O SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA PEDAGOGIA
Por: erica2014louh • 24/9/2021 • Trabalho acadêmico • 2.594 Palavras (11 Páginas) • 199 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA PEDAGOGIA
ERICA LOURRAINE ALENCAR SOUZA
PORTIFÓLIO - PTG
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Três Lagoas
2020
ERICA LOURRAINE ALENCAR SOUZA
PORTIFÓLIO - PTG
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, 1º semestre, para a disciplina de Produção Textual em Grupo - PTG
Orientadores: Profª. Gláucia Cristina
Três Lagoas
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA 4
2.2 RECOMENDAÇÃO DE FILME: 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO 8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
- INTRODUÇÃO
O conhecimento de pontos históricos culturais no brasil e mundo é de suma importância para a pratica da docência no cenário atual, com isso e com base nas leituras propostas pelo plano de trabalho desse PTG Produção Textual em Grupo, o professor em formação iniciara o processo de imersão sobre conhecimentos étnico raciais, culturais e a importância de cada um desses agentes para a sociedade.
Nesse estudo a ocorrera o debate acerca dos parâmetros existentes pela Base Nacional Comum Curricular BNCC, e toda legislação que apoia o direito de igualdade, e obrigatoriedade de ensino da história da cultura afro-brasileira e indígena, esses ensinamentos se mostram necessários como uma oportunidade de reparar de alguma forma os erros, e ofensas fomentadas a essas culturas a muitos séculos. Ficara claro que além de almejar reparar danos com essas culturas o importante é mudar as vivencias futuras, sendo a escola e o corpo docente agentes protagonistas no combate ao racismo, discriminações, e ao fomento da valorização e respeito a todas culturas.
Nesse trabalho o autor ainda fornecera uma base literária, e diversas fontes uteis para os docentes, abordar o ensino dessa pauta a seus discentes, obras de representatividade impar serão apresentadas e o leitor terá uma uma orientação diferenciada quanto a história cultural afro-brasileira e indígena,
- DESENVOLVIMENTO
Esse capitulo abordará a produção textual interdisciplinar em grupo PTG, onde foi realizada a elaboração de argumentos e tese fundamentadas com referencias confiáveis, de maneira a orientar o leitor para a importância das culturas afro-brasileira e indígena para construção de uma escola inclusiva e democrática, será exposto contextos históricos e os melhores métodos de ensino para esse campo de conhecimento, por fim a indicação do filme 12 anos de escravidão extremamente importante para reflexão do tema será exposta.
- A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
Assim como afirma Borges (2010), um ponto importante a se ressaltar para iniciar um debate nesse tema é que atualmente e historicamente o cenário nacional e até mundial é comum a vivencia com diferentes ideologias, desigualdades, formação de estereótipos racistas, mesmo em um pais como o Brasil onde de acordo com IBGE cerca de 45% de sua população é negra, existe essa formação de estereótipos racistas que separa e propõe desigualdade as culturas e estética indígena, negro, africana a frente a cultura de padrão branco europeu, gerando sempre um aspecto privilegiado e uma valorização dessa cultura e o fator mais agravante em muitas vezes é feita a depreciação das demais, desconsiderando e abdicando os princípios de igualdade.
Com isso fica nítido a importância da inserção da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Base Nacional Comum Curricular BNCC, sendo esse um tópico relevante para promoção do ensino, promove repercussões fortes para a formação de futuros docentes, que servirão de recurso para formação de cidadãos munidos de conhecimento, e que abomina qualquer tipo de estereotiparão, e tenha pleno conhecimento do cenário multicultural e ciência da importância de todas as culturas para sociedade.
Segundo Borges (2010), essa inserção foi o inicio do anseio nacional, em reparar os danos quanto a identidade e direitos promovidos para todo o povo afro-brasileiro e indígena por mais de cinco séculos, além disso os ganhos para todos os cidadãos brasileiros consistem em um ensino capaz de garantir a formação de agentes integrantes e ativos em uma sociedade multicultural e pluriétnica que é o Brasil, assim sendo possível e factível que estes cidadãos formem uma nação democrática e igualitária.
Em 2003 foi promulgada a Lei nº10.639 alterando a lei nº9.394 de 1996, que torna obrigatória o ensino da cultura afro-brasileira e africana, na educação básica, buscando assim fornecer e ensinar conhecimento necessário sobre todo os marcos históricos dessas culturas, sua importância para sociedade, com isso os currículos escolares passam a ter um foco especial quanto a diversidade cultural, racial, social e econômica nacional, sendo esse um fator crucial para o estabelecimento de uma nação nivelada com valores éticos e conhecimento. Como fundamentado nessa lei é um dever das escolas realizar praticas e atividades, que fortaleçam os estudos sobre as contribuições realizadas pelas mais diversas culturas para a sociedade. (BORGES, 2010).
Nessa lei fica claro que a proposta não se restingue apenas a inclusão desses conteúdos programáticos nas aulas, mas sim o desenvolvimento da pratica de ensino de modo a garantir que no ambiente ensino aprendizagem propicio seja, constantemente repensado pelos representantes pedagógicos com a finalidade de garantir o reconhecimento e valorização plena sobre a identidade histórica da cultura afro e igualdade histórica entre as multiculturas.
Segundo Candau (2008), são muitos os desafios para a realização de uma mudança comportamental e entendimento dos processos na sociedade nacional, pois a mesma esta munida de preceitos internalizados, tornando árdua a missão de abstrair a discriminação existente entre as culturas, com isso é diante desse cenário complexo que as escolas devem abordar todos os elementos possíveis para garantir as transformações necessárias para garantir que o quesito inclusão e diversidade não seja apenas mais um tópico de ensino, cabendo ao docente usar da diversidade de métodos de ensino, pautados sob a literatura existente, componentes artísticos, e abusar da criatividade para conseguir transmitir e desenvolver nos alunos a aprendizagem necessária para sua formação.
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