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Resumo Introdução à Climatologia Para Os Trópicos

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Por:   •  26/1/2015  •  1.612 Palavras (7 Páginas)  •  2.955 Visualizações

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Fichamento

J.o. Ayode. Introdução à Climatologia para os trópicos. (PP.-14).

O Clima e o Homem. (PP.286-320).

No amplo campo da ciência ambiental o estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e importante.

A atmosfera, a hidrosfera, a litosfera e a biosfera são os quatros domínios globais, eles não se superpõem uns aos outros, mas continuamente trocam matéria e energia entre si.

O clima influencia diretamente as plantas, os animais (incluindo o homem) e o solo.

Na ciência da atmosfera, usualmente é feita uma distinção entre tempo, e clima, e entre meteorologia e climatologia. O clima apresenta uma generalização, enquanto o tempo lida com eventos específicos.

A meteorologia é interpretada como ciência da atmosfera e está relacionada ao estado físico, dinâmico e químico da atmosfera e ás interações entre eles a superfície terrestre subjance. Enquanto a Climatologia e o estudo científico do clima.

Mesmo com os conteúdos parecidos a meteorologia e a climatologia divergem em sua metodologia, porque enquanto o meteorologista emprega as leis da física clássica e as técnicas matemáticas em seu estudo de processo atmosférico , enquanto a prioridade do climatólogo é utilizar técnicas estatísticas quando retira informações a respeito do clima a partir das informações disponíveis sobre o tempo.

A meteorologia engloba tanto tempo com

clima, enquanto os elementos da meteorologia devem necessariamente estar reunidos na climatologia para torná-la significativa e científica.

É bastante extensa a área da climatologia que podemos citar algumas subdivisões tópicas: Climatologia regional, sinótica, física , dinâmica , aplicada e histórica. E podem também serem reconhecidas como: macroclimatologia, mesoclimatologia, e micromatologia.

O clima, portanto, está relacionado às condições específicas do subsistema atmosférico, assim é fundamental para o equilíbrio de todo o sistema do planeta Terra. Sua relação e interação com os demais subsistemas são fundamentais, pois este de forma efetiva e ativa está presente nos diversos fenômenos da biosfera, sendo sua ação motivadora para formação de territórios biogeográficos.

O estudo do tempo é tão antigo quanto à curiosidade do homem a respeito do seu meio ambiente. Inicialmente, a compreensão do homem é muito pequena, os gregos foram os percussores a fazer observações meteorológicas, por volta do quinto século antes de Cristo, eles consideravam que os fenômenos eram controlados pelos deuses. (Ares, Águas e Lugares, Hipócrates por volta do ano 400 a.C., e Meteorológica, Aristóteles, cinquenta anos depois).

Já no Renascimento houve um rápido desenvolvimento da ciência da atmosfera. Com o invento do termômetro em 1593 por Galileu, e em 1643 o princípio

do barômetro de mercúrio descoberto por Terricelli, e no ano de 1832 o invento do telégrafo.

A climatologia tradicional está fundamentalmente preocupada com as descrições dos padrões de distribuição temporal e espacial dos elementos do tempo, de áreas que vão da extensão de 1 a 2 quilômetro quadrados até a grandeza de toda terra.Com essa abordagem descritiva do estudo tempo e do clima apresenta várias deficiências e tem propiciado o surgimento de concepções errôneas sobre a maneira pela qual funciona os processos atmosféricos.

Quatro dessas deficiências são bem identificadas e discutidas por Atkinson (1972). A primeira crítica da climatologia tradicional refere-se ao fato de que é descritiva e não explicativa. A segunda crítica, a abordagem tradicional no estudo do tempo e do clima tende a dar a impressão de uma atmosfera extática, enquanto a atmosfera é dinâmica e está em constante turbulência. A terceira crítica, o método tradicional do estudo do tempo e do clima tende à negligência as interações, isto é, os mecanismo de feedback que operam na atmosfera.A quarta crítica dos métodos da climatologia relaciona-se com a classificação climática.

Diferente dos antigos o homem moderno não quer viver à mercê do tempo meteorológico. Para isso o mesmo necessita capacitar-se a entender os fenômenos atmosféricos de nodo que possa prevê-los, modificá-los ou

controla-los quando possível. Daí a necessidade de enfatizar a explicação dos processos atmosféricos, que é a base da moderna meteorologia.

Atualmente as observações meteorológicas são coletadas por estações de várias ordens na superfície terrestre, por balões, helicópteros e aeronaves, até foguetes e satélites. Há também um crescente uso da radiossonda e similarmente, o radar está sendo amplamente usado para rotineira do tempo e para pesquisas na física e na dinâmica das nuvens. O desenvolvimento dos satélites meteorológicos foi um progresso para a observação do tempo.

A área dos trópicos é caracterizada por ausência de estação fria e por amplitude térmica diária e considerável. Com base nos totais de precipitação total anual recebidos, os trópicos podem ser divididos em trópicos úmidos , onde a precipitação anual média é maior que 600mm, e em trópicos secos, onde ela é menor que 600mm.

Os trópicos constituem 40% da área da superfície terrestre e são habitados por cerca de 1.400 milhões de pessoas, ou 40% da população mundial (Nieuwolt, 1977). As maiores partes dos países tropicais são pobres, agrícolas, com baixa renda capita.

Os governos dos países tropicais possuem poucos recursos para alocar o desenvolvimento da rede de observação e muitas áreas são também remotas e inóspitas e assim inadequadas para o estabelecimento de estações meteorológicas

eficientes e confiáveis. As condições climáticas tropicais afetam a durabilidade e precisão de alguns instrumentos meteorológicos, particularmente os mais sofisticados e as unidades sensíveis.

O estudo intensivo do tempo e do clima nos trópicos surgiu somente a partir da Segunda Guerra Mundial. Quando muitas estações meteorológicas foram estabelecidas para atender ás necessidades da aviação. E três modelos descritivos do clima tropical foram desenvolvidos: escola climatológica, massas de ar, e de perturbação.

Recentemente o desenvolvimento dos trópicos foi definido de vários modos como:

1- A área entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, que indicam os limites exteriores das áreas onde o Sol pode sempre

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