Síntese esquemática
Tese: Síntese esquemática. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bo12livar • 22/10/2014 • Tese • 2.986 Palavras (12 Páginas) • 237 Visualizações
EMARM (M.C.N.C ET AL )¹ - Ficha 1
Nome do(a) aluno(a): Raimundo Francisco da Silva RA: 1850105
Curso: História Módulo: V Pólo: Ananindeua
COELHO, Maria Célia Nunes Coelho et alii. Estratégias de modernização na Amazônia e a (re)estruturação de municípios: o caso da implantação de empresas minero-metalúrgicas e de energia elétrica. In: GONÇALVES, M. F.; BRANDÃO, C. A.; GALVÃO, A. C. (Orgs.). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: UNESP, 2003. pp. 657-694.
Síntese esquemática
1- As mudanças nas estratégias de desenvolvimento
- Fundamento teórico das ações do Estado Nacional brasileiro em relação àss estratégias de modernização implantados na Amazônia:
Pós-guerra: houve a consolidação da visão da necessidade de o Estado intervir diretamente para promover políticas de desenvolvimento, este foi o caminho adotado pelo Estado brasileiro em relação à Amazônia;
Golpe militar de 1964: A partir do golpe militar, as políticas de intervenção federal na região passaram a ser patrocinadas por um Estado marcadamente desenvolvimentista;
(Página de 659 a 659).
EMARM (M.C.N.C ET AL )2 - Ficha 2
Segunda metade da década de 1980: o processo de abertura política e o agravamento da crise econômico-financeira alteraram as bases sobre as quais se assentava a capacidade de intervenção federal na região. O Estado ainda ocupava papel de destaque nos discursos em relação ao desenvolvimento regional;
Anos 90: Houve uma mudança de foco. O mercado passou a ser ungido como ente principal capaz de viabilizar processos de desenvolvimento regional;
2 - A valorização do planejamento, do desenvolvimento e a criação da SPVEA
O contexto marcado pelo impulso do suposto da eficácia do planejamento do desenvolvimento, que poderia ser alcançado por meio de uma racionalização de aplicação de capitais, em especial sob a coordenação estatal, contribuiu para que se estabelecesse uma política de desenvolvimento para a Amazônia que entrou em vigor em 1953 – a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA);
1955: Foi estabelecido o primeiro Plano de Desenvolvimento da Amazônia, sob gerência da SPVEA, que indicava a necessidade de realização de diversas obras públicas, entre elas a Belém-Brasília.
(Página de 659 a 661).
EMARM (M.C.N.C ET AL )³ - Ficha 3
3 – Governos militares, interesses geopolíticos e estratégias de desenvolvimento.
A partir de uma doutrina de segurança nacional, o Estado estabeleceu um modelo de desenvolvimento amazônico, estabelecendo o papel promotor/indutor do crescimento econômico, promovendo a industrialização concentrada na Amazônia e induzindo à desestruturação/reestruturação espacial e alterações nas dinâmicas físico-sociais presentes nesta região;
O governo ampliou a política de incentivos fiscais na região e realizou significativos investimentos voltados ao levantamento de dados sobre as características físicas da região – Projeto Radam;
Superação do atraso e contradição: Governo Castelo Branco e a atração dos investimento do norte-americano Daniel Ludwig;
a) O Programa de Integração Nacional (PIN) e a construção da rodovia transamazônica
Em 1971 é lançado o Plano de Desenvolvimento da Amazônia, um desdobramento do Plano Nacional de Desenvolvimento, em que se reprisam algumas diretrizes do PIN no que se refere à necessidade de integração e complementaridade das economias da Amazônia e do Nordeste;
(Página de 661 a 662).
EMARM (M.C.N.C ET AL )4 - Ficha 4
O Plano tinha como estratégia promover o progresso de novas áreas e a ocupação de espaços vazios;
Construção da rodovia Transamazônica e a implantação de núcleos de colonização no seu traçado. Uma rodovia que impulsionou processos de reestruturação espacial, de mudanças demográficas e econômicas na Amazônia oriental brasileira;
A Amazônia passou de “região-problema” para “fronteira de recursos”.
b) O Polamazônia e a tentativa de direcionar os impactos da política de incentivos fiscais para áreas selecionadas
O governo federal, com o II PND, queria manter elevadas as taxas de crescimento econômico, que estava mostrando sinais de fadiga, dirigindo suas ações no sentido de dinamizar a produção e isso requeria financiamento;
São abandonadas as iniciativas de colonização dirigida. O governo fomentou projetos que implicassem o investimento de grandes quantidades de capitais e com desprezo às estruturas camponesas como força social capaz de dinamizar a economia regional, papel atribuído à grande empresa;
(Página de 662 a 663).
EMARM (M.C.N.C ET AL )5 - Ficha 5
Naquele contexto, o governo federal criou o Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais na Amazônia – Polamazônia, com o objetivo de implantar diversos pólos de desenvolvimento na Amazônia brasileira, com destaque para a produção mineral;
Concentração espacial de capitais: O governo federal pretendia direcionar os impactos da política de incentivos fiscais para áreas geográficas selecionadas, concentrando nelas suas ações de construção de infraestrutura, com a finalidade de proporcionar investimentos massivos e espacialmente concentrados.
c) PGC: A maior concentração espacial da política de incentivos fiscais e creditícios
Na década de 1970 ampliou-se as exportações de matérias-primas com ênfase no setor de bens minerais no contexto da crise internacional do petróleo, aumentando a relevância de projetos que envolviam a exploração de minérios de ferro e a cadeia produtiva do alumínio;
Neste contexto, o governo brasileiro e a CVRD decidiram implementar a exploração das minas de Carajás, dando início ao Projeto Ferro Carajás;
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