Solos Brasileiros
Trabalho Escolar: Solos Brasileiros. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 6/7/2014 • 5.585 Palavras (23 Páginas) • 14.890 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudo e melhor entendimento dos solos brasileiros. Serão estudados 13 solos sendo eles: argissolos, cambissolos, chernossolos, espodossolos, gleissolos, latossolos, luvissolos, neossolos, nitossolos, organossolos, planossolos, plintossolos e vertissolos. Essa classificação é feita pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS).
O Solo é um corpo natural formado por uma parte sólida, que é composta de minerais e matéria orgânica, partes líquidas e gasosas. A sua formação é influenciada pelo intemperismo das suas rochas de origem.
ARGISSOLOS
Definição e características:
São solos constituídos por material mineral, caracterizado pela argila, apresentando horizonte B textural imediatamente abaixo do A ou E, com argila de atividade baixa ou com argila de atividade alta conjugada com saturação por bases baixa e/ou caráter alítico na maior parte do horizonte B.
Estes solos têm como característica principal a presença de um horizonte B textural(Bt). Esse horizonte B textural é formado pela movimentação de argila dos horizontes superiores para os inferiores. Como consequência, os horizontes acima do Bt ficam com teores menores de argila e maiores de areia. Embora existam Argissolos de todas as colorações, a maioria deles tem cores amareladas. Eles não são tão profundos quanto os Latossolos, mas são mais profundos que os Cambissolos. Os Argissolos tendem a ser mais férteis que os outros solos do Cerrado. Cerca de 30% dos Argissolos são eutróficos.
Paisagem em área de Argissolos, Uberlândia (Minas Gerais)
Ambiente de ocorrência e utilização
Os Argissolos ocupam 15% da área do Cerrado. O mapa mostra a distribuição das principais áreas de ocorrência de Argissolos no Brasil. Como se vê, eles estão amplamente distribuídos por todo o território brasileiros. Estes solos eram anteriormente chamados de Solos Podzólicos. Os Argissolos devem ser usados preferencialmente em culturas perenes ou pastagens.
Ocorrência dos argissolos no Brasil
Processo de formação:
Unidades cretáceo terciárias e os depósitos quaternários. Parte da área é recoberta pelos sedimentos do Terciário Superior, constituído por materiais argilo-arenosos e arenoargilosos (latossolo). Secundariamente, esta formação também deu origem ao Argissolo.
ESPODOSSOLO
Definição e características:
Esse solo é caracterizado pela presença de horizonte B espódico, seguido de horizonte E, álbico ou não, ou horizonte A. Esse tipo de solo pode ser identificado pela cor do horizonte espódico, que pode ser, cinzenta, escura ou preta, avermelhada e até amarela. Ele possui uma nítida diferenciação de horizontes. E também podem apresentar um horizonte cimentado, que é denominado de fragipã, duripã ou ortstein. Ocorre o processo de perda de compostos de alumínio com ou sem ferro na presença de húmus ácido, assim acumulando esses minerais nas partes mais profundas.
Eles são moderados ou fortemente ácidos, pode ocorrer alumínio extraível sua textura é arenosa. Podem ser poucos profundos até muito profundos.
Demonstração de espodossolo
Ambiente de ocorrência e utilização
Esses solos ocorrem em ambientes de materiais arenoquartzosos, em climas tropicais e subtropicais, de relevo plano, suave ondulado ou ondulado e que tenha uma alta umidade.
É um solo de baixa fertilidade, seus horizontes cimentados podem impedir a penetração de raízes e água, assim não sendo indicado para o plantio. Assim esse tipo de solo é indicado para a preservação ambiental, vez que para a agricultura não é indicado, eles também podem ser utilizados para pastagem.
No Brasil ocorrem na restinga e por toda a costa brasileira, nas áreas interioranas da Amazônia Ocidental, sua ocorrência no território brasileiro é de aproximadamente 2%.
Ambiente litorâneo que contém espodossolo
Processo de Formação
Ocorre pela iluviação de matéria orgânica e alumínio tendo ou não ferro. Ao ocorrer o processo pode ser transportado, junto com a matéria orgânica, fósforo que é encontrado em valores maiores na parte mais profunda do que na mais superficial. Em solos ácidos, o hexafosfato de inositol forma complexos solúveis com ferro e alumínio.
