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Resumo Filme Freud Alem da Alma

Por:   •  3/4/2016  •  Resenha  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  2.176 Visualizações

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Universidade Paulista - UNIP

Instituto de Ciências Humanas

Campus São José do Rio Pardo

Curso de Graduação em Psicologia (Noturno)

4º e 5º Período

FABRICIO GODOI SPINDOLA

Disciplina de Teoria psicanalítica - Relatório do filme: Freud Além da Alma

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – SP

2016

FABRICIO GODOI SPINDOLA  RA: C33JJI-3

Disciplina de Teoria psicanalítica - Relatório do filme: Freud Além da Alma

Trabalho Curricular Semestral realizado para obtenção de nota parcial na disciplina de Teoria Psicanalítica, sob orientação da professora Mônica.

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – SP

2016

Sumário

1. Introdução        

2. Desenvolvimento        

3. Conclusão        

Referencias Bibliográficas        


1. introdução

        “Freud além da alma” trata de um filme que reproduz a vida de Sigmund Freud desde a sua formação acadêmica em medicina, até a elaboração da sua teoria sobre a sexualidade e o inconsciente.

        Trata-se de um período em que a histeria era vista como algo feito pelos indivíduos apenas para chamar atenção, e não como uma doença. Este fato ia contra os ideais de Freud que reconhecia o indivíduo como doente e necessitado de ajuda, partindo dos princípios de que esta doença era fruto do inconsciente.

        Com o tempo, sofrendo várias críticas dos companheiros de Trabalho, Freud viaja para Paris para aprender com os ideais de Charcot, um médico que tratava dos histéricos utilizando-se o método da hipnose. Lá, Sigmund entra em contato com a retirada de sintomas histéricos com a hipnose e a manifestação de novos sintomas utilizando-se do mesmo método. Com isso, ao voltar para sua cidade, apresenta as novas descobertas a comunidade médica e sofre diversas críticas, sendo apoiado apenas pelo Dr. Brauer, que utilizada a hipnose com alguns pacientes.

        Com a finalidade de escreverem um artigo sobre o assunto, os dois médicos começam a desenvolver um trabalho juntos, até que Freud desiste, quando, por meio de uma hipnose acaba descobrindo que um homem, que matou seu próprio pai, sentia-se sexualmente atraído por sua mãe. Porém, mais pra frente, ele volta a realizar seu trabalho, inclusive assumindo uma paciente de Brauer. E assim, ele começa a formular a sua teoria sobre a sexualidade e o complexo de Édipo.

        Ao iniciar seu trabalho com essa nova paciente, ele percebe que a hipnose fazia com que ela ficasse dependente e sexualmente atraída pelo terapeuta e, com isso, descobre que consegue atingir o inconsciente sem precisar hipnotizar o paciente. Dessa forma, ele começa um novo modo de trabalhar e procura entender sua paciente tomando como base sua própria vida, e acredita que o trauma da mulher é fruto de um abuso sexual que ela sofreu na infância.

        No entanto, apenas com a morte de seu pai é que Freud começa a repensar sua teoria e, com isso, percebe que o trauma surge do próprio indivíduo e não por algo externo que o tenha induzido. Nesta fase ele descobre o complexo de Édipo no qual todos passam na infância, e o papel dos pais neste processo. Descobre que a vida é movida pelos impulsos sexuais e a fixação é gerada no desenvolvimento deficiente das fases psicossexuais. Dessa forma, Freud descobre onde trabalhar com seus pacientes (em termos de estruturas psicológicas) e apresenta sua teoria, agora completa, à comunidade médica, que acaba revoltada e descrente de tudo que ele formulou.

2. desenvolvimento

        Segundo o dicionário de psicanalise de Elizabete Roudinesco e Michel Plon, histeria é:

“Derivada da palavra grega hystera (matriz, útero), a histeria é uma neurose caracterizada por quadros clínicos variados. Sua originalidade reside no fato de que os conflitos psíquicos inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob a forma de simbolizações, através de sintomas corporais paroxísticos (ataques ou convulsões de aparência epiléptica) ou duradouros (paralisias, contraturas, cegueira).”

        Devido a insto, na época esta neurose era vista apenas como um artifício das pessoas para conseguirem atenção, não sendo aceita pela comunidade médica, exceto por poucos como Freud que acreditavam nessas pessoas e as viam como necessitadas de ajuda.

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