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O SERVIÇO PRESTADO PELA SPM-MANAUS

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Por:   •  26/6/2013  •  4.373 Palavras (18 Páginas)  •  494 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA NORMAL SUPERIOR

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DIEGO MOTA

EMANUEL CRUZ BUTEL

GRACE RENTE MAURÍCIO MONTEIRO

RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS

REGINALDO GOMES DE FRANÇA

RELATÓRIO DE CAMPO

PASTORAL DO MIGRANTE-SPM/MANAUS NO DIA 19/06/2013

Relatório de Campo elaborado junto à disciplina de Geografia da População do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado do Amazonas para a obtenção da nota parcial para o 3° Período.

Orientador: Prof. Msc. Ana Paulina Aguiar Soares

Manaus 2013

INTRODUÇÃO

O presente relatório de campo referente à disciplina de Geografia da população, ministrado pela Professora MSc. Ana Paulina Aguiar Soares, foi realizado no dia 19 de junho de 2013, partindo da Universidade do Estado do Amazonas às 13:40hs, em direção a área central de Manaus no trecho compreendo a Rua CEL. Sergio Pessoa, s/n (Anexo- Igreja Nossa Senhora dos Remédios). Tem como objetivo realizar uma breve análise sobre a atuação das Igrejas no atendimento a migrantes sem trabalho, que chegam na cidade de Manaus, Amazonas. Esse relatório abordara especificamente sobre a atuação da pastoral do migrante. A explanação deste trabalho parte da apresentação da entidade, os seus objetivos gerais e específicos, e os trabalhos realizados pela mesma.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Capacitar o acadêmico no reconhecimento da atuação das Igrejas no atendimento ao migrante sem trabalho.

Objetivo especifica: identificar os principais trabalhos realizados pela Igreja, no que se refere ao apoio e acolhimento ao migrante sem trabalho.

MATERIAIS E MÉTODOS

Visita de campo a sede da instituição da Pastoral do Migrante. Foi utilizada caneta esferográfica, caderneta para anotações de dados e maquinas fotográfica Sony de 14 mega pixels.

ZONA FRANCA DE MANAUS SUA CONTRIBUIÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO DO SONHADO ELDORADO EM MANAUS

Manaus, cujo nome é alusão aos índios Manaos, que habitavam a região, é o portão de entrada para a maior floresta tropical do mundo. Possui extraordinário estoque de recursos naturais, representado por 20% da reserva de água do planeta, uma biodiversidade de inestimável valor e grandes jazidas de minérios, gás e petróleo. Heranças ancestrais, adaptadas à realidade como a dança, a música, o teatro e a culinária, entre outros aspectos culturais formados pela mistura indígena, européia e nordestina, estão presentes no cotidiano manauara. Contudo, não foram as riquezas naturais e culturais que atraíram milhares de brasileiros, e até estrangeiros, a sonhar com uma nova realidade.

Mas foi um Distrito Industrial: a Zona Franca de Manaus – maior polo industrial e comercial de eletroeletrônicos da América do Sul – com mais de 600 empresas, pressupondo emprego para todos. A criação da Zona Franca de Manaus, em 1967, propiciou o crescimento econômico regional, iniciado durante o ciclo da borracha, época em que a população havia aumentado significativamente. A Zona Franca abrigou novas indústrias, comercializando produtos importados de outros países. Porém, com sua instalação, Manaus foi invadida pela migração das populações interioranas/ribeirinhas, como mão de obra barata para as indústrias, gerando um crescimento desordenado da cidade e aumentando consideravelmente o número de bairros periféricos e favelas.

A proximidade com a fronteira da Colômbia, Peru e Bolívia também serviu como atrativo para a vinda de milhares de estrangeiros fronteiriços. Atualmente, estima-se que mais de 20 mil peruanos vivem em Manaus. A cidade não comportou o fluxo migratório que provocou inúmeros problemas sociais: falta de saneamento básico, saúde, educação, moradia, transporte e alta taxa de desemprego. Dados do IBGE, em 2012, apontam uma população de 1.861,838 habitantes em Manaus.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

O Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM) teve por inspiração inicial a Campanha da Fraternidade de 1980, cujo lema constituía uma interrogação aos migrantes: “Para onde vais?”. Surgido em 1984, o SPM é criado oficialmente em 1986. Após ser criado, o SPM lança a comemoração do Dia do Migrante e, posteriormente, a Semana do Migrante. Criado como organismo ligado à linha 06, Pastoral Social da CNBB, o SPM tem por objetivo central articular e organizar os migrantes e imigrantes em geral, em âmbito local e nacional. Visa a organização e promoção dos grupos que vivem o drama da migração forçada e todas as suas consequências. Pela própria complexidade do fenômeno migratório, o SPM atinge não só os migrantes específicos como também os filhos dos migrantes e mulheres que não migraram mas que igualmente são vítimas da migração.

O SPM tem como missão promover a defesa e a organização dos diversos grupos de migrantes, nas mais variadas situações: acolhida, combate à migração forçada, com luta pela terra, política agrícola, projetos autossustentáveis; luta contra as situações indignas de trabalho e moradia; luta contra o aliciamento de trabalhadores, tráfico de pessoas, trabalho escravo e formação de comissões de fiscalização de condições de trabalho (carvoarias, por exemplo); denúncia às variadas formas de preconceito e discriminação; promoção da cultura popular; religiosidade (a partir de uma leitura libertadora da fé, através do método ver-julgar-agir, em perspectiva ecumênica e intercultural); formação de grupos de geração de renda, construção de cisternas, agricultura familiar, alfabetização; acompanhamento e articulação das regiões de origem e destino dos migrantes; visita às famílias recém-chegadas

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