Horizontes bem definidos de espodossolos
LUVISSOLOS
Definição
São solos minerais rasos e pouco profundos, possuem horizonte B textural de cores vivas com argila de atividade alta. O horizonte tem cor clara e tem uma estrutura pouco desenvolvida. No que se refere às características físicas, apresentam geralmente boa permeabilidade.
Os luvissolos variam de bem a imperfeitamente drenados, sendo frequentemente pouco profundos (60 a 120cm) eles vão de moderadamente ácidos à neutros. Possuem baixos ou nulos teores de alumínio extraível e presença, em quantidade variável mas expressiva, de argilominerais. É bem comum apresentarem revestimento pedregoso na superfície (pavimento desértico) ou na massa do solo e geralmente possuem uma crosta superficial de 5 a 10 mm de espessura, além de altos teores de silte. Esses solos são bastante susceptíveis aos processos erosivos, devido a grande diferença textural entre o horizonte A e o horizonte Bt.
Luvissolos Crômico (TC)
Distribuição geográfica
Este tipo de solo ocupa lugares de clima mais seco, onde há deficiência de água estando normalmente associados às áreas de relevos movimentados (ondulados à forte ondulados). Os luvissolos possuem grande extensão nos estados do nordeste (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará). Os locais no qual são predominantes ocupam cerca de 98.938 km² e constituem cerca de 13,13% da região semiárida.
Potencialidades e Limitações
Apresentam grande potencial agrícola devido a alta saturação por bases, que gera uma alta fertilidade natural (eutróficos) e também em consequência do seu enorme potencial nutricional, proveniente das altas quantidades de nutrientes disponíveis às plantas. Além disso, possuem minerais que sofrem intemperismo com facilidade.
Quando estão situados em relevo suave ondulado, facilita o emprego de máquinas agrícolas. Mas também podem ocorrer em relevos mais declivosos, e até mesmo chegar a forte ondulado. Nesses relevos mais movimentados, os de menor profundidade apresentam limitações para o uso agrícola, relacionadas à restrição a mecanização e suscetibilidade aos processos erosivos.
Em relação as suas limitações, o manejo adequado dos Luvissolos é basicamente a adubação conforme a necessidade da cultura e, nas encostas, deve-se utilizar práticas conservacionistas para ajudar a prevenir a erosão.
Paisagem de ocorrência
NEOSSOLO
Definição:
A própria palavra Neossolo define bem o tipo de solo a que se refere, o prefixo “neo” significa “novo”, ou seja, neossolo é um solo jovem, com pouco desenvolvimento, sem horizonte B definido. São solos constituídos por material mineral ou orgânico com menos de 20cm de espessura, com uma baixa manifestação dos atributos diagnósticos, seja em razão de maior resistência do material de origem ou dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo) que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. Apresentam predomínio de características herdadas do material originário, sendo definido pelo SiBCS (Embrapa, 2013) como solos pouco evoluídos e sem a presença de horizonte diagnóstico. Tem individualização de horizonte A, seguido de horizontes C ou R (rocha). Os Neossolos podem ser eutróficos ou distróficos. Os eutróficos apresentam alta saturação por bases, acidez e altos teores de alumínio e de sódio, enquanto os distróficos apresentam baixa saturação. Variam de solos rasos até profundos e de baixa a alta permeabilidade. Possuem sequencia de horizonte A-R, A-C-R, A-Cr-R, A-Cr, A-C, O-R ou H-C. Esta classe admite diversos tipos de horizontes superficiais, incluindo horizonte O com menos de 20 cm de espessura quando sobrejacente à rocha ou horizonte A húmico ou úmbrico com mais de 50 cm quando sobrejacente a camada R ou C ou Cr.
Essa classe de solos é subdividida em:
• Neossolo Litólico: São solos muito rasos, não alagados, onde a rocha de origem está a menos de 50 cm da superfície. Suas propriedades são inteiramente dominadas pelas da rocha de origem. Tipicamente, possuem sequência de horizontes A-C-R. No Cerrado estes solos são distróficos e quase sempre muito ácidos.
Exemplo de Neossolo Litólico
• Neossolo Regolítico: Solos com material superficial assente sobre rocha ou horizonte C ou Cr a mais de 50 cm de profundidade, com ocorrência de minerais primários.
