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POLÍTICA E ECONOMIA DO PARANÁ PÓS 1930

Por:   •  17/9/2015  •  Resenha  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  268 Visualizações

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POLÍTICA E ECONOMIA DO PARANÁ PÓS 1930

        Político brasileiro e filho de Augusto e Pureza Carvalho Ribas, Manoel Ribas procurou fortalecer o Estado como próspero, pois o estado, neste período (1930) era considerado dependente economicamente e frágil, onde dominava a violência, a disputa política, os conflitos de terras e corrupção.

        O político Moysés Wille Lupion de Tróia governou por dois mandatos seguidos, no primeiro a meta foi colonização de terras, nele criou-se a Fundação Paranaense de Imigração e Colonização e o Departamento Administrativo do Oeste que na sequencia passou a se chamar Departamento de Fronteira e no segundo mandato trabalhou para finalizar as obras de infra estrutura cometidas em seu primeiro mandato, onde da andamento as obras das áreas elétrica, rodoviária e portuária. Os dois mandatos de Lupion foram de incentivo ao campo, construiu largas rodovias rasgando os sertões, levando melhores condições de vida aos produtores paranaenses.  

        O governador Bento Munhoz da Rocha, oposicionista de Lupion, centralizou suas obras na capital, aproveitou o dinheiro dos impostos pagos pelos trabalhadores de todas as regiões do estado para investir em grandes obras na capital, entre elas o Centro Cívico, Teatro Guaíra e a Biblioteca Pública. Apesar de investir bastante em obras na capital, Bento se esforça para atrair pessoas para o campo, concedendo pequenos benefícios para o interior do estado.

        A partir da segunda metade do século XX, os conflitos de terra se intensificaram no norte do Paraná, os posseiros começaram a chegar às margens do rio Paranapanema que divide o estado de São Paulo e Paraná, pois havia uma promessa que teria distribuição de terras. Os grandes proprietários tentavam agrupar as terras dos que ali viviam, às suas. Os latifundiários da região encontraram grande resistência dos posseiros levando o conflito a se generalizar na Revolta de Porecatu. Os posseiros se armaram e durante seis meses aconteceu a guerrilha de Porecatu. Essa guerrilha era organizada sob influencia do partido comunista brasileiro. Em 1951 o governador desapropriou todas as terras e distribuiu aos posseiros, acabando com os confrontos.

        Ao assumir o cargo de Secretário da Educação e Cultura, Erasmo Pilotto lança seu olhar para as escolas do interior do estado do Paraná e nos primeiros dias de seu mandato, visita várias escolas para conversar e conhecer a realidade e os problemas das mesmas. Com isso percebe que precisa de um plano geral e urgente, cria adaptações e traça pedagogias possíveis para um bom desempenho dos estágios em desenvolvimento.

        Na sua função como Secretário, Erasmo teve como prioridade construção de várias escolas na zona rural, também foram criadas várias associações de Amigos da Escola e Cursos Normais Regionais, destaca-se também as ampliação à rede de ginásios escolares do estado e a elevação do salário dos professores do magistério. Em 1951 Erasmo deixa o cargo frustrado, pois percebe que não conseguiu colocar em pratica tudo o que tinha planejado e na sequencia publica uma obra intitulada “A educação é direito de todos” onde apresenta a política defendida por ele enquanto Secretário de Educação do estado do Paraná.

        Dentre vários municípios do estado do Paraná, Guarapuava foi uma das regiões baseado na agricultura e nas atividades da área rural: no troperismo, a extração de erva mate e madeira, até 1950. A população encontrava-se retirada dos grandes investimentos e com dificuldade de comunicação com as demais regiões do Estado, devido a problemas com estradas.

Em 1951 município recebeu muitos imigrantes, composta de 500 famílias descendentes de alemães, iugoslavos, romenos, húngaros denominados de Suábios. E ainda recebeu uma migração interna vinda do Norte do Paraná, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina atraída pelas políticas dos governos municipais.

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