REGIÃO GEOECONÔMICA DO CENTRO-SUL E DA AMAZONIA
Por: otaviobenesart • 29/8/2017 • Projeto de pesquisa • 1.054 Palavras (5 Páginas) • 658 Visualizações
Avaliação Mensal de Geografia
Região Geoeconômica da Amazônia: A Amazônia tem clima equatorial caracterizado como quente e úmido, com baixas amplitudes térmicas. É uma vegetação latifoliada equatorial e ombrófila, caracterizada como perene (sempre verde), diversificada e densa. De modo geral, o relevo é constituído por depressões, planícies e planaltos e apresenta o Pico da Neblina, que é o ponto mais alto do país. Os solos são predominantemente pobres e estão sujeitos à erosão. Em função de seus diferentes relevos, a Amazônia é subdividida em: mata de igapó (permanentemente inundada), mata de várzea (inundada por ocasião das cheias) e mata de terra firme (não é inundada).
Projetos de Desenvolvimento da Amazônia: A Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) foi criada com o objetivo de incentivar a indústria e a agropecuária, criar estradas, promover povoamento etc. A Amazônia legal foi consolidada com a criação da Sudam, e abrange a Região Norte, a porção oeste do maranhão e o estado do mato grosso. Ela inclui todas as formações equatoriais, porções dos cerrados e Pantanal mato-grossense e algumas faixas de transição. Também foi implantado o PIN (Plano de Integração Nacional), cujo objetivo principal era abrir rodovias na Amazônia. Esse projeto foi implantado no governo de Emílio G. Médici. O PIN criou o INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária) para poder coordenar o processo de ocupação do lugar. Duas rodovias que tiveram seu processo de ocupação, o formato “espinha de peixe” foram a Transamazônica e a Cuiabá-Porto Velho. Ao longo das principais rodovias, o processo de ocupação econômica gerou o desmatamento (arco do desmatamento) e o surgimento de várias cidades. O principal enclave industrial na Amazônia ocidental, onde houve a instalação de indústrias eletroeletrônicas, de motocicletas e de relógio é a Zona Franca de Manaus. A expansão industrial nessa cidade provocou a redução da população rural e o inchaço urbano em Manaus. Um dos principais fatores colaterais desse fato foi o processo de favelização.
Região Geoeconômica do Centro-Sul: Essa região abrange Goiás, sul de Mato Grosso e do Tocantins, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais (exceto o norte), Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É o complexo regional mais industrializado e dinâmico do país, constituído por grandes centros financeiros (São Paulo e Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e as principais metrópoles do Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro). A região não é homogênea, portanto, apresenta contrastes regionais. No seu relevo predominam planaltos e serras. No Centro-Oeste o clima é tropical típico, que é semiúmido, com chuvas no verão e secas no inverno; O litoral sudeste apresenta o clima tropical litorâneo, que é úmido e quente e possui um regime de chuvas melhor distribuído pelo ano e o da Região Sul é o Subtropical, que tem as quatro estações do ano bem definidas, as chuvas são bem distribuídas pelo ano e o inverno é relativamente frio. A atividade econômica que passou a exercer a grande atração de pessoas para o complexo foi a exploração de ouro, em Minas Gerais. A região recebeu grande fluxo de migrantes livres e de escravos. A exploração do ouro estimulou o surgimento de cidades e provocou o crescimento urbano junto aos portos de escoamento, motivando a ocupação de regiões especializadas na produção agropecuária, destinadas ao abastecimento das minas e das cidades. Em contrapartida, as atividades que se desenvolveram nas cidades promoveram uma forma de povoamento predominantemente urbano. Quando o ciclo do ouro entrou em decadência, a produção cafeeira se tornou o principal segmento econômico do país, ela possibilitou a expansão territorial e o povoamento do interior, com as ferrovias, que escoaram a produção do interior para o litoral, incrementando o povoamento das áreas por onde os trens passavam.
As Grandes Regiões do Centro-Sul: Porção nordeste (Minas Gerais): Grande Belo Horizonte: destaca-se em termos industriais, como por exemplo, a fábrica da Fiat. Quadrilátero Ferrífero: destaca-se pela extração de minério de ferro e destina-se para a exportação e as cidades de Ouro Preto, Mariana e São João del Rei são de grande importância histórica e turística. Triângulo Mineiro: Uberaba e Uberlândia são grandes polos educacionais e é de uma região agropecuária, produtora de gado de corte e leiteiro. Zona da Mata Mineira: tradicional área pecuária e agrícola, com gado leiteiro. Parte Noroeste: sul de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pantanal Mato-Grossense, esse último marcado pela grande biodiversidade, é a maior planície alagável do mundo e tem agropecuária moderna. O Centro Econômico: Grande São Paulo: maior área metropolitana do país, mais industrializada, o setor terciário é o mais intenso e tem a maior quantidade de veículos. Grande Rio de Janeiro: é o segundo parque industrial do país, com indústrias importantes e diversificadas. Aí também se localiza o porto do Rio de Janeiro, um dos maiores em volume de bens exportados e importados. Vale do Paraíba: localizam-se indústrias aeroespaciais, siderúrgicas, de armamento e automobilísticas. Baixada Santista: abriga o Porto de Santos e indústrias. Campinas: grande crescimento industrial tem o cinturão verde, que abastece a Grande São Paulo e Rio de Janeiro e destaca-se o cultivo de cana-de-açúcar. Sul do Brasil: Grande Porto Alegre: destacam-se indústrias alimentícias, têxteis, petroquímicas, de calçados e outros artigos de couro. Grande Curitiba: destacam-se as indústrias de móveis, de papel, químicas, informáticas, montadoras de veículos e alimentícias. Vale do Itajaí: predominam médias e pequenas propriedades agrícolas em que se praticam a policultura e a pecuária. Ilha de Santa Catarina: localiza-se Florianópolis, importante centro comercial turístico e educacional. Rio Grande do Sul: as atividades econômicas são a pecuária moderna e cultivo de arroz, trigo e soja. Região Serrana do Rio Grande do Sul: concentram-se várias indústrias. Porção Central e Norte do Rio Grande do Sul: planta-se fumo e tem fábricas de cigarro. Norte do Paraná: importante região agropecuária e agroindustrial.
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