RESUMO CRITÍCO: A Cultura nas (das) Pequenas Cidades da Amazônia Brasileira
Por: Andressa.b • 29/9/2022 • Trabalho acadêmico • 1.345 Palavras (6 Páginas) • 354 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITARIO DO TOCANTINS CAMETÁ
FACULDADE DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
RESUMO CRITÍCO: A cultura nas (das) pequenas cidades da Amazônia Brasileira
CAMETÁ
2022
GABRIEL NERY MACHADO
JOSÉ ELIELSON MENDES MORAES
MAYCON FLAVIO DOURADO ARAUJO
RESUMO CRITÍCO: A cultura nas (das) pequenas cidades da Amazônia Brasileira
Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota, na disciplina Geografia Urbana, na Universidade Federal do Pará/UFPA.
Professor: Dr. Marcel R. Padinha.
CAMETÁ
2022
OLIVEIRA, José Ademir de. A cultura nas (das) pequenas cidades da Amazônia Brasileira. A questão social no novo milênio. In: VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, anais...2004.
Jose Ademir de oliveira possui doutorado em geografia (Geografia Humana) pela universidade de São Paulo, atualmente é professor titular de Universidade federal do Amazonas atuando na área de geografia humana, com ênfase em geografia urbana principalmente nos temas: cidades e os rios, moradia, geohistória das cidades amazônicas e geografia da saúde. Entre 2003 a 2013 atuou na gestão de ciências e tecnologia inicialmente como diretor – presidente da Fundação de Amparo à pesquisa do estado do amazonas – FAPEAM, em seguida foi secretário de Estado do amazonas. Atua como professor nos cursos de Pós-graduação Sociedade e cultura na Amazônia e geografia ambos da Universidade Federal do Amazonas e é líder do núcleo de Estudos e Pesquisas das cidades na Amazônia.
A pesquisa intitulada “a cultura nas (das) pequenas cidades da Amazônia Brasileira” de José Ademir de Oliveira, faz parte de pesquisas desenvolvidas no grupo de pesquisas e estudos das cidades na Amazônia Brasileira do departamento de Geografia da universidade Federal do Amazonas – Brasil, tem por objetivo apontar o revigoramento dos núcleos urbanos antigos, principalmente aqueles situados as margens dos rios
O texto está divido em 5 partes, segue os tópicos: introdução; o que são as pequenas cidades; as pequenas cidades no nosso agora; as contradições das espacialidades e as considerações finais
Inicialmente o autor destaca que pouco é falado das cidades periféricas e coloca nesse ponto as cidades Amazônicas, não pelo ponto vista econômico e político, mas pelo modo de vida único e diferente do padrão visto como urbano. Logo tem-se um relato de todo processo para se chegar as pequenas cidades Amazônicas, ressaltando que o principal meio é pelos rios utilizando o barco. Além de que nessas regiões a cidade está interligada a floresta e ao rio.
A segunda parte é designada a definição de pequena cidade. O autor aponta que não há uma definição absoluta para esse termo, porem o critério continua o mesmo, o demográfico, além desse elenca outros critérios que se valem principalmente para as pequenas cidades Amazônicas, como a baixa articulação com as cidades próximas; atividades econômicas predominante ligada ao serviço público; baixa oferta de serviços básicos à saúde, educação e segurança e predomina as atividades rurais.
No período de 1991-2000 houve crescimento de pequenas cidades Amazônicas. A região norte apresentou grande crescimento de população urbana, porém muitos fatores se escondem atras desse fator socioespacial, a maior concentração de população urbana se encontra nas capitais, a maioria dos núcleos localizam ou as margens dos rios ou a beira das estradas e apresenta ausência de estrutura urbana.
Ambos carecem de atividades econômicas, os de beira de rios concentram-se na pesca, agricultura familiar e extrativismo, enquanto os localizados a beira das estradas ligam-se a implantação e instalação de projetos públicos e privados. Dentro dessa visão, destaca-se a coleta de lixo e a água encanada, na qual há a carência na qualidade desses serviços.
Nesse aspecto, ocorre o revigoramento dos pequenos núcleos já existentes, ocorre a integração do território e a circulação de pessoas e objetos, do mesmo modo, há a desarticulação de atividades e do modo de vida ligados a esses povos.
Os padrões de circulação de impostos ocasionam o desaparecimento de algumas atividades e surgimento de outras, além de gerar impactos. Os núcleos das margens dos rios perdem importância em dinâmica econômica principalmente pela crise do extrativismo, mas se mantem como suporte de serviço á população. Em contrapartida o local mantém ascensão quanto as questões ambientais.
Na terceira parte “as pequenas cidades no nosso agora”, mostra como a modernização possibilitou mudança nas pequenas cidades, apontando que a ideia de cidade nos remete a algo moderno, novo. Mas do mesmo modo, está associada a baixa qualidade de vida, epidemias e violência.
Nesse aspecto, correlaciona as diferenças das cidades localizadas a margem dos rios das localizadas as margens da estrada, na primeira o autor relata que está ligada a sustentabilidade e a biotecnologia. Já na segunda, ocorreram rápidas transformações modificando a vida e o espaço, predominando os fluxos de intercâmbio e os negócios ligados a mineração, extração de madeira e soja. No entanto, ambas as cidades desprezam suas histórias e culturas, tentando implementar espaços artificiais.
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