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Resumo abc do Desenvolvimento Urbano

Por:   •  12/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  382 Visualizações

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O autor Marcelo Lopes de Souza ao longo do texto vai tentar dar uma compreensão do conceito de cidade, logo na introdução ele vai conceituar a cidade como sendo um espaço concentrando de oportunidades de satisfação de necessidades básicas, ou seja, materiais com a moradia, saúde e imateriais como a educação, a cultura e entre outras, além de ser um local cresce de poluição, onde vive pessoas estressadas e com medo da violência e criminalidade. Ao decorrer do desenvolvimento do livro, Souza vai dialogar o que seria considerado uma cidade ou melhor, o que faz uma cidade uma cidade, definido que a cidade ela é complexa, pois tem que abrigar um conceito que dê conta de abordar as cidades mais antigas e mais contemporâneas ou até a mais pequena e simples cidade, ainda Souza vai trazer logo de início as diversas visões de teóricos do conceito da cidade, como o Max Weber (sociólogo), na qual considera a cidade como sendo um local de mercado, ou seja, fluxo regular de mercadorias. Já Christaller que é citado por Weber, considera a cidade como uma localidade central, ou seja, com a quantidade de serviços e bens que está oferece. Além disso, o autor vai considerar A cidade como sendo assentamentos humanos extremamente diversificados em relação a atividades econômicas desenvolvidas e dar ênfase ao que foi dito anterior que a cidade possuir uma certa centralidade econômica que pode ultrapassar os limites territoriais da unidade política-administrativa. Também a cidade vista de um ângulo do uso do solo no uso da manufatureira ou propriamente industrial, não ao um espaço caracterizando pelas atividades primitivas, mas algo mais complexo, além disso nas bordas da cidade se encontra um espaço conhecido como periurbano entre os franceses, que seria um encontro de mistura de duas lógicas, são urbano e rural ao foco do uso da terra. O uso urbano é o uso do solo para produção industrial (construção civil e indústria de transformação), ou seja, atividade terciária, habitação e circulação (avenidas, ruas e etc.), já rural por conta da terra enquanto trabalho para agricultura e a pecuária, em um solo tendo valor próprio de fertilização natural. Vale ressaltar, que já franja rural-urbana costuma ser confundido com a periurbano, pois tem uma espaço visível (na paisagem) um aspecto rural (no visível aparece muito verde, árvores, grande serviço de pastos e entre outros aspectos), porém por trás desse aspecto físico se tem aspectos estratégicos ou lógicos urbano do uso do solo, exemplo são as grandes áreas de servido de pastagens para cabeças de gados estimulando uma especulação “em pousio social".

Além disso, a cidade pode ser considera também um centro de gestão do território, por ceder a empresas e não só relacionado a economia, como empresas privados e estatais, mas também a cultura tem um papel crucial no desenvolvimento do espaço urbano na projeção da importância de uma cidade para fora de seus limites físicos, assim como o poder, como a religião e a política, ou seja, as cidade não são só produção de serviços e bens, onde são comercializados e consumidos, mas também onde as pessoas organização interesses e valores, formando grupos com os mesmos interesses, identidades semelhante ou identidade territorial que os indivíduos busca manter e preservar. Ainda, o conceito de cidade no critério do “tamanho mínimo”, porém essa perspectiva já foi mudada visto que os países adotaram critérios próprios para conceituar e diferencia-las de cidades rurais e urbanas, porque aglomerados podem ser confundido com cidades, mas podem ser aldeias ou núcleos rurais, no entanto essa diferença já tornou-se problemático por conta de ser mais quantitativa do que qualitativa. Além desse estímulo de limites demográficos mínimos, Souza dialoga um critério de “funcionais", como próprio nome diz, dar função as cidades como exemplo no Brasil onde se tem núcleos urbanos e vilas, o primeiro seria sedes municipais e o segundo sedes de distritos (subdivisões administras dos municípios). Também, uma cidade para ser uma cidade precisa de um número de habitantes X ou Y, apresentar uma certa centralidade econômica e política. Assim, no que diz respeito às cidades, pode-se dizer, se me permitem a brincadeira, que, de maneira semelhante ao tipo de resposta que os sexólogos costumam dar para indivíduos do sexo masculino, atormentados com certas preocupações a respeito de sua performance sexual, "tamanho não é documento", ou só o até certo ponto-já que isso, por si só, não basta, ou de muito pouco adianta isoladamente. A cidade é um local de mercado, pois faz intercâmbio regular de mercadoria. Sendo um dos motivos para ser considerar a cidade um lugar central.

No segundo capítulo, Souza vai fazer um apanhado histórico das cidades onde as primeiras cidades aparecem a partir da revolução agricultura (processo em que o homem saída do nomadismo para o sedentarismo), onde vai começar a surgir o excedente de alimentos, pois com o excedente os homens que tinham obrigação de caçar e coletar vão se dedicar a outras funções, como a religião ou fazer guerra e etc. A cidade, em contraposição ao campo, que é de onde vinham os alimentos, foi se constituindo, lentamente, como um local onde se concentravam os grupos e classes cuja existência, enquanto pessoas não-diretamente vinculadas às atividades agropastoris, era tornada possível graças à possibilidade de se produzirem mais alimentos do que o que seria necessário para alimentar os produtores diretos. 

O terceiro capítulo vai falar da cidade individualizada e a rede urbana, utilizando do conceito de metrópoles e megalópoles (a ponto de, em certo sentido, existirem quase que como uma única cidade) que se estende na escala local, sub-regional ou regional. Dentro de um país qualquer a cidade se articular por meio de comunicação, transporte, permito fluxos de informação, pessoas ou produtos, mas outras cidades se articularam de forma indireta por intermédio da cidade.  Ainda, costuma-se pensar em uma cidade como uma entidade isolada e fortemente individual: a cidade x (uma cidade qualquer, hipotética) foi fundada em algum momento. Porém segundo Souza, as cidades na maioria da vezes, situam-se tão próximas umas das outras que a interação entre elas vai, à medida que crescem e se relacionam mais e mais entre si, sofrendo uma transformação importante. De maneiras variáveis no que concerne ao tipo de fluxo e, sobretudo, à intensidade dos fluxos, todas as cidades se acham ligadas entre si no interior de uma rede, que vai ser interior da rede urbana. Ademais, ao tratar de rede urbana, vale que ressaltar que a este não é nacional, pelo fato de que os estudos e classificações das cidades a abrangerem de forma nacional como a rede alemã, brasileira ou etc. Além disso, a rede urbana é um fenômeno que pode e deve ser examinado em diferentes escalas, sendo elas: entendidas em diferentes sentido, como uma rede urbana regional, especialmente em uma região com uma forte coerência de identidade socioespacial e de fluxos internos, contudo, ela será, ao mesmo tempo um subconjunto de uma rede urbana maior, nacional, a qual, estará menos ou mais fortemente articulada no interior de uma rede urbana global. Ainda, a rede urbana não é tão simples, pois ela vai tratar além das ligações das cidades dos processos dos fluxos de pessoas, de serviços e de informação, o autor vai tratar das econômica, da exploração, do precário.

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