O SISTEMA DE ENSINO EAD CONECTADO GEOGRAFIA - LICENCIATURA

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SISTEMA DE ENSINO EAD CONECTADO GEOGRAFIA - LICENCIATURA

ALCEU RAVANELO

ANNA M. CANAVARRO BENITE

CLAUDIO R. MACHADO BENITE

DANIEL KREIDLOW

MÁRCIA FRIEDRICK

THYELES BORCARTE STRELHOW

VIVIANE SOARES PEREIRA

A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.

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BARRA DO MENDES

2021

ALCEU RAVANELO

ANNA M. CANAVARRO BENITE

CLAUDIO R. MACHADO BENITE

DANIEL KREIDLOW

MÁRCIA FRIEDRICK

THYELES BORCARTE STRELHOW

VIVIANE SOARES PEREIRA

A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.

Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à aprovação no segundo semestre do curso de Geografia-Licenciatura. Nas disciplinas de Metodologia Cientifica, Educação de Jovens e Adultos, Fundamentos da Educação, Educação Formal e Não Formal Didática: Planejamento e Avaliação, Ed- comunicação Oral e Escrita, Praticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula.

Profs.: Maria Luzia Silva Mariano, Tatiane Mota Santos Jardim, Erica Ramos Moimaz, Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Idelma Maria Nunes Porto e Heloisa Gomes Bezerra.

BARRA DO MENDES

2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

DESENVOLVIMENTO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        7

REFERÊNCIAS        8

INTRODUÇÃO

O trabalho a ser apresentado, tem como tema, a escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização.
Esse processo de escolarização de Jovens e Adultos vem sendo discutido desde o terceiro Censo Nacional em 1900. Quando iniciou o cálculo do índice de analfabetismo da população brasileira.
Mediante o processo veremos fatores históricos como, políticas sociais que atravessam a educação de jovens e adultos na educação brasileira, a função social do processo de escolarização da população analfabeta e com baixa escolarização, os desafios e as possibilidades para a efetivação do direito à educação de jovens e adultos e o processo avaliativo que o professor deve conduzir aos estudantes da EJA.

A educação de jovens e adultos, é importante para que não haja desigualdade, preconceito e discriminação com indivíduos de baixa escolaridade para que eles não se sintam inferiores. Facilmente se encontra alunos com dificuldades e também desestimulados a aprender, devido o cansaço e as lutas do dia a dia. Portanto é importante destacar que a proposta de educação para jovens e adultos é um direito público, e um dever do Estado e da sociedade, para que os indivíduos não se sintam excluídos e incompetentes, pois todos os seres humanos têm direito a uma educação de boa qualidade, para que, todos tenham uma vida digna de respeito onde todos têm o direito de ir e vir sem serem humilhados. Todos os seres humanos têm direito de serem respeitado em qualquer lugar ou qualquer situação da sociedade.

DESENVOLVIMENTO

A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização, vem sendo discutida a partir do terceiro Censo Nacional em 1900, quando iniciou o cálculo do índice de analfabetismo da população, com a faixa etária de 65% de analfabetos com a idade de mais de 15 anos de idade.

A educação de jovens e adultos é um ensino complexo que envolve dimensões que ultrapassam a questão educacional.

No início do século XX, houve uma grande movimentação social, que planejava acabar com o analfabetismo. A Liga Brasileira foi criada em 1915 contra o analfabetismo, a mesma procurava lutar contra a ignorância e estabilizar a riqueza das instituições republicanas.

O analfabetismo era considerado uma catástrofe, que deveria ser eliminado. A idéia era que pessoas analfabetas procurassem ser alfabetizados, pois era necessário para que os mesmos se tornassem pessoas produtivas e que contribuíssem para o desenvolvimento do país.

A Alfabetização de jovens e adultos deixa de ser um direito e passa a ser um ato de solidariedade.

O descaso com a educação do Brasil levou a abranger a marca de 72 % de analfabetismo. Anos após essa marca de analfabetismo, foi criado o Plano Nacional de Educação, que previu o ensino integral, obrigatório e gratuito, que foi ampliado a jovens e adultos. Esse foi o primeiro plano da educação brasileira que previa tratamento específico para a educação de jovens e adultos, a partir daí a educação de jovens e adultos volta a faltar com grande força a lista de prioridades necessária para o país. Foi criado também em 1938, o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e o Fundo Nacional do Ensino Primário, com o objetivo de realizar programas que incluísse o ensino supletivo para adolescentes e adultos.

Os analfabetos eram considerados como ignorantes, incapazes e cabeça dura. Os adultos que fossem analfabetos deveriam receber a mesma educação das crianças, pois os mesmos estavam incapacitados de aprender.
Ao mesmo tempo em que considerava os adultos como crianças, mas ao mesmo tempo tinha a idéia de que os mesmos tinham mais facilidade em aprender.

Foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), que reproduzia procedimento que havia sido consagrado nas experiências dos anos de 1960.

Com a redemocratização do país, em 1985 o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) e extinto e a Fundação EDUCAR ocupa seu lugar, com as mesmas características do MOBRAL, mas sem o suporte financeiro para sua manutenção.

Com passar dos anos foram criados vários programas para jovens e adultos. Muitos programas surgem como possibilidade de combater a exclusão social, com sugestões pedagógicas, que propõe uma forma generalizada de trabalho sem levar em conta as características locais de cada comunidade, que possuem a diversidade étnica e cultural de nosso país, desconsiderando as peculiaridades locais das comunidades escolares.