Exemplo de Neossolo Regolítico.
• Neossolo Flúvico: Solos derivados de sedimentos aluviais com horizonte A assente sobre horizonte C constituído de camadas estratificadas. São pouco evoluídos, desenvolvidos de camadas de sedimentos aluviais recentes sem relações pedogenéticas entre os extratos.
Exemplo de Neossolo Flúvico.
• Neossolos Quartzarênicos: São solos profundos, muito bem drenados e constituídos quase que inteiramente de grãos de quartzo do tamanho areia. Tipicamente, possui sequência de horizontes A-C. A única diferença entre os horizontes destes solos é devida à presença de matéria orgânica nos primeiros 10 ou 15 cm. Normalmente, elas ocupam altitudes mais baixas com relevo suavemente ondulado. Os poucos nutrientes que existem estão concentrados na matéria orgânica.
Exemplo de Neossolo Quartzarênico.
Ocorrência geográfica:
Boa parte dos Neossolos ocorre em praticamente todas as regiões do País, abrangem diversos ambientes climáticos, ocorrem de forma dispersa em ambientes específicos, como é o caso das planícies à margem de rios e córregos (Neossolos Flúvicos) e nos relevos muito acidentados de morros e serras (Neossolos Litólicos). Sua ocorrência totaliza 15% do território brasileiro.
Os Neossolos Quartzarênicos, muito expressivos no Brasil, são comuns na região litorânea e em alguns estados do Nordeste, ocupam também grandes concentrações em alguns estados do Centro-Oeste e Norte, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Os Neossolos Regolíticos, por sua vez, são encontrados em alguns pontos da região serrana do Sudeste, e têm maiores concentrações nas zonas do semi-árido Nordestino e no Mato Grosso do Sul. Os Neossolos Flúvicos ocorrem em toda região das caatingas ao longo de cursos d`água, destacando-se as áreas ribeirinhas dos rios São Francisco, Jaguaribe, Gurguéia, Canindé, Piauí, Acaraú e Açu. Os Neossolos Litólicos distribui-se por toda a zona semiárida, usualmente em áreas mais acidentadas, em maiores extensões contendo afloramentos de rocha.
Mapa de ocorrência de neossolos no Brasil.
Potencialidades e limitações:
No geral, em áreas mais planas, os Neossolos, principalmente os de maior fertilidade natural (eutróficos) e de maior profundidade, apresentam potencial para o uso agrícola. Os solos de baixa fertilidade natural (distróficos) e mais ácidos são mais dependentes do uso de adubação e de calagem para correção da acidez. Os Neossolos de textura arenosa (areia) apresentam restrição causada pela baixa retenção de umidade. O uso destes solos deve ser restringido quando estiverem próximos aos cursos d´água, por ser área de preservação das matas ciliares.
Já em ambientes de relevos mais declivosos, os Neossolos mais rasos apresentam fortes limitações para o uso agrícola relacionadas à restrição a mecanização e à forte suscetibilidade aos processos erosivos.
A. Neossolos Litólicos: As limitações ao uso estão relacionadas a pouca profundidade, a sua característica rochosa e pedregosa, e aos declives acentuados associados às áreas de ocorrência destes solos. Estes fatores limitam o crescimento radicular, o uso de máquinas e elevam o risco de erosão. São normalmente indicados para preservação da flora e fauna, mas em algumas regiões, verifica-se que estes solos são utilizados, como nos estados de São Paulo e Minas Gerais, para produção de café e milho; com milho, feijão e soja em Santa Catarina e com viticultura e pastagem no Estado do Rio Grande do Sul.
B. Neossolos Flúvicos: São considerados de grande potencialidade agrícola em função da posição que ocupam na paisagem, ou seja, áreas de várzea, pouco ou não sujeitas à erosão, onde a mecanização agrícola pode ser praticada intensivamente.
C. Neossolos Regolíticos: No Nordeste do Brasil, no agreste, são muito utilizados para algodão mocó, sisal e abacaxi; e ainda culturas de subsistência como milho e feijão, além de extensos plantios de tomate. Pastagens são também muito comuns nestas áreas.
