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O USO DE FILMES NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Por:   •  30/8/2015  •  Artigo  •  3.485 Palavras (14 Páginas)  •  460 Visualizações

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O USO DE FILMES NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Profa. Me. Maria da Glória Silva Castro

Maria Aparecida Nunes Teodoro (A_Geo LM3)

Mercedes Vieira Ribeiro (A_Geo LM16 M3)

Rita de Cassia Volpato (A_Geo LM16 M3)

Vanderleia Oliveira de Figueiredo Terto (A_Geo LM16 M3)

Zelia Della Giustina Guinzani (A_Geo LM16 M3)

RESUMO

O presente trabalho resulta da pesquisa bibliográfica, cujos objetivos consistem basicamente em analisar qual a importância exercida pelo uso de filmes nas sulas de Geografia na educação escolar bem como sua influência e contribuição na vida dos alunos.  O compromisso do professor requer, além do conhecimento, a aplicação de práticas pedagógicas diversificadas que permita ao aluno à reformulação de seus conceitos, a análise e o conhecimento de uma realidade diferente da sua sobre os mais variados assuntos, neste caso a elaboração de aulas mais dinâmicas e atrativas podem proporcionar maior interesse dos alunos. Neste sentido a aplicação de novas práticas em sala de aula, como os filmes, auxiliam os alunos há desenvolver uma visão crítica da realidade e compara-las com a teoria apresentada em sala de aula. Haja visto a importância que a água possui em nossas vidas, faz-se necessário trabalhar este assunto em sala de aula pois é através do conhecimento a respeito do mesmo que os alunos possam tomar consciência de sua importância, e para o desenvolvimento do mesmo será trabalhado o filme Flow: Por Amor a Água, também como forma de introduzir as tecnologias em sala de aula.

 

Palavras-chave: Filme, Geografia, crítica, aluno.

1 INTRODUÇÃO

A organização dos tempos e espaços escolares buscam melhorar e chamar a atenção dos seus alunos para que os mesmos passem a se interessar mais pelas aulas, e também participar das atividades, dos projetos coletivos e para a organização da escola, fazendo com que o aluno se inspire e busque participar do meio escolar e das aulas.        

        Maria Lucia de Amorim Soares (2012, pg. 336) afirma que: “Neste contexto é que devem ser pensadas as linguagens não convencionais no ensino da Geografia. [...] Como, então, formar cidadãos conscientes, capazes de atuar no presente e construir o futuro?

        A autora destaca também em seu artigo “Reinventado o ensino da Geografia”, que: No discurso da modernidade, a escola ficava situada no centro das ideias de justiça, igualdade e distribuição de saberes, para a criação de um sujeito racional, autônomo e livre – a escola é a construtora da cidadania.

Para Barbosa (2007, p.111) “a ludicidade dos filmes possui uma característica muito própria: a imagem está em movimento. Assim a vida representada na tela (a)parece mais próxima da realidade”.

Atualmente, o acesso as tecnologias está cada vez mais fácil e rápida, neste sentido Vilariano (2011, pg. 01) em seu texto “A tecnologia e a sala de aula” faz a seguinte afirmação: [...] os alunos estão em busca da internet, do videogame, do DVD, dos jogos em rede quando estão fora da mesma. [...] e o professor que não se adaptar, ficará para trás, a consequência disso deve ser uma sala de aula desmotivada e indisciplinada

É justamente o interesse crescente – e não o desinteresse, para o que se passa no conjunto do mundo, que determina – em grande parte, as dificuldades dos professores de geografia, a relação pedagógica veio a ser transformada, pois o mestre não tem mais, como outrora e como inda acontece com outras disciplinas, o monopólio da informação. (LACOSTE, 1929, pg. 182)

        Cerqueira (2010, pg. 01) em seu texto “A utilização de filmes nas aulas de geografia”, afirma que: [...] os filmes nas aulas de geografia, se bem selecionados, criam condições para um conhecimento maior da realidade e uma reflexão crítica dos acontecimentos [...]

Além do uso das tecnologia (SOARES, 2012, pg.336) cita também outro método para instigar os alunos na aula de geografia: “Minando as bases estruturais do complexo ideológico escolar dominante, uma arma de rebeldia, mas assertiva criadora, é o uso da POESIA”.

A lapidação da poesia, em sala de aula/na aula de Geografia, é algo que, certamente, terá variações de acordo com a leitura que cada professor faz da própria poesia, do seu tempo e da sua sociedade, da própria Geografia. [...] Na pós modernidade, reconhecer sua importância, teórica e prática, é indispensável ao processo educativo, á abertura da singularidade, as lógicas do concreto, aos componentes passionais do conhecimento, como pré-requisito para a construção de um sujeito crítico. (SOARES, 2012, pg. 338)

Neste sentido a metodologia para o trabalho a ser desenvolvido com o Ensino Médio, será uma breve contextualização sobre a importância em preservar a água, textos extraídos no site da ONU para comprovar a veracidade das informação sobre a possível falta de água nos próximos anos, filme Flow: Por Amor a Água, com um debate antes e após o filme, e atividade prática na escola sobre os cuidados com a água, elaboração de poesias sobre a água, levando em consideração a reflexão a respeito deste assunto que por vezes é deixado de lado.

2 O USO DOS FILMES EM AULAS DE GEOGRAFIA

Atualmente, as tecnologias vem tomando conta do dia a dia das pessoas, tanto que as escolas também precisaram se adaptar a essas novas tecnologias, neste sentido o corpo docente sente a necessidade de se atualizar e adaptar-se a essas mudanças. Os alunos estão conectados diretamente na internet, jogos, videogames e em programas de Tv e rádio, para tanto é preciso trazer essas novas tecnologias para a sala de aula, para criar uma nova expectativa dos alunos em relação a disciplina.

Neste sentido, MARTINS e BATISTA (2013, pg.05) afirmam que o cinema no ensino da geografia “[...] propulsiona pensar o espaço geográfico como cerne do conhecimento geográfico, para então, emplacar discussões acerca do papel homem na sociedade natureza e as relações com o meio”.

No entanto, MARTINS e BATISTA (2013, pg.05) fazem um questionamento. Como realizar o diálogo entre o ensino de geografia e a linguagem cinematográfica?

Porém MARTINS e BATISTA (2013, pg.03) afirmam ainda que: “O cinema possui suas considerações e especificidades próprias, não pode ser tratado como mero recurso audiovisual que explicite assuntos que estão ao acaso em nossa sociedade.

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