O inicio da formacao das cidades
Pesquisas Acadêmicas: O inicio da formacao das cidades. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 81146270 • 25/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.890 Palavras (8 Páginas) • 704 Visualizações
O INICIO DA FORMACAO DAS CIDADES
A formação das cidades está ligada ao sedentarismo do ser humano. Por volta de 9.000 a.C. o fenômeno do sedentarismo já era uma realidade. Antecedeu a esse processo uma onda de seca no Oriente Médio que provocou certo impacto na caça fazendo o homem procurar outras formas de alimentos. Os lugares mais propícios para alimento eram as proximidades de grandes rios.
Já pelo ano de 6.000 a.C. surgem inovações técnicas como o arado e as pessoas já se concentravam nos vales fluviais de rios como o Tigre, o Eufrates, o Nilo, o Indo e no rio Hucango na China. Área alagadas que deixavam lodo no terreno e impulsionaram a agricultura, o homem conheceu a propriedade.
O ano de 5.000 a.C. é o marco inicial para o surgimento das primeiras povoações conhecidas como cidades. A Jericó cabe o título de cidade mais antiga do mundo. Essa cidade existiu em Canaã, atual Jordânia. Além dela temos Kish, Ur e Uruk figurando entre as primeiras cidades que existiram.
Essas cidades eram rotas de comércio e importantes portos Ur, Eridu e Mohejo Daro são exemplo de cidades que se comunicam via transporte aquaviário, por rio e mar.
As cidades também começam a se espalhar às margens e proximidades do mar Mediterrâneo, o surgimento de Roma em 2.700 a.C. atesta esse fato. O paralelo 30º latitude norte concentrava grande parte das cidades na antiguidade, no final desse período havia muitas cidades próximas ao paralelo 40º norte. Com a navegação marítima mais segura as cidades passaram a ocupar significativamente as margens dos mares, o que facilitava o comércio. Porém, o bloqueio do mar Mediterrâneo pela invasão Sarracena no século VII, dificultou o comércio e de certa forma interiorizou a localização das cidades.
O feudalismo
Durante esse período a dinâmica econômica não possibilitou o desenvolvimento pleno das cidades. Essas apesar de existiram não tinham, pelo menos na Europa, a função e o dinamismo da antiguidade. Com o surgimento do comércio, do capitalismo e das grandes navegações as cidades começaram, outra vez, a ganhar lugar de destaque no cenário mundial.
Porém, foi o surgimento da indústria que transformou definitivamente a cidade em ponto de concentração das novas práticas (econômica, política, etc.) e começou a atrair pessoas, transformando-se em espaços de hierarquização e de comando que até hoje nota-se nas concentrações urbanas.
Urbanização atual
Até poucas décadas atrás, o Brasil era um país de economia agrária e população majoritariamente rural. Hoje, 8 em cada 10 brasileiros vivem em cidades A concentração de pessoas em centros urbanos traz uma série de implicações, sejam elas de ordem social, econômica ou ambiental.
O sentido mais usual, da urbanização, é o de crescimento urbano, ou seja, refere-se à expansão física da cidade, mediante o aumento do número de ruas, praças, moradias, etc. Nesse caso, ela não tem limite, a ponto de unirem-se umas às outras, num fenômeno conhecido por conturbação.
Outro sentido atribuído à urbanização envolve o crescimento da população das cidades, acontecendo em um ritmo superior ao da população rural. É na expansão do modo de vida urbano que podemos localizar importantes elementos para a análise do processo de urbanização no momento presente.
A urbanização do século XX foi marcada por importantes características, a começar pelo ritmo bastante acelerado de crescimento das cidades e pela sua abrangência, agora mundial. De fato, as transformações que o capitalismo promoveu em diversas sociedades nacionais contribuíram para que este processo se desencadeasse em diversas nações, mesmo naquelas onde a industrialização não foi representativa, isto é, em diversas áreas do mundo subdesenvolvido. Outra característica se refere ao processo de metropolização. De fato, as metrópoles encontram-se generalizadas, embora sua presença seja mais marcante nos EUA, Japão, China, Europa Ocidental e América Latina.
As metrópoles exercem influência em praticamente todo o território nacional, promovendo a difusão de novas formas de vida, além de imprimirem mudanças na organização do espaço geográfico.
Na atualidade, de cada 100 brasileiros, aproximadamente 78 vivem em cidades. Apesar de o ritmo de urbanização estar declinando em nosso país, ainda ocorre transferência de população do meio rural para o meio urbano. Os grandes centros urbanos do Brasil convivem com uma série de problemas, tanto socioculturais como ambientais e econômicos.
Os engarrafamentos quilométricos, geradores de fumaça e ruídos que interferem na qualidade de vida;
A volumosa produção de lixo, o que exige espaço para o seu depósito e cuidados ecológicos com o seu manejo;
A carência de áreas verdes para o lazer e o entretenimento das pessoas;
A especulação imobiliária que conduz a ocupações irregulares, muitas delas ocorrendo em áreas de preservação, como os fundos de vales.
Por outro lado, as metrópoles não representam apenas problemas, aparentemente insolúveis. Ao contrário, seu extraordinário dinamismo é gerador de ofertas de trabalho e de negócios, além de concentrador de recursos financeiros e de consumo. Nesse sentido, sua dinâmica também promove soluções para as dificuldades que fazem parte de seu cotidiano.
Urbanização e o meio ambiente
Nas grandes cidades, a retirada da vegetação, as construções, a produção de calor e o lançamento de poluentes na atmosfera geram múltiplos efeitos sobre todos os aspectos naturais do meio ambiente, como o clima, a hidrologia, o relevo, a flora e a fauna. A maneira mais comum na qual a inversão de superfície se forma é através do ar gelado perto do chão à noite. Quando o sol se põe o chão perde calor muito rápido e isso esquenta o ar que está em contato, entretanto, como o ar não é bom condutor de calor, o ar logo acima da superfície continua quente.
O vento pode levar à poluição do ar para lugares muito distantes das indústrias e dos veículos que a geraram. O bombeamento da água subterrânea pode causar alteração no nível do lençol freático em vastas extensões.
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