D. Neossolos Quartzarênicos: Por serem profundos, não existe limitação física para o desenvolvimento radicular em profundidade. Os teores de matéria orgânica, fósforo e micronutrientes são muito baixos. A lixiviação de nitrato é intensa devido à textura essencialmente arenosa. Devido a seu baixo teor de argila e matéria orgânica, são mais suscetíveis a erosão.
Solos mais apropriados para reflorestamento, sendo porém, nos estados de São Paulo, Ceará e Bahia, utilizados para cultura de cana-de-açúcar. No nordeste, verificam-se grandes áreas cultivadas com cajueiro.
NITOSSOLOS
Definição
São solos constituídos por material mineral, não hidromórfico, sendo definido pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte diagnóstico subsuperficial B nítico em sequência a qualquer tipo de horizonte A. Apresentam baixa atividade da argila, podendo apresentar caráter alítico imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos primeiros 50 cm do horizonte B (Figura 1). O horizonte diagnóstico B nítico é caracterizado pelo desenvolvimento de estrutura e de cerosidade, mas apresenta relação textural (B/A) menor que 1,5, o que exclui solos com incremento no teor de argila requerido para a maior parte do horizonte B textural. Apresentam textura argilosa ou muito argilosa (teores de argila maiores que 350g/kg de solo).
Nitossolo Vermelho Eutroférrico típico
Esta classe de solo está mais relacionada ao material de origem, sendo originada de rochas básicas (como o basalto e diabásio) e rochas calcárias, podendo, também, estar associada a rochas intermediárias (gnaisses, charnoquitos). São profundos, bem drenados, de coloração variando de vermelha a brunada. Em geral, são moderadamente ácidos a ácidos, apresentando saturação por base alta ou baixa com composição caulinítico-oxídica implicando na presença de argila de atividade baixa.
Exemplos de algumas classes de diferenciação dos solos para o Nitossolo:
• Classes do 3º nível categórico (grandes grupos)
Ordem dos NITOSSOLOS
São distintos pelos seguintes atributos: teor de ferro conjugado com distrófico eutrófico, alumínico (distroférrico, eutroférrico, aluminoférrico) e alítico.
Exemplos:
1. Nitossolo Vermelho Alítico.
2. Nitossolo Bruno Distrófico.
• Classes do 2º nível categórico do sistema (subordens)
Compreende 3 subordens.
1. Nitossolos Brunos: solos com matiz 5YR ou mais amarelo na maior parte dos
primeiros 100cm do horizonte B.
2. Nitossolos Vermelhos: solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior
parte dos primeiros 100cm do horizonte B.
3. Nitossolos Háplicos: outros solos que não se enquadram nas classes
anteriores.
Ambientes de ocorrência
São identificados em diversos ambientes climáticos, estando normalmente associados às áreas de relevos desde suave ondulado à forte ondulado.
Os Nitossolos Vermelhos (Terras Roxas Estruturadas e Terras Roxas Estruturadas Similares) têm ocorrência em praticamente todo o país, sendo muito expressivos em terras da bacia platina que se estende desde o Rio Grande do Sul a Goiás (região sudoeste), além de terras no norte de Goiás, norte do Tocantins, sul do Maranhão, e algumas ocorrências no Mato Grosso e Pará, entre outras.
Os Brunos (Terras Brunas Estruturadas e Terras Brunas Estruturadas Similares), por sua vez, são mais restritos às regiões altas do sul do país com pequena ocorrência também na região de Poços de Caldas - MG.
Potencial e limitações ao uso agrícola
Os Nitossolos podem apresentar alta (eutróficos) ou baixa (distróficos) fertilidade natural, acidez ligeiramente elevada e teores variáveis de alumínio. Em áreas mais planas, os Nitossolos, principalmente os de maior fertilidade natural e de maior profundidade, apresentam alto potencial para o uso agrícola. Já em ambientes de relevos mais declivosos, apresentam alguma limitação para uso agrícola relacionada à restrição a mecanização e à susceptibilidade à erosão.
Manejo
O manejo adequado dos Nitossolos implica na adoção de correção de acidez para os que apresentam pH baixo e teores mais elevados de alumínio e adubação de acordo com a necessidade da cultura. Quanto aos Nitossolos em áreas mais declivosas, além destas, há necessidade das práticas conservacionistas devido a maior suscetibilidade aos processos erosivos.
