Resumo O que é a Cidade
Por: babineuen • 18/5/2015 • Resenha • 690 Palavras (3 Páginas) • 487 Visualizações
Resumo
Livro O QUE É CIDADE – CAPÍTULO III – A CIDADE DO CAPITAL “O ar da cidade liberta”.
Dentro do contexto abordado fica nítido que as cidades passam por mudanças que resultam em transformações tanto internas quanto externas, o que incentivou a migração de grandes massas populacionais para as cidades. A partir de então a cidade passa a atrair mais habitantes a medida que se desenvolve e oferece um ambiente criado pelo homem para o homem, assim o que antes era visto como um ambiente utilizado apenas para interstícios agrários se torna uma terra de possibilidades, onde uma colocação seja ela qual fosse, desde funções exercidas em casas ricas a mendigos era visto como um ideal a ser conquistado nessa nova terra, com isso a agricultura de subsistência dá lugar a uma economia mercantil.
Na Europa feudal a relação de domínio entre senhor e servo era marcada principalmente pela submissão e ligação a terra. Onde o feudo nada mais era que uma extensão de terra com autonomia financeira e politica sob o domínio de senhor.
Assim como nos feudos as cidades eram autônomas e estruturada em torno da igreja e suas instituições. Muitas vezes possuíam a mesma extensão de um feudo e dentro desse espação delimitado haviam ruelas por onde se espalhavam artesanatos e diversos outros tipos de comércios informais. Mesmo com uma infraestrutura precária a produção artesanal da cidade era controlada por uma corporação de oficio extremamente hierarquizada, dentro dos moldes feudais.
Os burgos eram cidades medievais com características peculiares, dentre as quais cabe salientar o uso da geografia do sitio como implemento a segurança da cidade. Uma cidade sem regularidade ocupacional e sem muitas transformações humanas o que se traduz em uma visão de natureza contrastando com a grande torre da igreja exprimida dentre as muralhas. Do cerne dessa cidade que iniciou-se a ruina do sistema feudal, com o advento do mercantilismo fomentado pelo comercio a longa distancia onde eram transportados diversos tipos de itens por locais quase inóspitos. Durante o transporte eram necessárias paradas e com isso as cidades ao longo do caminho cresciam e se desenvolviam em progressão aritmética. Com isso a necessidade de dinheiro crescia cada vez mais, não só para os servos, mas também para os senhores que procuravam alternativas imediatas. Assim dentro desse mister os senhores de feudais pressionavam seus servos para aumentar a produção, arrendavam parte da terra dentre outras atitudes com o intuito de arrecada cada vez mais dinheiro. O que se transformou na ruina do sistema como um todo, pois as terras arrendadas forneceriam matéria prima para o mercado e com isso o êxodo rural se tronou uma pratica constante, uma vez que, como supracitado a cidade proporcionava um ambienta muito mais acolhedor e fértil dentro da ótica financeira, contudo ao se desligar do feudo também perdia a ligação com a terra o que o tornava livre e despossuído.
Com a força desses trabalhadores livres e despossuídos aliado ao lucro gerado pela atividade comercial inicia-se a queda do monopólio estabelecido pelas corporações de oficio. Com a intervenção constante dos mercadores enriquecidos na atividade artesanal o poder foi se deslocando do controle dos mestres de oficio de tal maneira que a
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