O Trabalho de Campo
Por: Anderson Matheus Ribeiro Amorim • 16/7/2019 • Relatório de pesquisa • 813 Palavras (4 Páginas) • 211 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Humanas
Departamento de Geografia
Disciplina: Metodologia da Pesquisa em Geografia
Anderson Matheus Ribeiro Amorim
Docente: Prof. Dra. Roberta Maria Batista de Figueiredo Lima
Relatório disciplinar referente a experiencia pessoal da aula de campo
Trabalho referente à terceira nota da
disciplina de Introdução à Geografia.
São Luís – MA – 2019.
Proposto pela prof. Dra. Roberta Maria Batista de Figueiredo Lima, o seguinte relato traz a visão de alguém alheio a situação – dificuldades - dos migrantes asiáticos que vem para o Brasil em busca de oportunidades e também das barreiras, tabus, preconceitos que os mesmos sofrem do povo local, onde mesmo eles apresentam hoje um certo recuo quando chamados para uma conversa mais impessoal e fora dos limites das relações de compra e venda de produtos.
No dia 11/07/2019 o primeiro período do curso de geografia coordenados pela professora Roberta se dirigiram até a praça Deodoro com o intuito de realizar uma pesquisa acadêmica para obter a terceira nota da disciplina de metodologia da pesquisa em geografia, onde pudemos pela primeira vez estar envolvidos com uma pesquisa com algumas das principais ferramentas envolvidas, um questionário, um objetivo geral e um objetivo especifico, também nos foi disponibilizado pela professora Roberta três mapas dos locais em que visitaríamos e marcaríamos o que nos foi pedido.
O intuito desta pesquisa não foi somente para conseguir uma nota semestral de uma matéria, foi também para fazer um estudo sobre como anda as relações dos brasileiros com seus migrantes – neste caso, os asiáticos – onde no decorrer do estudo encontramos diversos obstáculos que em muitas casos não foi possível superá-los devido a dificuldade no dialogo entre os povos, a muitos de nossos colegas e também ao meu grupo foi negado a resposta para as nossas indagações, tendo bem explicito o medo na face dos entrevistados que pensar se tratar de algum senso politico ou mesmo uma vistoria policial disfarçada o que dificultou bastante a nossa interação.
“Segundo a Superintendência Regional da Polícia Federal do Maranhão, o grupo de estrangeiros que mais cresceu em São Luís nos últimos anos foi o de asiáticos. Vindos de países como a China, Japão, Coreia do Sul e Filipinas, principalmente, eles representam 15% do total, chegando a mais de 300 pessoas. A maioria se instalou na Rua Grande, onde atua no comércio informal.” (O Estrangeiro, 11/11/2013).
O delegado de Imigração da Polícia Federal (PF), Luís André Lima Almeida, informou que há 309 asiáticos com visto dentro do prazo para permanecer no estado, 115 chineses, 92, filipinos, 57 sul-coreanos e 45 japoneses. Desse total, a maioria, garante, estar em São Luís. “Nós não sabemos quantos imigrante ‘ilegais’ há na cidade, mas acreditamos que o número de imigrantes irregulares supera o do que estão legalizados”, comentou. (O Estrangeiro, 11/11/2013)
No entanto, houveram casos em que os entrevistados pareciam mais “soltos” e dispostos a responder ao questionário somente com a observação que estes entendiam melhor o que nós falávamos e perguntávamos o que os deixou mais seguros a responder o que lhes era perguntado.
Atualmente no Maranhão e em São Luís o índice de imigrantes ativos é altíssimo, segundo a Policia Federal esse número passa dos vinte mil habitantes e percebe-se que os asiáticos estão presentem em peso nesse número apenas com uma breve visita a Rua Grande no qual a presença deles se tem fortemente presa a região.
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