LATOSSOLO
Descrição:
Latossolo é o solo constituído de material mineral, possuem horizonte B, que se diz um horizonte uniforme em cor, textura e estrutura. O termo latossolo está inteiramente ligado à intemperização e lixiviação intensas. Se trata de um solo profundo, velho, bem drenado e de suave relevo, baixo teor de silte, baixo teor de materiais facilmente intemperizáveis, homogêneo, estrutura granular, sempre ácidos, nunca hidromórficos. Sua transição é gradual, clareando para os horizontes mais profundos.
Exemplo de latossolo.
Distribuição geográfica:
É a principal classe de solos no Brasil, ocupam aproximadamente 40% do território nacional distribuídos praticamente por todo país. No cerrado esse tipo de solo ocupa quase todas as áreas planas e suave-onduladas.
Potencial e limitações ao uso agrícola
Apresenta alto potencial para o uso agrícola isso porque possuem boas condições físicas e seus relevos mais suaves. São muito utilizados com produção de grãos: soja, milho, arroz entre outros. Suas limitações estão mais relacionadas à baixa fertilidade verificada na maioria dos latossolos e baixa retenção de umidade, quando de texturas mais grosseiras e em climas mais secos.
Uso e manejo
Para que o Latossolo seja manejado de forma correta, ele requer a adoção de correção de acidez, adubação e, dependendo do clima, a irrigação. São resistentes a processos erosivos, porém devido ao uso de mecanização tem ocasionado a compactação do solo o que o torna mais suscetíveis à erosão.
1. Latossolo Vermelho Distróferricos:
São solos derivados de rochas básicas, possuem altos teores em Fe2O3, MnO e, normalmente, TiO2, com forte atração magnética. São os antigos latossolos roxos. Possuem baixa densidade aparente, de 0,92 g a 1,15 g/cm3, e porosidade alta a muito alta, 60% a 69%, indicando boas condições físicas. Tem como característica a baixa fertilidade devido ao fato de serem solos distróficos, com baixa saturação por bases. São bem providos de micronutrientes. Possuem textura argilosa ou muito argilosa, isso porque são pobres em quartzo.
2. Latossolos Vermelhos Distróficos
Solos minerais com teores de Fe2O3 entre 8% e 18%, nos solos argilosos ou muito argilosos, e normalmente inferiores a 8% nos solos de textura média. Antigamente eram classificados como latossolos vermelho-escuros. São solos bem profundos, possuem textura argilosa, e são bem drenados. Possuem boas condições físicas, e isso favorece sua utilização com as mais diversas culturas climaticamente adaptadas à região que é cultivada. Esses solos, por serem ácidos e distróficos requerem correção de acidez e adubação.
3. Latossolos Vermelhos-amarelos
Solos com teores de Fe2O3 iguais ou inferiores a 11% e, normalmente, acima de 7%, quando os solos são argilosos ou muito argilosos e não-concrecionários. São profundos ou muito profundos, bem drenados, com textura argilosa. Esses Latossolos também possuem boas condições físicas que, favorecem a utilização com diversas culturas adaptadas ao clima da região.
Suas principais limitações são a acidez elevada e a fertilidade química baixa. Requerem um manejo adequado com correção da acidez, adubação fertilizante e controle de erosão especialmente nos solos de textura média, que são os mais pobres e suscetíveis à erosão. A deficiência de micronutrientes pode ocorrer sobretudo nos solos de textura média.
4. Latossolos Amarelos
Apresentam baixos teores de Fe2O3, em sua maioria, abaixo de 7%.
São solos bem drenados, profundos e muito profundos, com predominância de textura média, baixa relação textural e pouca diferenciação entre os horizontes. Uma de suas características mais marcantes é a coesão – quando secos, apresentam-se duros ou muito duros.
Suas principais limitações decorrem de forte acidez, alta saturação com alumínio extraível e baixa fertilidade química natural. São, portanto, solos muito pobres em nutrientes, isso exige um investimento bastante alto e o uso intensivo de adubação fertilizante.
ORGANOSSOLO
Exemplo de organossolo
Descrição:
Compreendem solos pouco evoluídos, de coloração preta resultante de acumulação de restos vegetais. São solos mal drenados e com muita matéria orgânica, Definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizontes de constituição orgânica (H ou O) de coloração preta, cinzenta muito escura ou brunada e, com grande proporção de resíduos vegetais em grau variado de decomposição, que podem se sobrepor ou estarem entremeados por horizontes ou camadas minerais de espessuras variáveis. São solos fortemente ácidos. E para manejo é necessário drenagem.
