Roberto Lobato Correa: Região, Um Conceito Complexo
Por: Pétrick Welber • 25/9/2015 • Resenha • 1.181 Palavras (5 Páginas) • 1.410 Visualizações
[pic 1] | FACULDADE SUMARÉ | |
Curso: Geografia | ||
Professora: Camila Canuto | Semestre Letivo: | |
Disciplina: Geografia Regional 1 | Período: | Bimestre: |
Aluno (a): Pétrick Welber Soares Pais R.A.: 1516635 |
Ficha de leitura
Título e Autores do texto: | Região e Organização espacial Capitulo 3: Região, um conceito complexo Autor: Roberto Lobato Correa |
Temática: | Os Conceitos de Região e suas modificações |
Palavras-chave (Por parágrafo) | Introdução 1º Parágrafo: Região, Geografia 2º Parágrafo: Região, conceito, pensamento geográfico, correntes 3º Parágrafo: Região, realidade 4º Parágrafo: Conceitos de região, geógrafos, conhecer a realidade, propósitos. 5º Parágrafo: Conceito, região Subtítulo: Região Natural e Determinismo Ambiental 1º Parágrafo: Determinismo Ambiental, Corrente de Pensamento, Conceitos, Região Natural 2º Parágrafo: Conceito de região, determinismo ambiental, Köppen 3º Parágrafo: Região Natural, Contiguidade, 4º Parágrafo: Regiões Naturais, Homem, Natureza 5º Parágrafo: Clima, Natureza 6º Parágrafo: Ecossistemas, modificados 7º Parágrafo: Possibilismo, instabilidade, mudanças 8º Parágrafo: Regiões Naturais Subtítulo: Possíbilismo e Região: 1º Parágrafo: Possibilismo, Regiões Geográficas 2º Parágrafo: Evolução, Homem, Natureza, Adaptação Humana, Ação Modeladora 3º Parágrafo: Ideias, conceito, região natural 4º Parágrafo: Harmonia de equilíbrio 5º Parágrafo: Região e paisagem 6º Parágrafo: Região Geográfica 7º Parágrafo: Individualidade da região 8º Parágrafo: População 9º Parágrafo: Diversidade, singularidade 10º Parágrafo: Seletividade, auto evidente 11º Parágrafo: Diversidade, realidade natural 12º Parágrafo: Atualização, zonas fisiográficas Subtítulo: Nova Geografia, Classes e Região 1º Parágrafo: Nova Geografia 2º Parágrafo: Técnica Estatística 3º Parágrafo: Criação intelectual, propósitos específicos 4º Parágrafo: Regiões simples, regiões complexas 5º Parágrafo: Regiões Homogêneas 6º Parágrafo: Regiões funcionais 7º Parágrafo: Mundo Capitalista 8º Parágrafo: Divisão Regional 9º Parágrafo: Nova Geografia, Positivismo 10º Parágrafo: Classes de Área 11º Parágrafo: Divisão Lógica 12º Parágrafo: Divisão Lógica, Nova Geografia 13º Parágrafo: Indivíduo, Classes de Área, Todo 14º Parágrafo: Sistema Regional, Conhecer a Realidade 15º Parágrafo: Tipos, Regiões 16º Parágrafo: Geografia Sistemática, Geografia Regional 17º Parágrafo: Nova Geografia, Fenômenos, Região 18º Parágrafo: Estudo de Área 19º Parágrafo: Nova Geografia, Brasil Subtítulo: Região e Geografia Crítica 1º Parágrafo: Geografia Crítica, Região 2º Parágrafo: Conceitos de Região 3º Parágrafo: Região, Sociedade 4º Parágrafo: Capitalismo Monopolista 5º Parágrafo: Diversidade, desenvolvimento 6º Parágrafo: Desenvolvimento, Realidade 7º Parágrafo: Processo, Regionalização 8º Parágrafo: Diferenciação de Áreas 9º Parágrafo: Desigualdades, Paisagem 10º Parágrafo: Diferenciação, Regionalização 11º Parágrafo: Desenvolvimento, Sociedade, Processo, Regionalização 12º Parágrafo: Diferenciação, Integração, Capital 13º Parágrafo: Desenvolvimento, Articulação, Capitalismo 14º Parágrafo: Região, Paisagem 15º Parágrafo: Região 16º Parágrafo: Região, Socialismo 17º Parágrafo: Desenvolvimento Desigual Subtítulo: Região, Ação e Controle 1º Parágrafo: Conceitos de Região 2º Parágrafo: Região, Tempo 3º Parágrafo: Ação, Controle, Área 4º Parágrafo: Antiguidade, Criação, Região, Conquista Territorial 5º Parágrafo: Feudalismo 6º Parágrafo: Capitalismo 7º Parágrafo: Região de Planejamento 8º Parágrafo: Cidade, Centro Metropolitano |
Metodologia usada pelo autor | O autor se utiliza de um método explicativo visando que o leitor tenha uma clara compreensão do tema abordado |
