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RELATÓRIO DOS FILMES RAZÃO E EMOÇÃO, FREUD ALÉM DA ALMA, LÉOLO

Por:   •  20/10/2018  •  Artigo  •  1.137 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Docente: Lidia Maria

Discente: Tarcila Muniz

Disciplina: Psicologia Aplicada a Saúde

Turma: Enfermagem 2009.1

        

RELATÓRIO DOS FILMES RAZÃO E EMOÇÃO, FREUD ALÉM DA ALMA, LÉOLO

Jequié-Ba

Agosto/2009

Razão e emoção

Analisando semanticamente, razão e emoção são palavras pouco semelhantes, para não dizer antagônicas. Razão denota raciocínio, enquanto emoção detona sentimento. Assim relacionado, essas palavras soam simples, impregnadas por uma superficialidade preocupante. O fato é que razão e emoção exercem total influência no comportamento humano.

O documentário em análise, “Razão e emoção”, remonta um embate entre tais questões. As pessoas são convidadas a debaterem o assunto. É interessante perceber que o debate foi formado por pessoas comuns, que representam a realidade da sociedade brasileira.

Fica explícito que a dualidade razão X emoção está ligada, segundo os conceitos dos entrevistados, aos mais variados sentimentos, como frieza e sensibilidade. O que transparece, nesse sentido, é que a dicotomia em questão deve ser encarada com radicalismo, e posta antagonicamente, lado a lado com “amor X ódio”, “riqueza X pobreza” ou mesmo “tristeza X felicidade”.

Quando perguntados qual a parte mais importante da dicotomia, uns respondiam que seria o lado racional; outros se identificaram com a emoção. O curioso é que foram poucos os que discorreram sobre a importância de ter ambas as características.

Ao longo do documentário formaram-se dois times. Os defensores da razão, enalteciam a racionalidade, considerada por eles a fonte do conhecimento. Segundo eles, a emoção cede vez à impulsividade, acarretando más conseqüências. Assim, é necessário que a racionalidade prevaleça. Ora, para eles, é de extrema importância a capacidade de controlar seus atos, medir palavras, e portar-se bem diante das situações. E, para isso, é necessário que a pessoa tenha aflorado o bom senso, o que, segundo eles, só é possível quando se temo raciocínio lógico.

Do outro lado, encontram-se os defensores da emoção, que para eles está intrinsecamente ligada à sensibilidade. Assim, eles defendem o ser sensível, extremamente dócil e amável. Para eles, aquele que abre mão da emoção e utiliza uma razão exacerbada, torna-se frio, calculista, incapaz dos sentimentos mais nobres.

É interessante ver como esse embate procede. Esse radicalismo adotado por ambos os lados, faz parte de uma visão segmentada da dicotomia. Em outras palavras, essas pessoas tendem a observar separadamente a razão e a emoção. Assim, pesando os prós e contras, elas acabam decidindo-se por um lado, como se houvesse uma obrigatoriedade na decisão de defender aquela idéia, aceitando-a totalmente como coerente e unicamente correta.

Felizmente, a situação não é tão simples assim. A complexidade conferida à análise de razão X emoção transparece a interdependência entre elas. O fato é que tanto razão quanto emoção são importantes e extremamente fundamentais no comportamento humano. Elas devem atuar juntas, uma sobre a outra, como um feedback. Tudo é uma questão de bom senso. Afinal, segundo a sabedoria popular, o que diferencia o remédio do veneno é a dose.

Freud além da alma

O filme Freud além da alma retrata a vida de Sigmund Freud. No quesito notoriedade, Freud destaca-se. Seus estudos, como mostrado no filme, foram excessivamente relevantes para a compreensão da mente humana, bem como a fundamentação para a teoria psicanalítica. Por isso, a Sigmund Freud é atribuído o título de “o pai da psicanálise”.

No filme percebemos uma intenção de comparar Freud a outros importantes cientistas, como Darwin e Copérnico. Vale ressaltar que essa comparação não é feita no sentido de tornar os outros inferiores ou menos importante. Ao contrário, tende-se mostrar que Freud, mesmo atuando em uma área não tão valorizada, conseguiu resultados positivamente semelhantes.

Um relato superficial da biografia de Sigmund já seria interessante. O pai da psicanálise fora um médico neurologista. Freud, com suas teorias, que por vezes se opunha à forte tese cristã, foi desvendando os mistérios da mente. A hipnose, por exemplo, era condenada pela igreja, que a considerava uma heresia.

Antes da psicanálise, acreditava-se na independência do consciente. Em outras palavras, acreditava-se que as ações do homem eram fruto de uma vontade que, mesmo não percebida, era consciente. No entanto, Freud comprovou a complexidade da mente humana, afirmando a existência de outra área da mente humana, o inconsciente, a parte obscura, onde regia os pensamentos mais íntimos da pessoa.

Freud desenvolveu estudos no campo da histeria, hipnose e neurose. Na hipnose, ele encontrou um embasamento pra suas teses. Ele provou que existe o homem era capaz de pensar enquanto dormia. Com isso, houve a ruptura com a idéia de que o pensamento só era produzido conscientemente.

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