Podem apresentar horizonte sulfúrico, materiais sulfídricos, caráter sálico, propriedade sódica ou solódica, podendo estar recobertos por deposição pouco espessa (menor do que 40 cm de espessura) de uma camada de material mineral.
Organossolo Háplico Sáprico típico
Fonte: Acervo da Embrapa Solos - Perfil SiBCS, Itaguaí-RJ
Ambientes de ocorrência
São identificados em diversos climas, estando normalmente associados a ambientes mal a muito mal drenados, depressões e locais de surgentes, sob vegetação hidrófila ou higrófila, quer do tipo campestre ou florestal, ou a ambientes úmidos de altitudes elevadas (úmidas durante todo o ano), saturados com água por apenas poucos dias (menos de 30 dias consecutivos) durante o período chuvoso. Ocorrem normalmente em área de baixa várzea.
Potencial e limitações ao uso agrícola
Apresentam limitações ou mesmo restrições ao uso agrícola, associadas à presença de teores elevados de materiais sulfídricos, de sais e de enxofre responsáveis por toxidez à maioria das culturas. Os solos de média a alta saturação por bases (eutróficos) indicam fertilidade natural mais alta, o que aumenta o potencial de uso agrícola destes solos.
Com relação às características físicas, apresentam restrições causadas por drenagem deficientes relacionadas aos ambientes de ocorrência destas classes de solos. Também, em função da tendência à subsidência (abaixamento do nível da superfície do solo causada pela retração do material) típica destes solos, apresentam forte restrição à mecanização.
Manejo
Quando adotados uso e manejo adequados, estes podem ser lentamente modificados. Seu manejo requer cuidados quando drenados. Os solos orgânicos podem ter seu potencial de uso afetado por drenagem excessiva ou mal conduzida.
PLANOSSOLOS
Definição:
Esse tipo de solo pertencem ao horizonte B textural, ocorrem tipicamente em áreas de cotas baixas, planas a suave onduladas, característica esta que faz com que não existam empecilho à motomecanização agrícola, exceto quando as áreas com estes solos encontra-se encharcadas. É comum apresentar o processo de desargilização (perda de argila) fortemente na parte superficial e acumulação ou grande concentração de argila no horizonte superficial. Esse processo é responsável pela textura arenosa dos horizontes superficiais (A e E).
Geralmente, são pouco profundos, apresentando um horizonte superficial de cores claras, seguido por um horizonte B plânico, com uma textura média, adensado, pouco permeável, com cores de redução, devido a uma drenagem imperfeita responsável pela formação de lençol suspenso temporário.
Saprolito e de gnaisses e migmativos são os principais materiais originários, do Pré-Cambriano. Muitas vezes são influenciados por um grande cobertura de material pedimentar. Os latossolos normalmente são limitados pela falta de água em áreas semi-áridas, considerando também a saturação com sódio elevada em horizontes superficiais, sendo este um fator importante de restrição para a maioria das culturas. Da Devido a sua restrição de permeabilidade em subsuperfícies, que interfere na infiltração e no regime hídrico, apresenta evidencias no processo de redução, com ou sem a segregação de ferro, manifestando em atributos como a cor, podendo assim ocorrer uma mobilização e sorção do cátion Na+.
Paisagem de ocorrência do SN
Distribuição geográfica:
Os latossolos ocorrem preferencialmente onde as condições ambientais e do próprio solo favorecem vigência periódica anual de excesso de água, mesmo que de curta duração, como em regiões sujeitas a longa estiagem, como já dito anteriormente, em clima semiárido. Encontrados em clima úmido, estes solos são solos hidromórficos, como em várzeas, depressões e baixadas. Porém, em condições semiáridas, mesmo onde há um excesso de água por curto período, como em relevo suavemente ondulado, não chegam a ser hidromórficos.
Eles ocupam grandes extensões em áreas, como na zona do Agreste de Pernambuco e em áreas com um clima parecido aos estados de Ceará, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Essas áreas constituem em um total de 78.500 km² sendo 10,5% da região semiárida.