Breve Resumo | Introdução O termo região não faz parte do linguajar do homem comum, como Região natural e determinismo ambiental Nas primeiras décadas do século XIX a ciência geográfica foi impulsionada pelo determinismo ambiental, uma de suas principais correntes de pensamento, um dos conceitos dominantes foi o de região natural. Koppen refere a uma combinação ou integração abrangendo elementos heterogêneos da natureza. Trata-se de uma divisão apoiada na temperatura e na precipitação, estabelecendo regiões climáticas, segundo Koppen a região natural e mais complexa, Herbertson, com base no clima e no relevo, e considerando a vegetação, divide a superfície da Terra em 6 tipos e 15 subtipos que não apresentam contiguidade espacial, e 57 regiões naturais, distintas dos primeiros por apresentarem esta continuidade. Herbertson, Dryer e outros, como o elemento fundamental da natureza. Não resta dúvida de que a variação espacial dos tipos de clima é um dado importante para se compreender a diferenciação da ocupação humana sobre a superfície da Terra Os interessados no estudo sistemático dos diferentes ecossistemas ou região naturais modificadas pelo homem ao longo do tem pó, uma abordagem que não foi considerada pelos geógrafos deterministas quando as estudaram. O conceito de região natural foi introduzido no Brasil, via influência francesa, por Delgado de Carvalho em 1913. É dentro da ótica acima exposta que Fábio Guimarães admitia a sua utilização no Brasil, visando uma divisão de caráter prático e duradouro, que possibilitasse a comparação de dados estatísticos ao longo do tempo Possibilíssimo e região O possibilíssimo considera o modo diferente a questão da região. Não é a região natural, e sua influência sobre o homem que domina o temário dos geógrafos possibilistas. É, sem dúvida, uma região humana vista na forma da geografia regional que se torna seu próprio objeto A região geográfica definida por Vidal de Ia Blache e seus discípulos tem seus limites determinados por divisões componentes: uma fronteira pode ser o clima, outro ainda a vegetação. O que e que na região haja uma combinação especificada diversidade O conceito vidaliano de região recebeu inúmeras críticas de Lacoste e de Claval. O primeiro dos geógrafos franceses comenta que na escolha dos elementos que se combinam há uma seletividade que considera apenas os antigos, de longa duração como uma entidade acabada, concluída. Constatou-se que os elementos humanos passavam a adquirir maior impotência que os naturais no processo de gerar as regiões geográficas. Atingia-se o paradigma possibilista. Nova geografia espaço e região Ao contrário da região vidaliana, a nova geografia não é considerada uma entidade concreta, e sim uma criação intelectual balizada por propósitos específicos Do processo de divisão regional emerge a questão de se definir tipos, e uma tipologia, ou regiões. Os tipos caracterizam-se pelos seus atributos específicos, não implicando a existência de contiguidade espacial, tal como Herbertson definiu os quadros naturais: o tipo polar, como se sabe, ocorre tanto no hemisfério sul como no norte. A região, por outro lado, a par de sua especificidade A geografia regional, por sua vez, não tem o propósito de reconhecer uma síntese, como em Vidal de Ia Blache, nem de procurar pela singularidade de cadê área, como em Herbertson. No Brasil a nova geografia desenvolveu-se nos Departamentos de Geografia de Rio de Janeiro e de Estudos Geográficos do IBGE; aí surgiram os estudos de tipologia e divisão regional Região e geografia crítica Dentro do questionamento à geografia tradicional e nova geografia, aparece durante a década de 70 uma geografia crítica, que traz consigo a necessidade de se representar o conceito de região. É no modo de produção capitalista que o processo de regionalização se acentua, marcando simultaneamente dos processos de diferenciação e integração, verificada dentro da progressiva mundialização da economia a partir do século XV. Sob a égide do capital. Região, ação e controle O conceito de região tem sido largamente empregado para fins de ação e controle. O conceito de diferenciação de área e as subsequentes divisões regionais, visando ação controle sobre territórios militarmente conquistados ou sob a dependência político-administrativo e econômico de uma classe dominante. O Estado surge dentro do modo de produção dominante, é o agente do modo de produção é o agente da regionalização. A região de planejamento, isto é, um território de ação e controle, tem seu apogeu nas décadas de 60e 70. Este é o caso brasileiro: entre 1964 e 1977e 1978, sobretudo, numerosos estudos almejando a definição de regiões de planejamento |
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