agrícolas.
O museu nacional surgiu por interesse dos europeus, principalmente para explorar as riquezas naturais. Juntando o interesse como as riquezas naturais, foram descobertas grandes maravilhas, sendo chamada de “biodiversidade brasileira”. O museu era conhecido por causa de seus laboratórios de geologia, mineralogia, botânica, animais, etc. Com toda essa riqueza, o museu nacional ajudou a disseminar no país o desejo pelas ciências naturais, abrindo outras unidades localizadas em Porto Alegre, Belém, em Curitiba, são Paulo e Bahia.
De fato, o incêndio ocorrido no museu Nacional não aconteceu em vão. Não digo que foi algo pensado por alguém, mais funcionou como um despertador para a nossa pátria. Nossos olhos estavam fechados para a nossa história. Tantas pessoas que acrescentaram muito para a cultura brasileira estavam sendo esquecidos. Infelizmente, nós brasileiros, acordamos somente depois dos fatos trágicos. devemos voltar os nossos olhos para a história da humanidade.
O Museu carregava fatos importantes para provar as verdadeiras histórias ocorridas no passado. Alguns objetos mais duráveis e que resistiram às chamas, terão mais força para significar a própria trajetória acrescentada com mais um fato – o incêndio. Como pode, uma história que levou décadas para ser construída, ser destruída em tão pouco tempo? Nos acostumamos a perder o que nos importa? Entramos em um mundo egoísta que só é importante aquilo que eu construo e o que é do outro é imprestável? A história do brasil também é minha ou é somente daqueles que se importam com ela? São questionamentos a serem feitos e respondidos para percebermos qual rumo estamos tomando: aquele do altruísmo ou aquele do egoísmo. O incêndio passou e ensinou a nos importarmos mais com os processos que foram construídos nos tempos passados e aqueles que estamos construindo no presente. Esse fato marcou a ciência e com toda certeza ficará cravado como um dos episódios mais importantes ocorrido no Brasil no mês de setembro do ano de 2018.
Referências bibliográficas
ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Memórias que o fogo não apagou disponível em
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