Potencialidade de limitações :
O arroz irrigado utiliza os hidromórficos devido ao ambiente de sua ocorrência, sendo relevos planos e levemente ondulado. Os latossolos apresentam valores de soma de bases e de saturação por bases elevados, além de grandes quantidades de minerais primários que são facilmente intemperizáveis, o que caracteriza com um grande fornecedor de nutrientes às plantas.
Devido a sua permeabilidade lenta, e a serem adensados pelo acúmulo de argila em sua superfície, há a presença de um horizonte endurecido ou cimentado, que é responsável pela formação do lençol d´água sobreposto, como já falado anteriormente, fazendo com que haja restrição á percolação de água, independente da posição do lençol freático, ocasionando retenção temporária de água. Existem também, limitações ao uso a textura superficial arenosa pelas implicações na retenção de umidade e na deficiência nutricional, além da presença de teores elevados de sódio que podem afetar o desenvolvimento da maioria das culturas.
CAMBISSOLOS
Solo Cambissolo
Definições e características:
São solos constituídos por material mineral com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial, exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura, ou horizonte A chernozêmico, quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta. Plintita e petroplintita, horizonte glei e horizonte vértico, se presentes, não satisfazem os requisitos para Plintossolos, Gleissolos e Vertissolos, respectivamente.
O Cambissolo é um solo pouco desenvolvido, com horizonte B incipiente. Uma das principais características dos Cambissolos é serem pouco profundos e, muitas vezes, cascalhentos. Estes são solos "jovens" que possuem minerais primários e altos teores de silte até mesmo nos horizontes superficiais (os latossolos, por exemplo, podem ter muita areia ou argila, mas nunca têm teores altos de silte). O alto teor de silte e apouca profundidade fazem com que estes solos tenham permeabilidade muito baixa. O maior problema, no entanto, é o risco de erosão. Devido à baixa permeabilidade, sulcos são facilmente formados nestes solos pela enxurrada, mesmo quando eles são usados com pastagens. Contudo, existem cambissolos muito férteis no Brasil (com exceção do cerrado).
Ambiente de ocorrência e utilização:
Os ambientes de ocorrência dos Cambissolos são principalmente em relevo suave ondulado/ondulado (morros testemunhos), com predominância de campo Cerrado). Quando derivados de sedimentos aluvionares e coluvionares, ocorrem em relevo plano e suave ondulado das várzeas dos rios.
Apresentam restrições ao uso agrícola, pois possuem elevada erodibilidade, forte risco de degradação, forte limitação à trafegabilidade, à qual é aumentada com a pedregosidade e afloramentos de rocha. São solos pobres em nutrientes e ácidos, apresentando elevados teores de alumínio trocável, condição difícil de ser corrigida pelas limitações de trafegabilidade. É comum a presença de solos apresentando horizonte Cr (saprolito) constituído por rocha parcialmente intemperizada a profundidades inferiores a 1,5m. Geralmente, tais saprolitos apresentam significativo estádio de intemperismo, sendo, portanto de consistência branda, não oferecendo limitações ao sistema radicular das plantas.
Processo de formação:
Pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo, alteração do material de origem expressa pela quase ausência da estrutura da rocha, ou da estratificação dos sedimentos, croma mais forte, matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila mais elevada que os horizontes subjacentes.
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CHERNOSSOLOS
perfil de um chernossolo.
Definições e características:
São solos minerais caracterizados e reconhecidos pelo horizonte A espesso e com grande concentração de matéria orgânica. Sua cor é predominantemente escura, devido ao alto teor de m.o. E também existe a presença de argila de alta atividade alta saturação de bases.
Caracterizam-se por apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta, maior que 50%. Até 1999 eram designados de Brunizens Avermelhados.
São moderadamente profundos a rasos, com distinta diferenciação entre os horizontes, normalmente com textura média nos horizontes superficiais, e argilosa, nos subsuperficiais. Apresentam permeabilidade moderada no horizonte superficial, e lenta, no horizonte Bt, sendo, portanto, muito suscetíveis a processos erosivos.
Ocorre sobre um horizonte B incipiente ou B textural, ou outro com caráter argilúvico;•.
• Pode ter um horizonte cálcico ou caráter carbonático, coincidindo com o horizonte A chernozêmico e/ou com horizonte C.
• Ausência de Al.
• A argila com alta atividade provoca rachaduras no solo.
• São característicos das zonas de pradarias e estepes.
• Clima árido e úmido.
• Pouco intemperizados.
• São considerados como os melhores do mundo para a agricultura, por causa da alta fertilidade natural e facilidade de cultivo.
• Enquadravam-se nasclasses Brunizens, Solos Brunos e Rendzinas.
• Chernossolo é uma denominação introduzida no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos em 1998.
Ambiente de ocorrência e utilização:
Ocorre em maior escala na Bahia. Possui, necessariamente, horizonte A chernozêmico (espesso, escuro, rico em matéria orgânica e com alta saturação por bases) e é um dos solos mais ricos do Brasil. Ocorre principalmente associado a rochas máficas.
Sua utilização baseia-se no uso em Culturas agrícolas de ciclo anual e perene (fruticultura), agricultura irrigada , pastagem, pecuária extensiva e preservação ambiental nas áreas de maior declividade.
Processo de formação:
Calcificação: transporte e acumulação de carbonatos de cálcio em algum horizonte do solo. Ocorre principalmente em alguns solos alcalinos (pH maior que 7,0). Este processo atua, por exemplo, na formação dos Chernossolos.
GLEISSOLOS
Definição
Os gleissolos compreendem uma ordem de solos que são caracterizados por serem mal ou muito mal drenados. Essa característica tem influência no excesso de umidade permanente ou temporário, que tem origem na presença muito próxima do lençol freático com a superfície por um determinado período do ano. São solos permanente ou temporariamente impregnados por água, com exceção daqueles que foram drenados artificialmente.
Sua definição no Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (EMBRAPA, 2006) é de solo hidromórfico, que é constituído por material mineral e tem a presença de um horizonte glei.
O horizonte glei tem formação em ambientes alagadiços, ou seja, em condições de extrema umidade por um período prolongado, o que faz com que a atividade microbiana reduza a taxa de oxigênio livre dissolvido no horizonte. Tal situação ambiental prejudica o desenvolvimento de plantas não adaptadas, que tem o seu processo fisiológico retardado ou inibido. Solos com presença do horizonte glei tem sérias limitações quanto ao uso e ocupação, o que diminui suas potencialidades.
Características
A espessura dos Gleissolos está normalmente entre 10 e 50 cm; tem baixa fertilidade natural; ele apresenta altos teores de carbono orgânico, alumínio, sódio e enxofre; é formado pelo processo de gleização; a coloração desse tipo de solo geralmente é acinzentada ou preta.
Os Gleissolos apresentam restrições ao uso agrícola, em razão da deficiência de oxigênio (causada pelo excesso de água). Devido ao hidromorfismo sazonal ou perene, os gleissolos estão sujeitos ao risco de inundação. Áreas com ocorrência desse tipo de solo são indicadas para a preservação ambiental (matas ciliares).
Ambientes de ocorrência
A ocupação dos gleissolos geralmente se dá em ambientes de várzeas úmidas; também há bastante ocorrência dessa ordem de solo em ambientes nos quais o relevo é plano, característica que permite acumular água ao longo de um período do ano ou durante todo ele.
Locais onde há presença de Gleissolos devem ter o mínimo de interferência humana (agricultura, pecuária, ocupação), dado que neles estão reunidos a maior parte das reservas hídricas. Esta ordem de solo é preferencialmente mantida como área de preservação.
Gleissolo Tiomórfico Húmico solódico. Fonte: Acervo da Embrapa Solos.Projeto Carbono/Casimiro de Abreu-RJ
Processo de formação
A formação dos Gleissolos se dá pela gleização. Esse processo de formação do solo é oriundo de ambientes em que há excesso de água e deficiência de oxigênio, ou seja, ambientes onde ocorre o hidromorfismo. A carência de oxigênio leva a uma decomposição lenta da matéria orgânica, que origina um ambiente que altera Fe para formas reduzidas (as quais são solúveis).
O processo de gleização acarreta na exposição de cores acinzentadas, azuladas ou esverdeadas, devido a redução e solubilização do ferro (que concede a coloração avermelhada aos solos), deixando assim que as cores dos minerais da argila sejam expostas, resultando na coloração neutra que pode ser observada em tal ordem de solo.
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